Metano entérico avança: Brasil mede emissões de gado de corte para reduzir impactos

Metano entérico avança: Brasil mede emissões de gado de corte para reduzir impactos

Metano entérico em foco: novas medições de campo no gado de corte

Metano entérico é o gás liberado pelo rúmen dos bovinos, contribuindo para o aquecimento global. Nesta seção, vamos entender por que medir esse gás é crucial para o gado de corte.

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Novas medições de campo usam métodos simples e aparelhos móveis para estimar emissões com menos custo. Isso reduz custos e permite acompanhar mudanças ao longo do manejo da fazenda.

Entre as abordagens, destacam-se amostragens de ar na respiração de vacas adultas. Sensores portáteis captam dados rápidos, permitindo comparar regimes alimentares e o desempenho da fazenda.

Os dados mostram tendências, não apenas números isolados; olhe para padrões ao longo de meses. A partir disso, você pode ajustar a alimentação, o manejo do pasto e o monitoramento.

  1. Reduz emissões sem perder produção.
  2. Ajuda a ajustar dieta com ganho de eficiência.
  3. Abre portas para parcerias com projetos de campo.

Tecnologias de medição: narinas, cangas e cromatografia para reduzir emissões

Metano entérico é o gás liberado na digestão dos bovinos, e ele impacta o clima. Medições precisas ajudam a reduzir emissões e orientar o manejo na fazenda.

Existem três tecnologias comuns hoje: narinas, cangas e cromatografia, com custos variáveis.

As narinas usam máscaras que ficam no focinho para coletar o ar exalado.

Sensores simples analisam o gás em tempo real, gerando dados rápidos para decisão.

As cangas são coletores presos ao animal; capturam amostras de ar durante o pastejo.

A cromatografia analisa cada amostra e indica a concentração de metano com alta precisão.

Algumas opções são portáteis; outras enviam amostras para laboratórios especializados.

Combine as tecnologias para obter um retrato fiel das emissões da sua fazenda.

Use narinas para triagem, cangas para monitoramento e cromatografia para validação.

Assim você ganha dados confiáveis para reduzir emissões sem perder produção.

Planifique um piloto simples e escale conforme os resultados aparecem.

  1. Defina seu objetivo e orçamento
  2. Escolha a tecnologia que cabe no seu sistema
  3. Treine a equipe para coletar dados corretamente
  4. Integre as medições à alimentação e manejo

Mitigação até 2030: manejo e eficiência na pecuária

Para alcançar a mitigação até 2030, a pecuária precisa de manejo simples e eficiente. Metano entérico é o principal gatilho das emissões, especialmente no gado de corte. Investir em manejo e tecnologia pode reduzir esse gás sem prejudicar a produção.

Manejo alimentar e nutrição

A dieta correta reduz o metano por quilo de ganho. Priorize forragens de alta digestibilidade e ajuste a proteína, evitando sobras que demoram a fermentar. Em alguns casos, aditivos aprovados ajudam a reduzir a produção de metano sem perder desempenho.

Monitore o consumo e o ganho de peso dos animais e ajuste as rações conforme necessário. O objetivo é manter eficiência sem elevar custos.

Manejo do pasto e eficiência de ganho de peso

Rotacionar pastagens evita pastejo excessivo e melhora o consumo diário. Pastos bem geridos aumentam a energia disponível e reduzem emissões por ganho de peso mais rápido. Combine irrigação adequada com espécies de alto valor energético.

Uma pastagem bem planejada reduz o estresse ruminal e favorece a conversão de alimento em ganho de peso, influenciando diretamente as emissões por animal.

Gestão de reprodução e lotação

Reprodução eficiente diminui o número total de animais e facilita o manejo. Mantenha uma reposição bem definida e controle a lotação para evitar estresse, que prejudica o metabolismo ruminal e a eficiência alimentar.

Tecnologias, dados e parcerias

Registre consumo de alimento, ganho de peso e, quando possível, emissões. Use esses dados para ajustar dietas, manejo do pasto e cronogramas de manejo. Busque parcerias com universidades, cooperativas e programas de redução de emissões, que costumam oferecer suporte técnico e, às vezes, créditos ou incentivos.

  1. Defina metas realistas para 2030 com a equipe.
  2. Escolha estratégias compatíveis com o tamanho da sua propriedade.
  3. Treine a equipe para coletar dados de alimentação, peso e manejo.
  4. Inicie pilotos simples e escale conforme os resultados.
  5. Ajuste o plano anualmente com base nos dados coletados.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

joão silva

Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite. Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.