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Minerva registra lucro de R$120 milhões no 3º tri impulsionado por exportações

Contexto financeiro do 3º trimestre da Minerva

O contexto financeiro do 3º trimestre da Minerva Foods mostra resultados sólidos, impulsionados pela forte demanda externa. O EBITDA atingiu R$ 1,4 bilhão e a receita foi recorde, refletindo melhoria de mix, maior volume e eficiência operacional.

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As exportações fortes ajudaram a ampliar o mix de vendas para itens de maior margem e a aumentar o volume externo. Esses ganhos contribuíram para margens mais estáveis, mesmo diante de custos variáveis e variações do câmbio.

Esse desempenho sinaliza uma demanda externa firme para o setor de proteína, trazendo liquidez para o pecuarista. A percepção no campo é que o peso das exportações se traduz em preços mais robustos para o gado e em ciclos de reposição mais ágeis.

  • Exportações em alta fortalecem a receita e a liquidez.
  • Mix de produtos mais lucrativos eleva margens.
  • Volume de exportação aumenta a competição por animais no campo.
  • Gestão de custos e eficiência refletem no resultado.

Em resumo, o terceiro trimestre pinta um cenário favorable para a cadeia de carne bovina, com demanda externa consistente e oportunidades para produtores ajustarem seus planejamentos de venda e manejo de rebanho.

Desempenho de EBITDA e receita

O EBITDA do trimestre mostra como gestão de custos, vendas e exportação caminham juntos. A receita atingiu recorde, puxada pela demanda externa e pelo mix de produtos. O EBITDA de 1,4 bilhão sinaliza eficiência que ajuda a cobrir custos.

Principais motores do EBITDA

Exportações fortes ampliam o alcance e a receita por tonelada exportada, aumentando liquidez. O câmbio pode favorecer ou prejudicar o lucro quando varia com o tempo. Um mix de produtos com maior margem eleva o EBITDA, mesmo com volume estável. Eficiência operacional, menos perdas e melhor aproveitamento de cada animal também pesam.

  • Exportações fortes ampliam receita e liquidez.
  • O câmbio pode favorecer ou prejudicar o lucro.
  • Um mix de produtos com maior margem eleva o EBITDA.
  • Eficiência operacional reduz perdas e melhora aproveitamento.

Como interpretar para sua fazenda

Primeiro, acompanhe os custos fixos e variáveis para manter margens. Use dados simples, como custo por arroba, para planejar o aproveitamento de cada animal. Em tempo de alta exportação, priorize gados com bom peso e boa conformação. Considere estratégias de reposição que reduzam ciclos de inatividade.

Esses passos ajudam a manter liquidez e a planejar melhor a próxima safra.

Papel das exportações no resultado

As exportações moldam o resultado do seu negócio desde já. Quando a demanda externa está firme, o preço da carcaça tende a subir, aumentando a receita por animal.

Além disso, o mix de produtos para exportação costuma ser mais lucrativo. Itens com maior margem elevam o EBITDA e ajudam a manter a fazenda saudável financeiramente, mesmo com custos variáveis presentes.

O volume exportado também gera liquidez. Mais dinheiro entrando facilita pagar insumos, investir na reposição e manter a operação estável durante o ano.

O câmbio é um fator crítico. Um real mais fraco pode favorecer as exportações, mas aumenta o custo de insumos importados. A gente precisa acompanhar essa variação para não surtar no fechamento de contas.

Por fim, as exportações trazem oportunidades e riscos. A depender de geopolítica, fretes ou tarifas, a demanda externa pode oscilar. Diversificar destinos reduz dependência de um único mercado e aumenta a resiliência do seu plantel.

Como aproveitar as exportações no dia a dia da fazenda

  1. Avalie o peso e a conformação da carcaça para atender aos padrões de exportação.
  2. Planeje a reposição de animais na janela de demanda externa mais favorável.
  3. Fortaleça parcerias estáveis com frigoríficos e exportadores para acordos de venda.
  4. Controle custos por arroba para preservar margens, mesmo com variações de demanda.
  5. Diversifique mercados para reduzir a dependência de um único destino.
  6. Considere proteção cambial simples quando houver foco prolongado em exportação.

Na prática, mantenha dados simples de custo por arroba, compare preços de exportação periodicamente e alinhe o manejo de rebanho às janelas de demanda internacional. Assim, exportações deixam de ser uma incerteza e passam a impulsionar a rentabilidade.

Integração de ativos da MBRF e impacto no mix de vendas

A integração de ativos da MBRF está redesenhando o mix de vendas da empresa e, com isso, afeta diretamente o dia a dia da fazenda. Novas plantas, armazéns e contratos logísticos permitem atender mais mercados com mais eficiência e flexibilidade.

Isso amplia a variedade de produtos oferecidos, incluindo cortes voltados para exportação de maior margem, itens padronizados para o varejo nacional e produtos com demanda regional específica. A consequência prática é uma demanda mais previsível e preços mais estáveis ao longo do ano, desde que a gente alinhe o manejo ao novo fluxo de compras.

Do lado financeiro, o mix de itens de maior valor agregado tende a elevar a margem por animal. A melhoria da logística reduz custos de reposição e transporte, o que também ajuda a manter a rentabilidade mesmo em períodos de volatilidade. Em resumo, a integração cria oportunidades, mas exige ajuste fino do manejo da fazenda.

Impactos práticos no dia a dia da fazenda

  • Acompanhe o peso-alvo e a conformação exigidos pelas plantas para cada lote.
  • Ajuste o manejo de alimentação para atingir metas de ganho de peso no tempo certo.
  • Guarde registros simples de ganho diário de peso e saúde para facilitar decisões de reposição.
  • Priorize reposições que se encaixem nas janelas de demanda das plantas da MBFR e parceiros.
  • Negocie contratos com referências estáveis para reduzir a volatilidade de receita.

Estratégias práticas para aproveitar a integração

  1. Defina metas de peso e conformação por lote, alinhadas aos requisitos das plantas.
  2. Crie um cronograma de alimentação que maximize o ganho de peso sem aumentar custos.
  3. Comunique-se regularmente com o representante da MBFR para ajustar o mix de compra.
  4. Monitore custos por arroba e compare com as margens esperadas do novo mix.
  5. Invista em rastreabilidade simples para atender aos padrões exigidos pelas plantas.

Com esse alinhamento entre ativos da MBFR e manejo no campo, a fazenda ganha previsibilidade, margens mais estáveis e mais oportunidades de venda ao longo do ano.

Volume de vendas e mercados externos

O volume de vendas e os mercados externos definem a rentabilidade da fazenda. Quando a demanda internacional está forte, você vende mais e recebe melhores preços.

Para aumentar o volume, é preciso manter fornecimento estável, qualidade consistente e prazos confiáveis. Planeje os lotes para atingir peso e conformação ideais. Busque acordos com compradores internacionais e com o varejo que paguem preços justos.

Vamos aos principais fatores que influenciam o volume e como agir diariamente para melhorar cada um deles.

Principais fatores que afetam o volume

Demanda externa constante eleva o volume vendido. Logística eficiente reduz custos e evita atrasos na entrega. O câmbio impacta lucro e preços recebidos. A qualidade e a padronização do produto mantêm compradores fiéis e evitam rejeições.

Ter uma oferta variada para exportação também ajuda. Além disso, contratos claros com prazos e volumes garantem previsibilidade para o produtor.

  • Diversifique destinos para reduzir dependência de um único mercado.
  • Garanta consistência de peso e conformação nos lotes.
  • Fortaleça parcerias com frigoríficos e exportadores confiáveis.
  • Invista em rastreabilidade simples para atender exigências de exportação.
  • Monitore custos por arroba e compare com as margens desejadas.

Estratégias práticas para ampliar o volume

  1. Defina metas de peso por lote alinhadas aos requisitos dos compradores.
  2. Crie um cronograma de reposição que aproveite janelas de demanda internas e externas.
  3. Consolide contratos com cláusulas de preço e volume para reduzir volatilidade.
  4. Optimise a logística de coleta, transporte e armazenagem para ganho de eficiência.
  5. Fortaleça a reputação do produto com padrões de qualidade estáveis.

Na prática, o volume de vendas cresce quando você antecipa a demanda, mantém a entrega confiável e gerencia o câmbio com prudência. O resultado é uma carteira de clientes mais estável e faturamento mais previsível.

Receita líquida e participação de exportações

Receita líquida é o que sobra da venda. Ela vem depois de pagar insumos, frete, impostos e comissões.

Quando a participação de exportação aumenta, a receita muda. Isso acontece por causa dos preços, volumes e do câmbio.

Para entender, pense assim: mais exportação pode elevar a receita por unidade. Isso ocorre se o preço externo for bom.

Além disso, a participação de exportação influência a margem. Produtos de maior valor agregado costumam ter demanda no exterior.

Custos de frete e variação cambial podem cortar a margem se não houver planejamento.

Para melhorar a receita líquida e a participação de exportações, siga estas ações.

Principais fatores que afetam a receita

Demanda externa constante eleva o volume vendido. Logística eficiente reduz custos e evita atrasos. O câmbio impacta lucro e preços recebidos. A qualidade e a padronização do produto mantêm compradores fiéis e evitam rejeições.

  • Diversifique destinos de exportação para reduzir a dependência de um único mercado.
  • Garanta consistência de peso e conformação dos animais para exportação.
  • Melhore a gestão de custos por arroba para preservar margens.
  • Fortaleça parcerias com frigoríficos e exportadores confiáveis.
  • Implemente rastreabilidade simples para atender exigências de exportação.

Estratégias práticas para ampliar a participação de exportações

  1. Defina metas de peso por lote alinhadas aos requisitos dos compradores.
  2. Crie um cronograma de reposição que aproveite janelas de demanda internas e externas.
  3. Consolide contratos com cláusulas de preço e volume para reduzir volatilidade.
  4. Otimize a logística de coleta, transporte e armazenagem para ganho de eficiência.
  5. Fortaleça a reputação do produto com padrões de qualidade estáveis.

Com essas ações, a receita líquida aumenta e a participação de exportações vira vantagem para a fazenda. É a soma de produção estável, logística eficiente e preços externos favoráveis.

Palavras do CEO e perspectivas para o fechamento do ano

As palavras do CEO guiam o fechamento do ano com metas claras. Ele foca disciplina financeira, eficiência operacional e reposição bem planejada. Esses pilares ajudam a manter margens estáveis e liquidez até o fim do ano.

O cenário externo ainda traz volatilidade. Demanda por carne e câmbio afetam preços e custos. A gente precisa monitorar tendências para planejar cada decisão. Variações cambiais podem inflacionar custos de insumos e desequilibrar margens.

Cenário macro e impactos no negócio

O cenário externo ancora os movimentos do setor. Demanda internacional está estável, mas preços podem oscilar. O câmbio segue influenciando o custo de insumos e a rentabilidade por arroba.

Planos do CEO para o Q4

O CEO traça ações práticas para o último trimestre. O foco é reposição de animais com boa conformação e controle de custos.

Ele também recomenda reforçar contratos com compradores estáveis e manter rastreabilidade simples.

Essa combinação ajuda a manter receita, margem e caixa no caminho certo.

Com esse alinhamento, o fechamento do ano fica mais estável e o planejamento do próximo ciclo fica mais claro.

Análise de riscos e oportunidades no cenário global

O cenário global afeta diretamente o bolso da fazenda. Demanda por proteína, câmbio e frete mudam preços e prazos.

Quem planeja com dados simples consegue reagir rápido e manter a rentabilidade.

Vamos explorar riscos, oportunidades e como transformar incerteza em vantagem prática.

Principais riscos globais

Risco cambial e variações de preços internacionais podem reduzir ganhos. Demanda volátil fragiliza o planejamento. Tarifas, barreiras comerciais e sanções criam incerteza. Interrupções logísticas e clima extremo elevam custos. Esses fatores afetam o preço recebido, o custo de insumos e os prazos de entrega.

  • Diversifique destinos para reduzir a dependência de um único mercado.
  • Monitore o câmbio e utilize proteção cambial simples quando fizer sentido.
  • Fortaleça a relação com compradores estáveis para reduzir volatilidade.
  • Acompanhe mudanças em frete e regras sanitárias que impactam a exportação.
  • Prepare-se para eventos climáticos que interrompam supply chains.

Oportunidades estratégicas

Mesmo com riscos, há caminhos para crescer. Aumentar a diversificação de mercados pode abrir novas janelas de demanda. Parcerias fortes com frigoríficos, tradings e varejo ajudam a assegurar contratos mais estáveis. Investir em qualidade padronizada eleva preço recebido no exterior e reduz rejeições. A adoção de tecnologia simples de rastreabilidade facilita a conformidade com regras internacionais.

  • Explore mercados com demanda crescente e bom alinhamento com seu produto.
  • Negocie cláusulas de preço e volume para reduzir surpresas.
  • Implemente rastreabilidade básica para atender exportadores.
  • Use dados de campo para justificar qualidade e consistência do lote.
  • Adote práticas de sustentabilidade que atraem compradores globais.

Como monitorar e reagir no dia a dia

Crie cenários simples para o próximo ano, com diferentes padrões de demanda e câmbio. Atualize-os mensalmente para não ficar para trás. Mantenha registros claros de custos por arroba e margem esperada. Negocie contratos com prazos e volumes previsíveis com seus compradores.

Converse com o seu time de logística e com financiadores para alinhar fluxo de caixa. Esteja pronto para ajustar o rebanho, a alimentação e as estratégias de reposição conforme as mudanças globais.

Com esse mindset, a fazenda transforma riscos em oportunidades reais e mantém a operação resiliente para o futuro.

O que esperar para 2026 no setor de proteína

Para 2026, o setor de proteína deve manter impulso com demanda estável. A ração cara e a volatilidade de preços vão testar as margens. Quem investir em eficiência e qualidade terá lucro mais estável.

O cenário externo continua influenciando o setor de proteína. Mercados emergentes demandam mais carne, o que sustenta preços. Trocas cambiais e frete continuam afetando ganhos e custos. É preciso monitorar tendências e ajustar planos com rapidez.

Oportunidades para produtores

Diversificar mercados é uma grande oportunidade. Produtos de maior valor agregado atraem compradores estáveis. Tecnologias simples de rastreabilidade reduzem rejeições e facilitam exportação.

  • Diversificação de destinos para reduzir risco.
  • Consolidação de contratos com preço e volume.
  • Melhoria de qualidade e padronização para exportação.
  • Rastreamento simples para cumprir regras internacionais.
  • Adoção de práticas de bem-estar animal que atraem mercados exigentes.

Estratégias práticas para 2026

  1. Defina metas de peso por lote alinhadas aos compradores.
  2. Crie um calendário de reposição conforme janelas de demanda.
  3. Negocie contratos com cláusulas de preço e volume para reduzir volatilidade.
  4. Otimize logística de coleta, transporte e armazenagem para ganho de eficiência.
  5. Invista em rastreabilidade simples para exportação.

Com planejamento e adaptação, 2026 pode ser mais rentável e estável para a proteína.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.