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Morre Eliana Rezende Ferreira, primeira mulher no corpo técnico da ABCZ

Quem foi Eliana Rezende Ferreira

Eliana Rezende Ferreira foi uma referência na pecuária zebuína. Ela marcou presença no corpo técnico da ABCZ e abriu espaço para mulheres nessa área. Por décadas, ajudou a impulsionar práticas técnicas que fortalecem a produção e a melhoria genética do gado zebu.

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Formada em ciência agropecuária, ela combinou conhecimento técnico com liderança prática. Seu trabalho na ABCZ envolveu avaliação de animais, acompanhamento de programas de melhoria genética e orientação de produtores em campo. Mesmo diante de desafios, manteve o foco na qualidade, na ética e no avanço da pecuária brasileira.

Entre as contribuições, está a participação no PMGZ, o Programa de Melhoramento Genético do Zebu. O PMGZ orienta a seleção de reprodutores com foco em ganho de produtividade e adaptação ao clima brasileiro. A presença de mulheres em cargos técnicos fortaleceu a credibilidade e inspirou novas gerações.

O legado de Eliana vai além de números. Ela mostrou que competência técnica e inclusão caminham juntas. Hoje, produtores relatam que ter uma equipe técnica diversa melhora a tomada de decisão, reduz erros e impulsiona resultados na propriedade.

Para quem está aqui hoje, a lição é simples: valorize o conhecimento em campo, busque parcerias com entidades de referência e fique atento a programas de melhoria genética que sustentam a lucratividade a longo prazo. A história de Eliana mostra que cada passo técnico bem dado soma na melhoria de todo o sistema.

Legado no dia a dia no campo se traduz em boas práticas de manejo, registro de dados e uso de listas de verificação. A liderança feminina na equipe técnica fortalece a confiança e ajuda a manter o gado saudável e produtivo.

Essa visão continua sendo referência para pecuaristas que buscam eficiência e equidade no campo, mostrando que o cuidado técnico e a diversidade constroem resultados reais.

Trajetória na ABCZ e o PMGZ

ABCZ é a casa do zebu no Brasil e orienta a identidade, o registro e o aperfeiçoamento genético das raças zebuínas.

Entre as iniciativas, o PMGZ (Programa de Melhoramento Genético do Zebu) se destaca. Ele orienta a seleção de reprodutores visando ganho de produtividade, adaptação ao clima e qualidade de carne e leite.

Essa trajetória não é apenas de números. Ela transforma a prática diária do produtor, conectando dados de campo com estratégias de manejo e seleção genética. A cada ciclo, mais eficiência aparece no gado e nas contas da fazenda.

O que mudou para o produtor com ABCZ e PMGZ

Antes, as decisões eram baseadas em observação e experiências locais. Hoje, os produtores contam com dados de desempenho e com avaliações padronizadas, o que facilita escolhas mais precisas.

Essa mudança reduz incertezas, aumenta a previsibilidade de resultados e fortalece a lucratividade a longo prazo. Além disso, a participação em programas reconhecidos aumenta a credibilidade da fazenda no mercado.

Trajetória prática de uma fazenda que adotou o PMGZ

Vamos acompanhar um fluxo simples e comum. A fazenda inicia o contato com a ABCZ e se cadastrando no PMGZ. Em seguida, registra o núcleo de reprodutores, acompanha o desempenho de progênie e usa os dados para compor uma linha de criação mais produtiva.

Com o tempo, a equipe passa a coletar dados de ganho de peso, produtividade leiteira e adaptabilidade ao clima. Esses indicadores alimentam o ranking de reprodutores dentro do PMGZ, orientando a escolha de touros e matrizes para a próxima geração.

Como participar do PMGZ na prática

  1. Ingressar na ABCZ e solicitar a integração ao PMGZ.
  2. Cadastro do rebanho e identificação individual dos animais.
  3. Coleta regular de dados de desempenho e ganhadores de peso.
  4. Avaliação de progênie e seleção de reprodutores com base no ranking.
  5. Monitoramento contínuo dos resultados e ajuste de manejo conforme necessário.

Benefícios práticos no campo

  • Aumento de ganho genético por geração, com menor necessidade de adições externas.
  • Melhor adaptação a condições climáticas locais, reduzindo perdas.
  • Rastreamento de dados que facilita decisões de manejo e de venda.
  • Maior confiabilidade na qualidade de carne e leite produzidos.
  • Valor agregado à fazenda por meio de certificações e credibilidade de mercado.

Em resumo, a trajetória pela ABCZ e pelo PMGZ transforma teoria em prática. Ao alinhar registro, desempenho e genética, a fazenda constrói resultados consistentes e sustentáveis ao longo do tempo.

Legado e impacto para a inclusão feminina

Legado e inclusão feminina na ABCZ e no PMGZ não é apenas uma ideia. É uma prática que mudou a forma como a pecuária é conduzida, desde o manejo diário até a gestão de genética.

A presença de mulheres nesses espaços trouxe uma nova lente para o campo. Elas combinam conhecimento técnico, gestão de dados e sensibilidade ao bem-estar animal. Com isso, a fazenda ganha profundidade na tomada de decisão e mais foco na qualidade de resultados ao longo do tempo.

Esse legado se reflete em mudanças concretas no dia a dia. Fizemos mais perguntas, reparamos em detalhes e registramos informações que antes ficavam na prática do amadorismo. Hoje, a equipe técnica mais diversa tende a identificar problemas antes que eles surjam, reduzindo perdas e aumentando a previsibilidade dos ganhos.

Nenhum progresso ocorre sozinho. A inclusão feminina aumenta a credibilidade junto a compradores, financiadores e entidades de certificação. A diversidade demonstra responsabilidade social e profissional, o que também abre portas para parcerias, treinamentos e oportunidades de crescimento para toda a equipe.

Benefícios práticos da inclusão feminina

  • Tomada de decisão mais rica, com várias perspectivas na hora de escolher touros, dietas e cronogramas de manejo.
  • Melhor registro de dados: equipes diversas tendem a manter planos e dados mais completos, facilitando o ajuste de estratégias.
  • Inovação em manejo: ideias novas de alimentação, sanidade e reprodução aparecem quando diferentes experiências se encontram.
  • Credibilidade de mercado: fazendas com equipes diversas costumam conquistar certificações e contratos que valorizam diversidade.
  • Desenvolvimento de pessoas: oportunidades de liderança atraem talentos locais e fortalecem a cultura da propriedade.

Desafios ainda presentes

  • Barreiras culturais que podem limitar o acesso a cargos de liderança ou participação plena em comitês técnicos.
  • Necessidade de mentoria e redes de apoio para quem está começando na gestão de fazenda.
  • Equilíbrio entre trabalho, família e atividades no campo, que exige políticas de suporte e flexibilidade.
  • Reconhecimento salarial e de carreira, para evitar que a inclusão seja apenas simbólica.

Como fortalecer esse legado na prática

  1. Promova mentoria entre mulheres experientes e novas interessadas em funções técnicas e de gestão.
  2. Ofereça treinamentos regulares em genética, manejo, sanidade e uso de dados simples.
  3. Estimule redes de apoio com associações locais, universidades e programas de extensão rural.
  4. Crie políticas internas de equidade, com metas claras e avaliação de desempenho inclusiva.
  5. Meça impactos com indicadores simples, como ganho de peso por animal, produtividade e retenção de talentos.

Ao investir na inclusão, a fazenda não só eleva seus resultados, como também planta um legado duradouro de competência, ética e oportunidades para a próxima geração de produtores.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.