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Nova pesquisa valida vacina contra verminose em caprinos e ovinos.

Vacina Contra Verminose de Caprinos e Ovinos

Na pecuária, a verminose é um dos principais problemas sanitários enfrentados em rebanhos de caprinos e ovinos no Brasil. No entanto, pesquisadores da Embrapa Caprinos e Ovinos validaram uma vacina capaz de controlar esse problema, trazendo uma nova perspectiva para a saúde desses animais. A vacina, desenvolvida pelo Moredun Research Institute, da Escócia, apresentou eficácia entre 80% e 90% nos ovinos e entre 60% e 70% nos caprinos. Com essa descoberta, surge a necessidade de compreender a importância e as vantagens dessa vacina para a saúde dos animais, o impacto econômico e as perspectivas de comercialização. Neste artigo, exploraremos em detalhes a vacina contra a verminose de caprinos e ovinos, abordando sua eficácia, custos e perspectivas futuras, fornecendo uma visão aprofundada sobre esse avanço na pesquisa agropecuária.
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Eficácia e custos da vacina

O trabalho de validação da vacina contra o verme H. contortus foi feito, inicialmente, em escala experimental nos rebanhos da Embrapa Caprinos e Ovinos, em Sobral, Ceará. Depois, a equipe ampliou o experimento para rebanhos em outras propriedades do Nordeste, principalmente no estado da Bahia. Os resultados indicaram que a resposta dos animais à vacina varia entre as espécies e, na mesma espécie, muda de acordo com a raça. Os ovinos respondem melhor que os caprinos. E em algumas raças ovinas, como a Santa Inês, a eficácia da vacina é maior. O protocolo utilizado no semiárido foi de três doses de pré-imunização, com intervalo de 21 dias, e uma dose de reforço após seis semanas, em animais naturalmente infectados. A vacina requer algumas condições para funcionar bem. Ela precisa ser muito bem aplicada, armazenada em refrigeração e necessita de doses de reforço. O custo do medicamento hoje, sem considerar as taxas de importação, é de 50 centavos de dólar cada dose, o que equivale a preço de um vermífugo de alto custo no Brasil. A desvantagem com relação a outros métodos seria o custo, que acaba sendo mais elevado, mas é compensado quando se pensa na ausência de descarte da produção de leite e carne, que no caso das drogas é necessário.

Registro e comercialização da vacina

As vantagens da vacina já foram comprovadas; o próximo passo é a realização de estudos de maior duração e extensão em diferentes regiões, para fins de registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), órgão que autoriza sua comercialização, para iniciar o processo de importação e vendas.

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Benefícios da vacina contra verminose em caprinos e ovinos

A vacinação contra a verminose em caprinos e ovinos traz inúmeros benefícios, como a redução da carga parasitária, o aumento da resistência dos animais e a ausência de resíduos na carne ou no leite. Além disso, a vacina não gera resistência por parte do parasito, tornando-a ainda mais eficaz a longo prazo. Apesar do custo um pouco mais elevado, os benefícios financeiros e sanitários compensam o investimento inicial, fazendo com que a vacinação se torne uma alternativa promissora para o controle da verminose nesses rebanhos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

FAQs – Vacina contra verminose de caprinos e ovinos

1. Qual é a eficácia da vacina contra a verminose em caprinos e ovinos?

A vacina apresenta níveis de eficácia entre 80% e 90% nos ovinos, e entre 60% e 70% nos caprinos, no controle do verme hematófago H. contortus.

2. A vacina pode promover a erradicação do parasito?

Não, a vacina não é capaz de promover a erradicação do parasito, mas reduz significativamente a carga parasitária e o impacto da doença nos animais.

3. Qual é a vantagem da vacina em comparação com os vermífugos tradicionais?

A vacina não deixa resíduos na carne ou no leite, não requer período de carência e o verme não desenvolve resistência contra ela, ao contrário dos vermífugos tradicionais.

4. Qual é o protocolo de vacinação e o custo do medicamento?

O protocolo de vacinação inclui três doses de pré-imunização, com intervalo de 21 dias, e uma dose de reforço após seis semanas, com o custo de aproximadamente 50 centavos de dólar por dose.

5. Como será o processo de registro e comercialização da vacina?

O próximo passo é a realização de estudos de maior duração e extensão em diferentes regiões, para fins de registro no Ministério da Agricultura e Pecuária e autorização para comercialização.

Vacina contra verminose de caprinos e ovinos

Uma vacina capaz de controlar a verminose em caprinos e ovinos, principal problema sanitário desses rebanhos no Brasil, foi validada pela Embrapa Caprinos e Ovinos em animais da região Nordeste. Desenvolvida pelo Moredun Research Institute, da Escócia, a vacina apresenta eficácia entre 80% e 90% nos ovinos e entre 60% e 70% nos caprinos no controle do verme hematófago H. contortus. Saiba mais sobre a eficácia, protocolo de vacinação, custos e registro da vacina nesta seção.

Eficácia e custos da vacina

O trabalho de validação da vacina contra o verme H. contortus foi feito inicialmente em escala experimental nos rebanhos da Embrapa Caprinos e Ovinos e apresenta resultados promissores. O protocolo de vacinação inclui três doses de pré-imunização, com intervalo de 21 dias, e uma dose de reforço após seis semanas, com um custo acessível. Descubra mais sobre a eficácia e os custos da vacina neste artigo.

Registro e comercialização da vacina

As vantagens da vacina contra a verminose em caprinos e ovinos já foram comprovadas; o próximo passo é a realização de estudos de maior duração e extensão em diferentes regiões, para fins de registro no Ministério da Agricultura e Pecuária e autorização para comercialização. Conheça mais detalhes sobre o processo de registro e comercialização da vacina nesta seção exclusiva.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Uma vacina capaz de controlar a verminose em caprinos e ovinos, principal problema sanitário desses rebanhos no Brasil, foi validada pela Embrapa Caprinos e Ovinos em animais da região Nordeste por apresentar um nível de eficácia entre 80% e 90% nos ovinos, e entre 60% e 70% nos caprinos.

A vacina, desenvolvida por pesquisadores do Moredun Research Institute, da Escócia, é uma medida preventiva e não impede a infecção, mas aumenta a resposta do animal contra o verme hematófago H. contortus, que se alimenta de sangue.

Vacinação não deixa resíduos na carne ou no leite. Vacinação não deixa resíduos na carne ou no leite.
Vacinação não deixa resíduos na carne ou no leite. Foto: Igor Magalhães/Embrapa Caprinos e Ovinos

Vacina contra verminose de caprinos e ovinos

A vacina não é capaz de promover a erradicação do parasito, segundo Marcel Teixeira, médico veterinário e pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos (CE), responsável pelo trabalho de validação, mas é importante por reduzir a carga parasitária e o impacto da doença a um ponto em que os animais consigam produzir, sem perdas significativas ou mortalidade.

O verme H. contortus é um parasito que alimenta-se exclusivamente de sangue e provoca anemia e alta mortalidade, impactando economicamente os sistemas de produção. A forma mais comum de controlar o problema é com vermífugos, mas a utilização contínua e muitas vezes de forma incorreta, os vermes resistentes são selecionados a cada tratamento tornando cada vez menor a eficácia das drogas disponíveis.

om a vacina não há esse problema, pois o verme não desenvolve resistência contra ela. Outra vantagem é que a vacinação é uma medida limpa, não deixa resíduos na carne ou no leite, por isso não requer período de carência, ou seja, o produtor não precisa aguardar um tempo para abater o animal ou descartar o leite após a aplicação.

Verme H. contortus é o principal problema sanitário dos rebanhos caprinos e ovinos.Verme H. contortus é o principal problema sanitário dos rebanhos caprinos e ovinos.
Verme H. contortus é o principal problema sanitário dos rebanhos caprinos e ovinos. Foto: Maira Vergne/Embrapa Caprinos e Ovinos

Eficácia e custos da vacina

O trabalho de validação da vacina contra o verme H. contortus foi feito, inicialmente, em escala experimental nos rebanhos da Embrapa Caprinos e Ovinos, em Sobral, Ceará. Depois, a equipe ampliou o experimento para rebanhos em outras propriedades do Nordeste, principalmente no estado da Bahia.

Os resultados indicaram que a resposta dos animais à vacina varia entre as espécies e, na mesma espécie, muda de acordo com a raça. Os ovinos respondem melhor que os caprinos. E em algumas raças ovinas, como a Santa Inês, a eficácia da vacina é maior. O protocolo utilizado no semiárido foi de três doses de pré-imunização, com intervalo de 21 dias, e uma dose de reforço após seis semanas, em animais naturalmente infectados.

A vacina requer algumas condições para funcionar bem. Ela precisa ser muito bem aplicada, armazenada em refrigeração e necessita de doses de reforço. O custo do medicamento hoje, sem considerar as taxas de importação, é de 50 centavos de dólar cada dose, o que equivale a preço de um vermífugo de alto custo no Brasil.

A desvantagem com relação a outros métodos seria o custo, que acaba sendo mais elevado, mas é compensado quando se pensa na ausência de descarte da produção de leite e carne, que no caso das drogas é necessário.

Registro e comercialização da vacina

As vantagens da vacina já foram comprovadas; o próximo passo é a realização de estudos de maior duração e extensão em diferentes regiões, para fins de registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), órgão que autoriza sua comercialização, para iniciar o processo de importação e vendas.

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