Machos em alta: abate de bovinos em MT atinge recorde histórico

Machos em alta: abate de bovinos em MT atinge recorde histórico

Novilhos ganham espaço e o papel do confinamento

Novilhos ganham espaço no manejo moderno, e o confinamento torna-se estratégico. Quando a pastagem falha ou é sazonal, o confinamento oferece ganho de peso estável. Com dieta controlada, a fazenda ganha previsibilidade na produção e no lucro.

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Vantagens do confinamento para novilhos

Confinamento padroniza o ganho de peso. Isso facilita o planejamento de abate, custos e prazo de venda.

Proteção contra variações climáticas reduz perdas por temperatura ou chuva. A uniformidade de lotes facilita negociação com o frigorífico.

Manejo prático: alimentação, espaço e bem-estar

A base é uma dieta equilibrada com qualidade e disponibilidade.

Ofereça água limpa, sombra e ventilação para evitar estresse.

Combine forragem de boa qualidade com ração concentrada para alcançar o ganho desejado.

Monitoramento semanal do peso ajuda ajustar a dieta e o lote.

Inclua minerais, sal e água sempre disponíveis, com manejo sanitário.

  1. Avalie a disponibilidade de espaço e abrigo
  2. Defina a dieta inicial com base em silagem de qualidade
  3. Estabeleça uma rotina de alimentação e água
  4. Monitore o peso e ajuste conforme desempenho

Planejamento financeiro e transição entre pasto e confinamento

O confinamento exige investimento inicial em infraestrutura e manejo.

Faça um orçamento diário por animal para comparar com o custo de pasto.

O retorno vem com ganho de peso estável. Menor variação de preço facilita o planejamento.

Machos e fêmeas: dinâmicas de abate e preços

Machos ganham peso mais rápido que as fêmeas no confinamento, e isso muda quando é melhor vender. A decisão entre abater machos ou fêmeas depende do preço, do peso de carcaça e do objetivo da fazenda.

Por que as diferenças existem

Machos costumam ter maior taxa de ganho diário de peso no confinamento. Fêmeas valorizam fertilidade e manejo de matrizes. Por isso, o peso de abate e a qualidade da carcaça costumam divergir entre os grupos.

Impacto no preço e na carcaça

O preço por kg depende do peso final, acabamento e da demanda. Carcaças de machos bem terminados tendem a render mais por animal devido ao maior peso. Fêmeas podem ter preço menor por kg quando vendidas apenas pelo abate, mas mantê-las para reprodução pode ser mais lucrativo a longo prazo.

Planejamento prático

  • Defina metas de peso de abate para cada lote e o tempo de término.
  • Separe machos e fêmeas se o objetivo for otimizar o ganho, o custo de alimentação e o retorno financeiro.
  • Calcule o custo por kg de ganho para cada grupo para orientar a dieta.
  • Considere a retenção de matrizes quando houver oportunidade de manter o rebanho sem comprometer o fluxo de abate.

Estratégias de manejo para equilíbrio entre os grupos

Use dietas adequadas e água sempre disponível. Previna estresses que reduzem ganho de peso. Monitore o peso a cada semana e ajuste a dieta. Mantenha saúde sanitária para evitar perdas.

O ciclo pecuário em Mato Grosso e o olhar para 2025

O ciclo pecuário em Mato Grosso depende da chuva, da pastagem e do preço da carne. Hoje, o estado vive variações regionais, com áreas de confinamento ganhando peso rápido e pastagens que demoram a se recuperar após eventos climáticos extremos.

Dinâmica atual do ciclo

A região Centro-Oeste concentra grande parte da produção, mas cada comarca tem características próprias. Em áreas com boa chuva, o ganho de peso é mais estável e o abate ocorre em estágios mais previsíveis. Em anos de seca, o pasto reduz-se e o confinamento ganha espaço para manter o ritmo de produção. A demanda externa, especialmente da China, eleva o preço do boi gordo quando a oferta fica ajustada.

Os produtores que investem em manejo de pastagem, controle de lotes e nutrição bem planejada tendem a manter margens melhores. A logística de saída para os frigoríficos também influencia o preço pago por arroba, especialmente em regiões com gargalos de transporte.

Projeção para 2025

Para 2025, a tendência é de maior equilíbrio entre produção e demanda. Espera-se recuperação gradual das pastagens após a safrinha de milho e maior eficiência no uso de alimentações suplementares. O preço pode oscilar, mas a combinação de menor volatilidade climática e melhoria na infraestrutura tende a sustentar margens.

Os produtores que diversificam entre cria, recria e engorda, com planos de contingência para seca, terão vantagem. A adoção de tecnologias simples, como controle de peso por lote e rotação de pastagens, reduz custos e melhora a previsibilidade.

Estratégias práticas para o produtor

  • Defina metas de peso de abate por lote e acompanhe semanalmente o desempenho.
  • Invista em manejo de pastagem com recuperação rápida após chuvas, plantio de leguminosas e rotação de piquetes.
  • Use suplementação estratégica durante a seca para manter o ganho de peso sem elevar demais os custos.
  • Planifique a exportação com a sazonalidade de demanda, ajustando o cronograma de venda.
  • Monitore o preço, os custos de alimentação e o peso vivo para manter a lucratividade.

Riscos e oportunidades

Riscos: variações climáticas extremas, inflação de insumos, gargalos logísticos e volatilidade do câmbio que afetam o custo da alimentação.

Oportunidades: melhoria de tecnologia de manejo, integração lavoura-pecuária, e a ampliação de mercados externos que valorizam o boi brasileiro de alta qualidade.

Com planejamento, o ciclo pecuário de MT pode manter o ritmo em 2025 e além, equilibrando produção, preço e renda da fazenda.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

joão silva

Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite. Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.