O preço futuro da arroba do boi gordo renovou a mínima do ano em abril
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Pois é, no início de abril de 2022 o contrato futuro do boi gordo para vencimento em outubro de 2022 (BGIV22) foi cotado abaixo de R$330,0 por arroba pela primeira vez no ano (Figura). O fato é que desde a máxima para o vencimento observada em março quando o preço projetado para outubro de 2022 alcançou R$349,9 por arroba, o preço futuro caiu e no dia 7 de abril foi cotado nos menores patamares do até aquele momento (R$328,9).
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!No caso do vencimento de maio de 2022 (BGIK22) o preço observado no dia 7 de abril de R$313,5 por arroba, valor 6,9% abaixo do observado no mercado físico (Cepea) no dia 6 de abril (R$336,7).
A Figura a seguir a evolução do preço do contrato futuro do boi gordo, para vencimento em outubro de 2022 (BGIV22), segundo dados da B3, em Reais por arroba.
O preço futuro da arroba do boi gordo para o vencimento em outubro de 2022 foi cotado a R$328,9 por arroba no dia 7 de abril, abaixo da cotação observado no mercado físico (Cepea).
O preço projetado para outubro de 2022 de R$328,9 segue abaixo do valor praticado no mercado físico, com média de R$336,8 por arroba na parcial de abril, até o dia 6 (Cepea).
Apesar de abaixo do valor observado no mercado físico, a expectativa para outubro segue acima do valor nominal médio observado em outubro de 2021 (R$269,6 por arroba).
Vai vender boi gordo?
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veja antes essa análise!
Após uma semana de pressão, os preços da arroba em todas as categorias caíram e saíram do mercado sem referência;
E agora, vender ou adiar o abate?
O mercado físico de gado vivo vive um de seus piores momentos desde setembro de 2021, período do embargo chinês após os casos atípicos da doença da vaca louca, com queda de quase R$ 30,00/@ (padrão de exportação). Após uma semana de pressão negativa, os preços da arroba caíram em todas as categorias, deixando o mercado sem referência;
Com saldos confortáveis, considerando a próxima semana, os compradores estiveram ausentes das negociações nesta sexta-feira 08. As ofertas de compra informadas foram preços abaixo da referência. Agora, sem referência, o mercado deve trazer muitas dificuldades no campo das negociações.
Vamos ver o final da semana.
Segundo a Scot Consultoria, a semana termina com preços estáveis nos mercados pecuários de São Paulo após quedas consecutivas. Com isso, gado vivo, vacas e novilhas são anunciados a R$ 322,00/@, R$ 282,00/@ e R$ 317,00/@, bruto e a prazo.
Ofertas de preços mais baixos para o gado destinado à exportação também estão sendo testadas. Para o macho acabado destinado à exportação, houve uma grande queda em relação a março, os valores saltaram de R$ 360,00/@ para R$ 330,00/@. A Agrobrasil informou uma negociação de R$ 330/@ para o gado de Assis, no estado de São Paulo, com pagamento em até dois dias após o abate para 21 de abril.
Cepea contra o mercado
Por outro lado, o Indicador de Gordura de Boi Cepea/Esalq atingiu um dos maiores ganhos desde o primeiro dia deste mês. Assim, com alta de 5,67% na comparação diária, os valores saltaram de R$ 327,40/@ para o patamar de R$ 345,95/@. Mais uma vez, a movimentação do Indicador vai contra o mercado e, mais uma vez, faz os pecuaristas questionarem os dados manuseados pela instituição.
Veja o gráfico abaixo!
Desvantagens do mercado
O segundo trimestre é o período do ano em que haverá maior oferta de animais terminados, é a alta temporada da safra de gado vivo. Com a pressão negativa do início da seca, fator que deixa o pecuarista sem a opção de manter essa oferta na propriedade, devemos ter um dos meses com maior oferta de animais.
No mercado interno, o consumo continua em queda.
O que se observa é uma grande queda na demanda dessa fonte proteica pela população e, para complicar, quem ainda a consome não aceita nenhum reajuste positivo.
No cenário de quem trabalha com exportação, há uma grande incerteza. As exportações de carne bovina in natura, que começaram em março/22 em ritmo acelerado, reduziram fortemente o ritmo na última quinzena do mês. Os embarques da semana passada foram de 21.500 t, resultando em uma média de 5.380 t/dia, uma queda de cerca de 50% em relação à média observada na segunda semana do mês passado.
As pressões baixistas devem persistir no curto prazo, em um ambiente marcado pela valorização do real, aliada às recentes incertezas sobre o comportamento da China nas importações de carne bovina.
Sem garantias futuras
Analistas do setor chamam a atenção para uma pressão baixista ainda mais forte no mercado futuro de boi gordo (negociado na B3 de São Paulo). “Infelizmente, hoje a curva de preços do mercado futuro não oferece nenhuma oportunidade interessante de garantia de preços aos agricultores (mecanismos de proteção, o chamado “hedge”)”, diz o veterinário Leandro Bovo, sócio e diretor da Radar Investimentos.
Segundo ele, os produtores que fizeram o dever de casa (garantir bons níveis de preços do gado vivo antes que a tendência de queda se intensificasse) conseguiram escapar dessa pressão sem grandes prejuízos, “mas quem ainda não o fez vai ter que esperar”. “. surgir a oportunidade. .” ”.
Vender o necessário Na avaliação de Fabbri, no curto prazo, a pressão baixista deve continuar no mercado de carne bovina. “No entanto, o momento pode abrir oportunidades para os invernantes, já que os preços de reposição e os suprimentos de alimentos também caíram”, observa o analista escocês.
Embora as indústrias brasileiras continuem com cronogramas de abate avançados, o IHS observou que, na sexta-feira, parte dos frigoríficos ainda não havia completado seus volumes de abate além de 20 de abril.
Giro do Boi Gordo no Brasil
- Em São Paulo (SP), a referência para a arroba de carne bovina foi de R$ 327 por arroba.
- Em Dourados (MS), a arroba foi indicada a R$ 301.
- Em Cuiabá (MT), a arroba foi indicada a R$ 306.
- Em Uberaba (MG), os preços são de R$ 320 por arroba.
- Em Goiânia (GO), a indicação era de R$ 300 para a arroba
Atacado
No atacado, o dia foi de estabilidade nos preços da carne bovina. De acordo com Iglesias, da Agência Safras, a perspectiva ainda aponta para alta dos preços no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia, período mais atrativo para o consumo.
“No entanto, cabe mencionar que a preferência da população ainda recai sobre proteínas mais acessíveis, como frango e ovos”, disse o analista. O dianteiro custava R$ 16,60 o quilo. A ponta da agulha custava R$ 15,70 o quilo. Já o traseiro ficou com o preço de R$ 23,50 o quilo.