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Mapa orienta estados a declararem estado de emergência zoossanitária • Portal DBO

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Líderes nas exportações de carne de frango para o mundo, respondendo por 35% do mercado global, e o Brasil é um dos dois únicos países que ainda se mantém como estado Livre de Influenza Aviária Altamente Patogênica (Influenza Aviária) em aves comerciais, de acordo com o protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal (OMS).

O controle da situação pandêmica tem sido possível graças a um sistema de defesa da saúde reconhecido internacionalmente.

Após dois registros, os primeiros focos de criação de aves migratórias neste ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) declarou estado de emergência de saúde animal em todo ou território nacional por meio de portal publicado no Diário Oficial da União (DOU) de 22 de maio.

No entanto, para que as medidas de combate às reclamações de aves sejam efetivas, é necessário que os estados também adotem medidas semelhantes, reforçando ou alertando as localidades onde não há registros de reclamações de aves. Isso porque a ocorrência de um caso em uma ave comercial afetaria todo o país.

Nesta quinta feira (20), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reúne com os governadores e representantes dos dois estados e do Distrito Federal, orientando os governadores a declarar estado de emergência sanitária animal e reforçar as ações de contenção e impedimento ou avanço do ensino.

O estado de calamidade foi declarado pelo Mapa, possibilitando a mobilização da palavra da União e a articulação com outros ministérios, órgãos governamentais – nas três instâncias: Federal, Estadual e Municipal – e não-governamentais.

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No entanto, os estados e municípios precisam adotar medidas semelhantes para acessar e disponibilizar os recursos a serem aplicados nas ações necessárias, como garantir mão de obra, logística, recursos materiais e tecnológicos para conter a gripe aviária.

O mesmo ocorre com a ocorrência de casos em aves de granjas comerciais destinadas ao consumo, ou o Brasil nunca viu os primeiros impactos comerciais. Segundo principal destino das exportações brasileiras de carne de frango, o Japão suspende temporariamente as compras de produtos do Espírito Santo e de Santa Catarina.

Do total de 2.629 mil toneladas exportadas ao Brasil entre janeiro e junho deste ano, o Japão foi o destino de 219,8 mil toneladas, número 8,5% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

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Segundo maior exportador de frango do país, o estado de Santa Catarina foi responsável pela comercialização de 545,5 mil toneladas para o Brasil neste primeiro semestre e, só agora, após o embargo japonês, terá que declarar estado de emergência sanitária animal.

Na próxima semana, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, estará em missão oficial com a comitiva do Map na Ásia, continente que registrará o maior crescimento nas exportações de frango neste ano, e se reunirá, especialmente, com representantes do governo japonês para reafirmar as medidas de segurança sanitária na produção brasileira.

“Estamos trabalhando, como sempre, com agilidade e transparência, adotando prontamente todas as medidas de controle e demonstrando isso para que os consumidores de nossos produtos Frango, que estão em mais de 150 países ao redor do mundo, fiquem tranquilos e confiantes”explícito ou ministro.

Para que as ações sejam ainda mais intensificadas, reafirmo aos governadores e representantes dos dois estados a importância do estado de emergência para que os governadores tenham acesso aos recursos que já foram disponibilizados ao governo federal para aplicá-los na prevenção ou avanço da gripe aviária.

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A influenza aviária é uma doença de distribuição mundial, com ciclos pandêmicos com duração de dois anos, e com graves consequências para o comércio internacional de produtos avícolas.

Em 15 de maio de 2023, foi detectado pela primeira vez em território nacional, diagnosticado em aves silvestres – o que não compromete a condição do Brasil de país livre de IAAP para comércio.

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