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Boa leitura!
A semana passada foi marcada por eventos significativos no mercado de milho, incluindo o avanço do plantio nos Estados Unidos, o conflito geopolítico entre Rússia e Ucrânia e a pressão na oferta do milho da segunda safra brasileira. Esses fatores resultaram em diversas flutuações nas cotações de Chicago, que encerraram a semana em US$ 6,62 o bushel, representando uma queda de 0,90% para o contrato com vencimento em maio de 2023. Enquanto isso, o mercado físico brasileiro continuou a desvalorização.

Um dos principais focos de atenção do mercado é o plantio e desenvolvimento da safra de milho nos Estados Unidos, prevista para o ano 2023/2024. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), até o dia 16 de abril, o plantio de milho já atingiu 8% da área total projetada. Esses números estão bem à frente das marcações do ano anterior (4%) e da média dos últimos 5 anos (5%). Os estados mais avançados em termos de plantio são o Texas, com 65% da área já plantada, seguido pela Carolina do Norte e Missouri, com 28% e 30% de plantio, respectivamente.

Na semana passada, observou-se uma retomada das inspeções de produtos agrícolas provenientes da Ucrânia em âmbito internacional, o que resultou em um aumento na disponibilidade de milho no mercado global. No entanto, tanto a Polônia quanto a Hungria decidiram temporariamente proibir a importação de grãos ucranianos. Essa decisão foi tomada devido à insatisfação dos agricultores desses países, que alegavam estar perdendo dinheiro devido ao excesso de cereais ucranianos no mercado. O governo dessas nações decidiu tomar medidas para acalmar o crescente descontentamento dos agentes envolvidos. A evolução da segunda safra no Brasil segue sem grandes problemas, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O plantio já está tecnicamente concluído, com 99,8% da área projetada finalizada. As lavouras de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul têm apresentado bom desenvolvimento, beneficiadas pela ocorrência regular de chuvas.

Agora, vamos discutir o que esperar do mercado nos próximos meses. Uma variável importante é o desenvolvimento da segunda safra de milho no Brasil, que depende das condições climáticas. Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), há previsão de chuvas significativas para a região Centro-Norte do Brasil. Para os Estados Unidos, espera-se chuva na maior parte das regiões produtoras e um aumento da temperatura, o que pode acelerar o plantio.

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A demanda pelo milho produzido nos Estados Unidos deve permanecer alta, pois há uma oferta abundante e acessível para negociação. Atualmente, os Estados Unidos têm uma vantagem comparativa em relação ao Brasil, que enfrenta desafios logísticos na distribuição do produto.

Apesar da liberação das exportações pela Rússia na semana anterior, o país ameaçou cancelar o acordo de exportação do Mar Negro, caso o G7 (grupo formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá) decida proibir as exportações para a Rússia. Essa instabilidade geopolítica pode gerar flutuações significativas no mercado de milho.

Além disso, é importante mencionar a possibilidade de interferência do mercado financeiro no setor de milho. O Federal Reserve dos Estados Unidos anunciou a intenção de aumentar as taxas de juros mais uma vez, o que pode suscitar preocupações adicionais no setor financeiro internacional.

Segundo Ruan Sene, analista do Grão Direto, é provável que o mercado de milho continue passando por um período de desvalorização, visto que ainda sofre os impactos da expectativa de uma safra cheia no Brasil.

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Fonte: Grain Direct.

Perguntas frequentes:

1. Qual foi a variação nas cotações de Chicago para o contrato de milho com vencimento em maio de 2023?
– As cotações de Chicago tiveram uma queda de 0,90% para o contrato com vencimento em maio de 2023.

2. Qual é o percentual de plantio de milho realizado nos Estados Unidos em comparação com anos anteriores?
– O plantio de milho nos Estados Unidos está 4% à frente do ano anterior e 3% à frente da média dos últimos 5 anos.

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3. Quais são os principais estados americanos avançados no plantio de milho?
– O Texas é o estado mais avançado, com 65% da área já plantada, seguido por Carolina do Norte e Missouri, com 28% e 30% de plantio, respectivamente.

4. Qual é a previsão climática para as regiões produtoras de milho no Brasil e nos Estados Unidos?
– Há previsão de chuvas significativas para a região Centro-Norte do Brasil e chuva na maior parte das regiões produtoras dos Estados Unidos, acompanhada de um aumento da temperatura.

5. Por que o mercado de milho no Brasil enfrenta desafios logísticos na distribuição do produto?
– O Brasil enfrenta desafios logísticos devido à falta de infraestrutura adequada para o transporte do milho, o que dificulta a distribuição do produto pelo país.
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A semana anterior foi marcada pela evolução do plantio nos Estados Unidos, novos capítulos sobre o conflito geopolítico entre Rússia e Ucrânia e pressão na oferta do milho da segunda safra brasileira. Com isso, as cotações de Chicago encerraram a semana cotadas a U$ 6,62 o bushel, queda de 0,90% para o contrato com vencimento em maio/23. O mercado físico brasileiro teve mais uma semana de desvalorização.

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O mercado segue atento ao plantio e desenvolvimento da safra de milho na safra 2023/24 nos Estados Unidos. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), até o dia 16/04, o plantio de milho atingiu 8% do total projetado. Esses números estão bem avançados em relação ao ano anterior (4%) e à média dos últimos 5 anos (5%). O Texas é o estado mais avançado em plantio, com 65% da área já plantada, seguido por Carolina do Norte e Missouri, com 28% e 30%, respectivamente.

Na semana passada, houve uma retomada das inspeções de produtos agrícolas da Ucrânia no cenário internacional, o que aumentou a quantidade de milho disponível no mercado global. No entanto, a Polônia e a Hungria decidiram proibir temporariamente as importações de grãos da Ucrânia. Esta medida foi tomada depois de os agricultores destes países terem reclamado que estavam a perder dinheiro devido ao excedente de cereais ucranianos no mercado, levando o governo a tentar acalmar o crescente descontentamento dos envolvidos. A evolução da segunda safra no Brasil segue sem problemas generalizados. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o plantio está tecnicamente concluído, com 99,8% da área projetada concluída. As lavouras de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, apresentam bom desenvolvimento, favorecidas pela ocorrência regular de chuvas.

O que esperar do mercado?

Tendo em vista o desenvolvimento da segunda safra de milho no Brasil, o mercado seguirá atento às condições climáticas. Segundo informações da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), há previsão de chuvas significativas para a região Centro-Norte do Brasil. Para os EUA, há previsão de chuva na maior parte das regiões produtoras e aumento da temperatura, o que pode trazer mais agilidade no plantio.

A demanda pelo milho produzido nos Estados Unidos deve continuar alta, pois há uma oferta abundante e acessível a ser negociada. Atualmente, os Estados Unidos têm vantagem comparativa em relação ao Brasil, que enfrenta desafios logísticos na distribuição do produto.

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Apesar da liberação das exportações pela Rússia na semana anterior, o país ameaçou cancelar o acordo de exportação do Mar Negro, caso o G7 -grupo formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá- proíba as exportações. para Rússia. Isso causará muita oscilação em Chicago.

Além disso, o mercado financeiro pode continuar interferindo no mercado de milho. O Federal Reserve anunciou sua intenção de aumentar as taxas de juros dos EUA mais uma vez. Isso deve continuar a suscitar preocupações no setor financeiro internacional.

Segundo o analista do Grão Direto, Ruan Sene, “o mercado de milho continuará passando por um período de desvalorização, pois ainda sofre os impactos da expectativa de safra cheia no Brasil”.

Fonte: Grain Direct.

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**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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Fonte: Destaque Rural

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