Desafios na Produção de Milho no RS

A produção de milho no Rio Grande do Sul tem enfrentado desafios devido ao excesso de umidade, impactando diretamente na quantidade produzida. As projeções iniciais apontavam para uma safra promissora, mas a realidade tem revelado que a produtividade média está aquém do esperado, o que deve reduzir o volume total colhido. Cerca de 30% da área plantada já foi colhida, e os resultados não são animadores.

Impactos do Excesso de Chuva

A presença inesperada do fenômeno El Niño, após duas safras marcadas pela escassez de chuva, trouxe consigo o excesso de umidade, pegando os produtores de surpresa. O presidente da Associação dos Produtores de Milho do RS (Apromilho-RS), Ricardo Meneghetti, destaca que a sanidade das plantações foi comprometida, deixando-as vulneráveis ao surgimento de doenças que há tempos não apareciam. Problemas como a bacteriose, a falta de polinização e a entrada de fungos nas lavouras têm afetado a produtividade, resultando em grãos de menor qualidade.

Problemas na Colheita e Perspectivas Futuras

Regiões que costumam colher em média 150 sacas de milho por hectare estão colhendo entre 20 e 60 sacas, o que demonstra a magnitude do impacto na produção. Além disso, o Centro-Oeste do país também enfrentou problemas, afetando o fornecimento do grão e causando preocupações em relação ao preço. A queda no valor do milho, aliada à desistência de produtores para futuras safras, traz incertezas para o setor.



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Fatores que impactaram a produção de milho no Rio Grande do Sul

O excesso de umidade impactou fortemente a produtividade de milho na safra 2023/2024, afetando as primeiras projeções da Emater/RS-Ascar, que apontavam para uma colheita de 6 milhões de toneladas. No entanto, a produtividade média do que já foi colhido está abaixo do esperado, o que deve reduzir o volume total. Cerca de 30% da área plantada já foi colhida, e a quantidade produzida sofreu com a bacteriose, falta de polinização, entrada de fungos, problemas folheares e a cigarrinha do milho.

Impacto na região produtora

Regiões que costumam colher em média 150 sacas de milho por hectare estão colhendo entre 20 e 60 sacas, apenas. O excesso de chuva pegou parte importante do período de polinização, afetando principalmente o milho “do cedo”. Além disso, o Centro-Oeste do país também teve problemas com seca, atraso no plantio e desistência de produtores no plantio do milho segunda safra, o safrinha, afetando o fornecimento do grão e reduzindo o preço.

Desafios futuros para os produtores

O impacto na produção do milho gera preocupações em relação ao preço, que caiu pela metade, e com a desistência dos produtores para as próximas safras. Os custos reduziram, mas o preço final do milho também, levando a incertezas quanto à produção futura.

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Impacto da safra de milho afetará fornecimento nacional

A safra de milho no Rio Grande do Sul não atingiu as expectativas iniciais devido ao excesso de umidade, resultando em uma redução na quantidade produzida. Além disso, o impacto negativo também foi sentido no Centro-Oeste do país. A queda na produtividade e o preço reduzido do milho são preocupantes e podem afetar o fornecimento do grão. A desistência dos produtores para as próximas safras também é uma preocupação.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Impactos do Excesso de Chuva na Produção de Milho no RS

A produção gaúcha de milho não deve cumprir as expectativas iniciais projetadas para a safra. Assim como outros cultivos da época, o grão sofre impactos devido ao excesso de umidade, e o reflexo deverá ser na quantidade produzida.

As primeiras projeções da Emater/RS-Ascar apontavam para 6 milhões de toneladas colhidas na safra 2023/2024. Mas a produtividade média do que já foi colhido está abaixo do esperado, o que deve reduzir o volume total. Cerca de 30% da área plantada já foi colhida.

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Depois de duas safras frustradas pela escassez de chuva, foi logo o excesso dela que pegou os produtores de surpresa, diz o presidente da Associação dos Produtores de Milho do RS (Apromilho-RS), Ricardo Meneghetti. “O El Niño era a esperança de salvação da lavoura que tínhamos depois de tanta falta d?água, mas, no final das contas, ela veio em excesso. O produtor acabou se distraindo com a sanidade, deixando a plantação vulnerável ao surgimento de doenças que há tempos não apareciam”, diz Meneghetti.

Justamente pelos anos de estiagem, os produtores não tinham o costume de lidar com a bacteriose, por exemplo. O manejo, portanto, veio tarde demais. A doença se prolifera de maneira oportunista e vem causando problemas em diversas regiões produtoras.

O excesso de chuva pegou parte importante do período de polinização, afetando principalmente o milho “do cedo”. A falta de polinização e a entrada de fungos nas lavouras afetam as espigas, que se abrem e ficam mais vulneráveis à chuva, produzindo um grão de menor qualidade. Outros problemas folheares e a cigarrinha do milho pioram o quadro sanitário.

Segundo a Apromilho, regiões que costumam colher em média 150 sacas de milho por hectare estão colhendo entre 20 e 60 sacas, apenas. A entidade ainda não quantifica o estrago, mas já dá a quebra como certa.

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Além do impacto no RS, o Centro-Oeste do país também teve problemas com seca, atraso no plantio e desistência de produtores no plantio do milho segunda safra, o safrinha. Tudo isso deve afetar o fornecimento do grão. Outra preocupação é em relação ao preço, que caiu pela metade.

– Os custos reduziram, mas o preço final do milho também. O meu medo não é nem quanto à produção do ano, mas com a desistência dos produtores para as próximas safras – alerta Meneghetti.

FAQs sobre a Produção de Milho no RS

1. Qual é a previsão inicial de produção de milho no RS para a safra 2023/2024?

A previsão inicial da Emater/RS-Ascar apontava para 6 milhões de toneladas colhidas, porém a produtividade média está abaixo do esperado devido ao excesso de umidade, o que deve reduzir o volume total.

2. Por que o excesso de chuva impactou negativamente a produção de milho no RS?

O excesso de chuva afetou o período de polinização, prejudicando principalmente o milho “do cedo” e resultando em problemas folheares, entrada de fungos nas lavouras e menor qualidade dos grãos.

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3. Quais são as principais doenças que surgiram devido ao excesso de chuva na produção de milho no RS?

Devido aos anos de estiagem, os produtores não estavam preparados para lidar com a bacteriose, o que resultou em manejo tardio e proliferação oportunista da doença. Além disso, a cigarrinha do milho também piorou o quadro sanitário.

4. Qual é o impacto do excesso de chuva na produção de milho no Centro-Oeste do Brasil?

O Centro-Oeste do país também teve problemas com seca, atraso no plantio e desistência de produtores no plantio do milho segunda safra, o que afetará o fornecimento do grão.

5. Além da redução na produção, o que mais preocupa os produtores de milho no RS?

Além da diminuição na produção, os produtores também estão preocupados com a queda no preço do milho e a possibilidade de desistência para as próximas safras.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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 A produção gaúcha de milho não deve cumprir as expectativas iniciais projetadas para a safra. Assim como outros cultivos da época, o grão sofre impactos devido ao excesso de umidade, e o reflexo deverá ser na quantidade produzida.

As primeiras projeções da Emater/RS-Ascar apontavam para 6 milhões de toneladas colhidas na safra 2023/2024. Mas a produtividade média do que já foi colhido está abaixo do esperado, o que deve reduzir o volume total. Cerca de 30% da área plantada já foi colhida.

Depois de duas safras frustradas pela escassez de chuva, foi logo o excesso dela que pegou os produtores de surpresa, diz o presidente da Associação dos Produtores de Milho do RS (Apromilho-RS), Ricardo Meneghetti. “O El Niño era a esperança de salvação da lavoura que tínhamos depois de tanta falta d?água, mas, no final das contas, ela veio em excesso. O produtor acabou se distraindo com a sanidade, deixando a plantação vulnerável ao surgimento de doenças que há tempos não apareciam”, diz Meneghetti.

Justamente pelos anos de estiagem, os produtores não tinham o costume de lidar com a bacteriose, por exemplo. O manejo, portanto, veio tarde demais. A doença se prolifera de maneira oportunista e vem causando problemas em diversas regiões produtoras.

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O excesso de chuva pegou parte importante do período de polinização, afetando principalmente o milho “do cedo”. A falta de polinização e a entrada de fungos nas lavouras afetam as espigas, que se abrem e ficam mais vulneráveis à chuva, produzindo um grão de menor qualidade. Outros problemas folheares e a cigarrinha do milho pioram o quadro sanitário.

Segundo a Apromilho, regiões que costumam colher em média 150 sacas de milho por hectare estão colhendo entre 20 e 60 sacas, apenas. A entidade ainda não quantifica o estrago, mas já dá a quebra como certa.

Além do impacto no RS, o Centro-Oeste do país também teve problemas com seca, atraso no plantio e desistência de produtores no plantio do milho segunda safra, o safrinha. Tudo isso deve afetar o fornecimento do grão. Outra preocupação é em relação ao preço, que caiu pela metade.

– Os custos reduziram, mas o preço final do milho também. O meu medo não é nem quanto à produção do ano, mas com a desistência dos produtores para as próximas safras – alerta Meneghetti.

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