Nesta sexta-feira (17/3), as cotações do boi gordo paulista fecharam estáveis, cotadas a R$ 277/@, enquanto a vaca gorda e a novilha são negociadas a R$ [email protected] e R$ 267/@, respectivamente (valores brutos e parcelados), segundo a Scot Consultoria (Bebebouro, SP).
Para o “Boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade), não houve oferta de compra.
Nacionalmente, segundo a S&P Global, o volume de negócios no mercado físico de boi gordo manteve-se esparso, mantendo a dinâmica observada ao longo da semana.
No entanto, os poucos relatos de negócios envolvendo boi gordo são feitos com preços mais firmes. “Enquanto os frigoríficos aguardam um sinal positivo da China em relação ao embargo à carne bovina brasileira, os pecuaristas aproveitam as boas condições do pasto para reter os lotes acabados, esperando também uma oportunidade melhor para voltar aos negócios”dizem analistas da S&P Global.
Ainda nesta semana, autoridades brasileiras criaram uma delegação empresarial para visitar o país asiático nos próximos dias e tentar agilizar uma resposta rápida a esse imbróglio.
“Os fundamentos sugerem que a China deve voltar a negociar com o Brasil em breve, pois os principais concorrentes têm certas dificuldades para cobrir tal lacuna”observam analistas da S&P Global.
Segundo a consultoria, a previsão de importação chinesa de carne bovina em 2023 é da ordem de 3,6 milhões de toneladas em equivalente carcaça, o que representa uma expectativa de crescimento de 2% em relação ao volume importado em 2022; desse montante, algo em torno de 40% deve ser originário do Brasil.
“Problemas de abastecimento na Argentina e oferta limitada de carne bovina no Uruguai e na Austrália podem ajudar na retomada das exportações brasileiras”enfatiza a da S&P Global.
Em relação ao mercado pecuário nacional, o abate de bovinos no primeiro trimestre de 2023 deve ser marcado pelo crescimento do número de fêmeas levadas ao anzol, devido ao atual momento de reversão do ciclo de preços do pecuário (base baixa).
“Os baixos preços dos animais de reposição e as margens pressionadas na atividade de criação têm incentivado os produtores a se desfazerem da categoria na tentativa de manter o caixa”diz a S&P Global.
Cotações máximas para homens e mulheres nesta sexta-feira, 17/03
(Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)
MS-Gold:
carne bovina a R$ 271/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (dinheiro)
MS-C.Grande:
carne bovina a R$ 268/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)
MT-Cáceres:
carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
vaca a R$ 226/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
carne bovina a R$ 243/@ (dinheiro)
vaca a R$ 221/@ (dinheiro)
MT-Collider:
carne bovina a R$ 239/@ (à vista)
vaca a R$ 215/@ (dinheiro)
GO-Goiânia:
carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca R$ 236/@ (prazo)
Vá para o sul:
carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)
PR-Maringá:
carne bovina a R$ 281/@ (dinheiro)
vaca a R$ 246/@ (dinheiro)
MG-Triângulo:
carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)
MG-BH:
carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
vaca a R$ 233/@ (prazo)
BA-F. Santana:
carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
vaca a R$ 236/@ (dinheiro)
RS-Fronteira:
carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 243/@ (prazo)
PA-Marabá:
carne bovina a R$ 233/@ (prazo)
vaca a R$ 223/@ (prazo)
PA-Resgate:
carne bovina a R$ 228/@ (prazo)
vaca a R$ 214/@ (prazo)
PA-Paragominas:
carne bovina a R$ 247/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)
TO-Araguaína:
carne bovina a R$ 231/@ (prazo)
vaca a R$ 209/@ (prazo)
RO-Cacoal:
carne bovina a R$ 222/@ (dinheiro)
vaca a R$ 202/@ (dinheiro)
MA-Açailândia:
carne bovina a R$ 231/@ (dinheiro)
vaca a R$ 205/@ (dinheiro)
