O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Brasil se reuniram esta semana, em Brasília, para começar a discutir a elaboração de um projeto captar recursos para programas de recuperação de pastagens degradadas. O objetivo é estruturar propostas para obtenção de recursos internacionais que possam financiar técnicas de produção agrícola sustentável no Brasil.

“Vamos traçar juntos um plano estruturado para que possamos captar recursos e intensificar esse programa de governo”, afirmou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Na reunião, o Banco do Brasil apresentou o mapeamento de todas as áreas degradadas do país e um plano de recuperação escalonado, com previsão de financiamento. Segundo o estudo, o país tem atualmente cerca de 100 milhões de hectares de pastagens degradadas, 35 milhões com alta degradação e cerca de 66 milhões de hectares com degradação intermediária.

O BNDES apresentou propostas de cofinanciamento para projetos de recuperação de biomas, coinvestimentos em fundos existentes e a possibilidade de criação de um novo fundo para investimentos externos. O ministro também destacou a importância do BNDES em aumentar os investimentos em infraestrutura e logística para a colheita. “Isso tem que ser integrado, se não fizermos assim vamos criar um gargalo, aumentando a produção sem aumentar a infraestrutura necessária para o setor”.

Os técnicos do Mapa, Embrapa, BNDES e BB vão finalizar a proposta nos próximos dias para levar investidores privados e governamentais na viagem que será feita pelo ministro e delegação no final de julho ao Japão, Coréia, Estados Emirados Árabes e Arábia Saudita.

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