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Mulheres que buscam conhecimento trazem resultados extraordinários para às propriedades rurais

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#souagro | Nesse mês da mulher, nós as escolhemos para publicar uma série especial, afinal o público feminino tem ganhado cada vez mais espaço no meio. Um exemplo disso está dentro do Sindicato Rural de Cascavel, onde existe uma Comissão Feminina que é um exemplo para o Paraná e para o Brasil, tanto na organização quanto na participação das mulheres.

E é dentro desse grupo que eles buscam se aprimorar por meio dos cursos do Senar, para trazer ainda mais conhecimento para dentro das propriedades. As histórias dessas mulheres serviram de exemplo para caravanas de todo o estado durante o Show Rural 2023 e agora serão apresentadas como incentivo para todo o público feminino que está ou pretende ingressar no agronegócio.

Faz parte desse grupo Sisse Fornari, casada com Celso Fornari há 45 anos e tem três filhos e seis netos. Hoje ela consegue ajudar em muitas questões importantes da propriedade, mas nem sempre foi assim.

“Foi difícil porque me casei com 17, 18 anos. Então cheguei na fazenda do meu sogro e tios. Eram muitos empregados e dentro de casa eu tinha que cozinhar, lavar, passar tudo que se pode imaginar de uma dona de casa. Não havia luz, nem gás, nada. 45 anos atrás, a vida era muito mais dolorosa do que é hoje. Eu era só dona de casa, em Santa Tereza, onde eu morava. Depois que a gente veio pra cá também, quando a gente tinha os sócios aqui. Depois que fomos fazer compras e ficamos sozinhos aqui, aí meu marido falou: bom, agora essa parte é sua. Eu cuido das finanças, mas ajudo no que você precisar”, disse.

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E foi com quase 60 anos que Sisse decidiu buscar mais conhecimento, sabia que precisava enfrentar novos desafios para melhorar os resultados na propriedade e por isso se juntou ao grupo de mulheres de Sindicato Rural de Cascavel.

“Eu era uma pessoa diferente depois que comecei lá. No setor de informática, com a atual mulher fiz alguns cursos, eu era muito tímida, hoje ainda sou uma pessoa tímida, né? Antes eu era muito mais. No meu desenvolvimento, no meu eu, ajudou muito lá com as mulheres. Agora não tenho tanta vergonha de ir a um banco. 11 anos atrás, eu não conseguia nem assinar em um banco. Eu estava tremendo e nervoso. Agora estou mais tranquilo aqui com as pessoas também, sei lidar com elas. Então eu gosto de estar lá com eles. Se pudesse, iria a todas as reuniões de lá com eles”, detalha.

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Sisse tem orgulho de fazer parte do agro e saber que o que é produzido na propriedade chega ao mundo todo.

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“Temos orgulho e pensamos assim: para onde vai o nosso frango, quem sabe para a Europa, para os Estados Unidos. A gente pensa: quem está comendo nossa galinha, quem está comendo o milho? soja ou óleo? Quem está usando nosso óleo? Isso é muito bom. Eu acho que isso é muito bom. Eu realmente amo o que faço. Com toda a minha família reunida, minha família, sempre em primeiro lugar”, finaliza Sisse.

(Débora Damasceno/Sou Agro)



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