Os preços do óleo de soja estão em alta nos mercados externo e interno. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário está atrelado às expectativas de demanda firme do setor de biodiesel.
Do lado da oferta, a Argentina (maior exportador mundial de óleo de soja) deve disponibilizar apenas 3,75 milhões de toneladas do coproduto para o mercado global nesta temporada, segundo estimativas do USDA, a menor quantidade em 22 anos.
A menor oferta argentina, por sua vez, se deve à queda na produção de soja no país, em função do clima desfavorável durante o período de cultivo da oleaginosa.
Assim, os agentes de mercado esperam maior demanda global pelo derivativo nos Estados Unidos e no Brasil. Isso pode aumentar a disputa entre consumidores nacionais e estrangeiros, já que o USDA projeta que a demanda doméstica dos dois países será recorde na safra 2022/23.