Mapa: Influenza aviária em ave de vida livre em MG é de baixa patogenicidade

Mapa: Influenza aviária em ave de vida livre em MG é de baixa patogenicidade

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Foto: Antonio Araujo/Mapa

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nesta quinta-feira (1º) a detecção do vírus da influenza aviária de baixa patogenicidade (H9N2) em um pato de vida livre, da espécie Cairina moschata, no município de Pará de Minas, em Minas estado Gerais.

A detecção de um novo subtipo do vírus não está relacionada a surtos confirmados de alta patogenicidade (H5N1) em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, não requer a aplicação de medidas emergenciais e não comprometer o status do Brasil como um país livre de IAAP.

A detecção foi resultado de ações previstas no Plano de Vigilância da Influenza Aviária de Newcastle, do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, e demonstra a intensa atuação do sistema de vigilância sanitária animal.

O Mapa reforça que a influenza aviária de baixa patogenicidade não é doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.

Subtipos do vírus influenza A

Os vários subtipos do vírus Influenza A podem infectar esporadicamente outras espécies, como mamíferos, inclusive humanos. Os casos registrados de infecção humana são esporádicos, relacionados à exposição sem proteção adequada a aves doentes, não havendo registros de transmissão humano a humano.

Evidências da presença de outros vírus influenza aviários de baixa patogenicidade já foram encontradas no Brasil anteriormente. Esses vírus circulam normalmente em populações de aves silvestres, principalmente aquáticas, em todo o mundo, causando doenças leves ou assintomáticas em aves domésticas e silvestres.

O contato direto, sem proteção adequada, com aves doentes ou mortas deve ser evitado pela população em geral. Todas as suspeitas de IA em aves domésticas ou silvestres, incluindo a identificação de aves com sinais respiratórios ou neurológicos ou mortalidade alta e súbita, devem ser imediatamente notificadas ao órgão estadual de saúde animal ou à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária por qualquer meio ou por e-Sisbravet (gov.br/agricultura/pt-br/notificacao).

Novos surtos de gripe aviária de alta patogenicidade

Outros seis focos de gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) também foram confirmados nesta quinta-feira (1º), elevando para 19 o número de casos confirmados em aves silvestres no Brasil.

No Espírito Santo, ocorreram mais quatro focos, três no município de Marataízes – nas espécies Thalasseus acuflavidus (trinta réis de rebanho), Thalasseus maximus (trinta réis reais) e Nannopterum brasilianum (biguá) – e um no município de Guarapari – Thalasseus acuflavidus (trinta réis de rebanho).

Os outros dois focos ocorreram no estado do Rio de Janeiro, ambos na espécie Thalasseus acuflavidus (trinta réis de rebanho).

Confira a situação atual dos casos de gripe aviária em aves silvestres no Brasil (surtos encontrados):

Localização

Espécies

número de focos

Cariacica (ES)

atobá

1

Marataízes (ES)

Trinta réis-de-bando

1

Vitória (ES)

Trinta réis-de-bando

1

Nova Venécia (ES)

trinta réis reais

1

São João da Barra (RJ)

Trinta réis-de-bando

1

Itapemirim (ES)

Trinta réis-de-bando

1

Linhares (ES)

Trinta réis-de-bando

1

Vitória (ES)

Trinta réis-de-bando

1

Cabo Frio (RJ)

Trinta réis-de-bando

1

Serra (ES).

coruja fulva

1

Estação Ecológica do Taim (RS)

cisne de pescoço preto

1

Ilha do Governador (RJ)

Trinta réis-de-bando

1

Piúma (ES)

andorinhas do norte

1

Marataízes (ES)

banda trinta réis

1

Marataízes (ES)

trinta réis reais

1

Marataízes (ES)

Corvo-marinho

1

Guarapari (ES)

banda trinta réis

1

São João da Barra (RJ)

banda trinta réis

1

São João da Barra (RJ)

banda trinta réis

1

Total

19

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