O sucesso da safra de milho em Sergipe
As primeiras espigas das lavouras do perímetros irrigados de Sergipe começaram a ser colhidas esta semana e há ainda muita produção, em vários estágios de maturação, para abastecer o mercado sergipano durante os festejos juninos. A Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) informa que este ano Sergipe terá a maior safra registrada nos últimos 12 anos, somente no mês de junho. Com uma estimativa de produção média de 5,7 milhões de espigas de milho, resultando em uma colheita prevista de 1.914 toneladas. Comparado a 2023, quando foram colhidas 1.311 toneladas, a safra deste ano deve registrar 603 toneladas a mais que no ano passado, o que representa um aumento de 46% na produção.
O milho verde é ingrediente base para diversas comidas típicas juninas em Sergipe, sendo um dos protagonistas da época. Diante dos números, haverá fartura de bolos, canjicas, pamonha, milho cozido e assado para abastecer famílias e eventos do mês de junho. Além de movimentar a cadeia econômica e gerar renda para os produtores do estado.
Eduardo Santana Barbosa produz milho verde há cinco anos e é um dos beneficiários da irrigação. Ele ressaltou que a orientação e suporte oferecidos pelo Governo do Estado têm sido cruciais para a qualidade e produtividade da lavoura. “Aqui a gente recebe assistência da Coderse [Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe] quanto à adubação, solo, melhor tipo de semente e irrigação. Eu nunca paro de plantar milho, de inverno a verão, porque tenho irrigação”, destacou.
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Desenvolvimento
O aumento da produção de milho verde nos perímetros irrigados de Sergipe é resultado de uma série de fatores que contribuem para o desenvolvimento sustentável da agricultura local. Um dos principais aspectos que impulsionam essa produção é a assistência técnica oferecida pelo Governo do Estado, por meio da Coderse, aos produtores locais. Essa orientação inclui análises de solo, correção de problemas, indicação das melhores sementes e práticas de irrigação adequadas.
Suporte Técnico
O suporte técnico oferecido aos agricultores permite um melhor manejo das lavouras, garantindo maior produtividade e qualidade dos produtos. Os produtores Eduardo Santana Barbosa e Nielson de Oliveira Miranda destacam a importância desse apoio para o sucesso de suas plantações de milho verde. A orientação especializada permite o cultivo durante todo o ano, o que garante o abastecimento constante do mercado local e regional.
Impacto Econômico e Social
A produção de milho verde não apenas abastece as famílias e eventos durante os festejos juninos, mas também movimenta a cadeia econômica local, gerando renda para os agricultores e promovendo o desenvolvimento sustentável da região. O milho excedente é utilizado na alimentação animal, contribuindo para a nutrição dos rebanhos e promovendo a sustentabilidade nas propriedades rurais.
Perímetros Irrigados em Sergipe
Além dos benefícios econômicos e sociais, a produção de milho nos perímetros irrigados de Sergipe também contribui para o abastecimento de diversas regiões do estado. Os diferentes perímetros, como o Piauí, Jabiberi, Jacarecica I e II, e Poção da Ribeira, garantem a oferta de milho verde de qualidade para a população local e para a Ceasa de Aracaju, promovendo a segurança alimentar e o comércio regional.
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Conclusão
Diante da perspectiva de uma safra recorde de milho verde em Sergipe, é possível vislumbrar um cenário positivo para a produção local e para abastecimento do mercado durante os festejos juninos. A atuação do Governo do Estado, por meio da Seagri e da Coderse, tem sido fundamental para o apoio técnico e incentivo aos produtores, resultando em uma melhoria significativa na qualidade e produtividade das lavouras.
A assistência técnica prestada aos agricultores, aliada à irrigação dos perímetros, tem proporcionado condições ideais para o cultivo do milho ao longo do ano, garantindo um abastecimento constante e a geração de renda para os produtores. Além disso, a utilização de práticas sustentáveis, como a produção de silagem a partir das partes não comercializáveis do milho, demonstra um aproveitamento inteligente dos recursos disponíveis.
Com uma abordagem focada no desenvolvimento e na sustentabilidade, os resultados positivos observados na safra deste ano refletem o potencial da agricultura local e a importância do apoio governamental para o fortalecimento do setor. Com a perspectiva de ampliação das áreas cultivadas e da adoção de tecnologias inovadoras, a produção de milho verde em Sergipe tende a continuar crescendo, contribuindo para a economia da região e abastecendo os consumidores com alimentos de qualidade.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Análise da safra de milho nos perímetros irrigados de Sergipe
Introdução
A safra de milho nos perímetros irrigados de Sergipe está em destaque neste ano, com uma expectativa de produção recorde. As primeiras espigas começaram a ser colhidas, e a previsão é de uma colheita abundante para abastecer o mercado local durante os festejos juninos. Neste artigo, vamos analisar o cenário da produção de milho verde em Sergipe e como o suporte do Governo do Estado tem contribuído para o sucesso dos agricultores.
FAQs
1. Qual a estimativa de produção de milho verde nos perímetros irrigados de Sergipe este ano?
Este ano, a estimativa é de uma produção média de 5,7 milhões de espigas de milho, resultando em 1.914 toneladas colhidas.
2. Como a irrigação tem impactado na produtividade dos agricultores de milho em Sergipe?
A irrigação tem possibilitado o cultivo de milho durante todo o ano nos perímetros irrigados, permitindo aos agricultores planejar suas colheitas para atender à demanda do mercado.
3. Qual a importância do milho verde na culinária junina em Sergipe?
O milho verde é um ingrediente fundamental em diversas comidas típicas juninas em Sergipe, como bolos, canjicas, pamonha, milho cozido e assado, sendo um dos protagonistas das festividades.
4. Como a assistência técnica do Governo do Estado tem contribuído para a melhoria da produção de milho em Sergipe?
O Governo do Estado oferece suporte técnico aos produtores, com orientações sobre adubação, solo, sementes e irrigação, contribuindo para a qualidade e produtividade das lavouras.
5. Quais os principais benefícios dos perímetros irrigados de Sergipe para os agricultores de milho?
Os perímetros irrigados permitem o cultivo constante de milho, garantindo o abastecimento do mercado local e ampliando as oportunidades de lucro para os agricultores.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
As primeiras espigas das lavouras do perímetros irrigados de Sergipe começaram a ser colhidas esta semana e há ainda muita produção, em vários estágios de maturação, para abastecer o mercado sergipano durante os festejos juninos. A Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) informa que este ano Sergipe terá a maior safra registrada nos últimos 12 anos, somente no mês de junho. Com uma estimativa de produção média de 5,7 milhões de espigas de milho, resultando em uma colheita prevista de 1.914 toneladas. Comparado a 2023, quando foram colhidas 1.311 toneladas, a safra deste ano deve registrar 603 toneladas a mais que no ano passado, o que representa um aumento de 46% na produção.
O milho verde é ingrediente base para diversas comidas típicas juninas em Sergipe, sendo um dos protagonistas da época. Diante dos números, haverá fartura de bolos, canjicas, pamonha, milho cozido e assado para abastecer famílias e eventos do mês de junho. Além de movimentar a cadeia econômica e gerar renda para os produtores do estado.
Eduardo Santana Barbosa produz milho verde há cinco anos e é um dos beneficiários da irrigação. Ele ressaltou que a orientação e suporte oferecidos pelo Governo do Estado têm sido cruciais para a qualidade e produtividade da lavoura. “Aqui a gente recebe assistência da Coderse [Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe] quanto à adubação, solo, melhor tipo de semente e irrigação. Eu nunca paro de plantar milho, de inverno a verão, porque tenho irrigação”, destacou.
De acordo com o agricultor, em sua roça terá mais milho do que no ano passado. “Por causa também da ajuda técnica, a plantação tem melhorado ao final de cada safra de milho”, enfatizou. Do milho que Eduardo produz, nada se desperdiça. Na propriedade, o agricultor tem algumas cabeças de gado de corte e fornece alimento para os animais por meio da silagem de milho, produto da conservação via fermentação anaeróbica da planta inteira do milho, sendo um alimento bastante importante na nutrição de ruminantes. “As espigas que são descartadas porque não servem para vender, a gente utiliza na ração e faz silagem com a palha, sabugo e o milho”, explicou.
O produtor de milho Nielson de Oliveira Miranda cresceu inserido na agricultura. Os pais dele sempre lidaram com a terra e nela encontraram um meio de sobrevivência. Ao longo dos anos a cultura do milho e da macaxeira se tornaram seu foco principal e devido ao suporte do Governo do Estado, por intermédio de orientações e irrigação, também conseguiu melhorar a produção. “A cada dia, a gente vai aprendendo e ganhando experiência para melhorar nossa plantação. Além disso, recebemos bastante suporte da Coderse, o que acaba interferindo positivamente na qualidade do que a gente produz aqui”, destacou.
Assistência técnica
Graças ao incentivo do Governo do Estado, os produtores de milho estão colhendo esses bons resultados. De acordo com Gildo Almeida, gerente do Perímetro Irrigado Piauí, no município de Lagarto, na região centro sul, a Coderse, vinculada à Seagri, presta acompanhamento técnico durante todo o ano. “Os nossos técnicos agrícolas vão até as propriedades para fazer análise e correção de solo, orientar quanto ao melhor milho para ser plantado, como também com relação a irrigação”, informou.
Gildo explicou ainda que a irrigação permite o cultivo de milho durante todo o ano. Para garantir o alimento no São João e no São Pedro, os agricultores começaram o plantio no início de abril. “Os produtores de milho do perímetro irrigado plantaram no período de estiagem porque são beneficiados pela irrigação. Eles apostaram para vender e ter mais lucro”, disse.
O técnico agrícola, William Domingos, explicou como funciona o suporte do Governo de Estado aos beneficiários dos perímetros irrigados do estado. “A Coderse orienta com relação a irrigação e o uso correto da água. E, hoje, já modificamos o nosso sistema de irrigação, o que gera economia de água e já faz a adubação direto também com ferro. Além disso, explicamos com relação a melhor semente a ser usada, essa por exemplo consumida nos festejos juninos é a 3066, que tem uma espiga maior”, informou.
Perímetros Irrigados em Sergipe
Além do Perímetro Irrigado do Piauí, em Lagarto, Sergipe conta ainda com o Jabiberi, em Tobias Barreto; o Jacarecica I, em Itabaiana; o Jacarecica II, que abrange os municípios de Areia Branca, Malhador e Riachuelo; e o Perímetro Irrigado Poção da Ribeira, que engloba Areia Branca e Itabaiana.
O milho produzido pelos agricultores do Perímetro Irrigado Piauí, por exemplo, abastece a população de Lagarto, municípios do entorno e a Central de Abastecimento de Sergipe (Ceasa), em Aracaju, que distribui para todo Sergipe e até estados vizinhos.
