SORGO GIGANTE SANTA ELISA é excelente opção para baixar o custo da alimentação na pecuária
Como maior exportador mundial de carne bovina, o Brasil tem alta demanda por alimentação animal. Com esta finalidade, o sorgo pode ser usado de duas maneiras: para produzir silagem e para colocar o gado para pastoreio. Para esse mercado, o Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, disponibiliza o sorgo forrageiro IAC Santa Elisa, que produz o dobro de matéria verde em relação ao milho, característica que resulta em menor custo de produção. O IAC Santa Elisa também impressiona pelo volume de massa produzido, que pode alcançar 35 toneladas de matéria seca, por hectare.
O maior uso do sorgo é para silagem, mas ele é usado também como segunda cultura, após a colheita da soja, como planta de cobertura ou pastoreio direto, segundo o pesquisador do IAC, Eduardo Sawazaki. “Como o sorgo produz a substância durrina, que é concentrada nas plantas novas e é toxica aos animais, o pastoreio só deve ser feito com as plantas de sorgo maior que 70 centímetros”, ressalta o pesquisador do IAC, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).
Os estados de Goiás e Minas Gerais respondem por 74,8% da produção brasileira do cereal, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2019. Essas são regiões mais secas, onde o sorgo se adapta melhor do que o milho.
Dentre as vantagens do sorgo está a alta produção de massa, com a utilização dos mesmos insumos, característica que reduz o custo por hectare, no caso de uso para silagem. “Para a produção de silagem, a recomendação é manter em torno de 30% de matéria seca, a fim de evitar excesso de efluentes, que provoca perdas no volume e na qualidade da silagem”, recomenda Sawazaki. Quando bem elaborada, a silagem tem o mesmo valor nutritivo da forração verde. A ensilagem é uma forma tradicional de reservar alimento volumoso para o período de seca.
“Para fazer silagem, a recomendação é plantá-lo nos dois primeiros meses do ano, pois a partir de março a planta fica baixa, o que pode ser vantagem para controle do pulgão branco, que é a maior praga dos sorgos atualmente”, sugere o pesquisador do IAC. Em plantas muito altas é muito difícil fazer o controle dessa praga.
Depois que o gado se alimenta, é passada a roçadeira na lavoura e o sorgo, então, rebrota, o que constitui outra qualidade do cereal. Se não tiver interesse na rebrota, o agricultor pode optar por dessecar a cultura e usá-la para fazer a cobertura de plantio direto para a instalação da soja. Além da produtividade e da economia, o sorgo é mais resistente ao estresse hídrico, que o torna adequado às áreas de Cerrado. Neste bioma, o período em que pode ser plantado é maior do que no caso do milho, tornando-o ideal para cultivo.
Depois que o gado se alimenta, é passada a roçadeira na lavoura e o sorgo, então, rebrota, o que constitui outra qualidade do cereal. Se não tiver interesse na rebrota, o agricultor pode optar por dessecar a cultura e usá-la para fazer a cobertura de plantio direto para a instalação da soja.
Além da produtividade e da economia, o sorgo é mais resistente ao estresse hídrico, que o torna adequado às áreas de Cerrado. Neste bioma, o período em que pode ser plantado é maior do que no caso do milho, tornando-o ideal para cultivo.
Além da alta capacidade de rebrota, em que cada planta origina outras cinco, o sorgo forrageiro IAC Santa Elisa apresenta pequena produção de grãos, com produtividade de matéria seca de 18 a 30 toneladas, por hectare. As plantas têm alta resistência ao tombamento, à seca e às doenças foliares, além de porte alto, com 2,5 metros a 3,92 metros, e ciclo longo, variando de 125 a 205 dias após o plantio, para corte na fase de grão pastoso, dependendo da época de plantio.
Mega Sorgo Santa Elisa é excelente opção para baixar o custo da alimentação na pecuária
Como maior exportador mundial de carne bovina, o Brasil tem alta demanda por alimentação animal. Com esta finalidade, o sorgo pode ser usado de duas maneiras: para produzir silagem e para colocar o gado para pastoreio. Para esse mercado, o Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, disponibiliza o sorgo Santa Elisa, que produz o dobro de matéria verde em relação ao milho, característica que resulta em menor custo de produção. O IAC Santa Elisa também impressiona pelo volume de massa produzido, que pode alcançar 35 toneladas de matéria seca, por hectare.
As plantas têm alta resistência ao tombamento, à seca e às doenças foliares, além de porte alto, com 2,5 metros a 3,92 metros
Além da alta capacidade de rebrota, em que cada planta origina outras cinco, o sorgo forrageiro IAC Santa Elisa apresenta pequena produção de grãos, com produtividade de matéria seca de 18 a 30 toneladas, por hectare. As plantas têm alta resistência ao tombamento, à seca e às doenças foliares, além de porte alto, com 2,5 metros a 3,92 metros, e ciclo longo, variando de 125 a 205 dias após o plantio, para corte na fase de grão pastoso, dependendo da época de plantio.
O maior uso do sorgo é para silagem, mas ele é usado também como segunda cultura, após a colheita da soja, como planta de cobertura ou pastoreio direto, segundo o pesquisador do IAC, Eduardo Sawazaki. “Como o sorgo produz a substância durrina, que é concentrada nas plantas novas e é toxica aos animais, o pastoreio só deve ser feito com as plantas de sorgo maior que 70 centímetros”, ressalta o pesquisador do IAC, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).
Os estados de Goiás e Minas Gerais respondem por 74,8% da produção brasileira do cereal, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2019. Essas são regiões mais secas, onde o sorgo se adapta melhor do que o milho.
Dentre as vantagens do sorgo está a alta produção de massa, com a utilização dos mesmos insumos, característica que reduz o custo por hectare, no caso de uso para silagem. “Para a produção de silagem, a recomendação é manter em torno de 30% de matéria seca, a fim de evitar excesso de efluentes, que provoca perdas no volume e na qualidade da silagem”, recomenda Sawazaki. Quando bem elaborada, a silagem tem o mesmo valor nutritivo da forração verde. A ensilagem é uma forma tradicional de reservar alimento volumoso para o período de seca.
“Para fazer silagem, a recomendação é plantá-lo nos dois primeiros meses do ano, pois a partir de março a planta fica baixa, o que pode ser vantagem para controle do pulgão branco, que é a maior praga dos sorgos atualmente”, sugere o pesquisador do IAC. Em plantas muito altas é muito difícil fazer o controle dessa praga.
Depois que o gado se alimenta, é passada a roçadeira na lavoura e o sorgo, então, rebrota, o que constitui outra qualidade do cereal. Se não tiver interesse na rebrota, o agricultor pode optar por dessecar a cultura e usá-la para fazer a cobertura de plantio direto para a instalação da soja. Além da produtividade e da economia, o sorgo é mais resistente ao estresse hídrico, que o torna adequado às áreas de Cerrado. Neste bioma, o período em que pode ser plantado é maior do que no caso do milho, tornando-o ideal para cultivo.
O sorgo IAC Santa Elisa foi desenvolvido pelo Instituto Agronômico na década de 40 e mantém elevada resistência às doenças. Tanto que atualmente há alta procura por suas sementes. Em 2019, o IAC repassou 16 toneladas de sementes genéticas da cultivar IAC Santa Elisa ao setor de produção. Esse volume permite semear uma área ao redor de 1600 hectares. Somam-se a essa transferência, os repasses de sementes genéticas a empresas parceiras, que as multiplicam e atendem agricultores de diferentes regiões brasileiras.
Com a entrada no mercado brasileiro da cultivar Agri 002E, chamada “gigante boliviano”, aumentou a procura por informações pelo sorgo desenvolvido pelo Instituto Agronômico. Isso porque o IAC Santa Elisa também é chamado, em alguns casos, de sorgo gigante, sorgão ou super sorgo. ” O IAC Santa Elisa compete em produtividade com o gigante boliviano, com as vantagens de menor custo das sementes, maior proporção de folhas na planta, o que é vantajoso para pastoreio, e ainda produz grãos, enquanto o boliviano apresenta polén estéril”, complementa o pesquisador.
O sorgo está nos Bancos de Germoplasma do IAC desde 1934, com a entrada do sorgo sacarino número 38. O IAC Santa Elisa originou de cruzamento natural entre materiais da coleção de sorgo. O uso dessa cultivar até os dias atuais reforça a importância da manutenção das coleções de plantas nas instituições de pesquisa.
De modo geral, o sorgo é cultivado no Brasil nas regiões onde há gado de leite e de corte, em especial em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. De acordo com o pesquisador, no Sul é mais plantado o sorgo capim Sudão em sequência ao azevém, para formação de pasto. Os pecuaristas buscam por plantas forrageiras de elevada produtividade. O objetivo é suprir a necessidade de volumoso suplementar para os animais durante a seca, quando as pastagens se tornam escassas e com baixo teor nutritivo.
Sawazaki ressalta que ao comparar os diversos tipos de sorgos para silagem é preciso considerar que os forrageiros silageiros se assemelham mais ao milho. Já o IAC Santa Elisa e o gigante boliviano, de porte alto e ciclo tardio, se parecem ao capim Elefante. Há ainda os que são parecidos com cana-de-açúcar, por apresentarem colmo suculento e elevado teor de açúcares solúveis, como os sorgos forrageiros sacarinos. “Essas características influenciam o processo de ensilagem e cada um deve ter atendidos seus requisitos básicos para uma boa fermentação dentro do silo”, recomenda.