Lucro da JBS cai 16% no 3º tri/25, pressionado pelas margens da carne nos EUA

Lucro líquido global da JBS cai 16% no 3º tri/25

O lucro líquido global da JBS caiu 16% no 3º tri/25, destacando pressão nas margens da carne.

Nos EUA, a oferta de gado ficou contida e os custos subiram.

Ainda assim, a receita líquida global atingiu patamar recorde de US$ 22,6 bilhões.

A EBITDA nos EUA ficou negativa, sinalizando margens menores e desafios logísticos.

Para o produtor rural, entender esse cenário ajuda a planejar custos, pastagem e a venda de gado.

O que provocou a queda?

O fator principal foi a combinação de menor abate nos EUA e fretes que não recuaram na mesma velocidade.

Isso comprimiu as margens, mesmo com receita mais alta em outras regiões.

O que observar no próximo trimestre

Fique de olho no preço do boi gordo, na disponibilidade de gado de reposição e nas taxas de câmbio.

Se a demanda americana melhorar ou a oferta aumentar, as margens podem se recompor.

Estratégias práticas para proteger margens

Reavalie seus custos de alimentação e busque ganhos de eficiência.

Considere diversificar mercados e contratos de venda para reduzir a exposição ao risco.

Negocie prazos de entrega e logísticas com seus parceiros para mitigar fretes elevados.

Use ferramentas simples de gestão, como planilhas de custo por animal.

Monitore o câmbio se você exporta parte da produção.

A queda no lucro não impede ganhos futuros; é preciso ajuste contínuo.

Margens da carne bovina nos EUA comprimem a lucratividade do grupo

As margens da carne bovina nos EUA vêm pressionadas. Isso reduz a lucratividade de grandes grupos. O custo do gado, do milho, da energia e do frete sobe. Os preços de venda não acompanham esse aumento.

Esse descompasso aperta a margem bruta do grupo. Custos não caem no mesmo ritmo. Isso gera aperto no caixa e menor retorno por unidade.

Para o produtor rural, entender o movimento ajuda no planejamento. Convém olhar venda, estoque e manejo com mais cautela.

Como os fatores influenciam a sua fazenda

Quando o custo de gado fica alto, cada animal precisa retornar mais na venda. Pode haver venda estável ou queda de margem por animal. A diferença entre custo e receita fica menor, aumentando o risco de caixa.

Estratégias práticas para manter margens

• Otimize a alimentação com forragem de qualidade, silagem bem conservada e rações eficientes.
• Diversifique mercados e use contratos que protejam preço e prazo de pagamento.
• Negocie fretes e logística, buscando rotas mais baratas e entregas mais ágeis.
• Implemente gestão simples de custos por animal, com planilhas fáceis de atualizar.
• Monitore o câmbio e a demanda externa se houver exportação parcial.
• Priorize cortes de maior valor agregado para melhorar a margem por carcaça.

Indicadores para observar

• Preço do boi gordo e variação de abate por região.
• Custo de alimentação por animal e eficiência de ganho de peso.
• Margem bruta por linha de produto e por região.
• Frete, logística e tempo de entrega dos gados e cortes.
• Taxa de câmbio e demanda internacional.

Com foco e disciplina, dá para preservar margens mesmo diante de pressão nos EUA.

Receita líquida global atinge recorde histórico de US$ 22,6 bilhões

A receita líquida global da JBS atingiu um recorde histórico de US$ 22,6 bilhões. Esse marco reflete demanda global por carnes e derivados, impulsionada pelo consumo firme. Melhorias na logística ajudaram a manter margens e receitas estáveis, no curto prazo.

Para a fazenda, esse cenário sinaliza oportunidades e desafios no dia a dia. Essa tendência pode favorecer contratos de venda antecipada e remuneração por carcaça.

Fatores que impulsionaram o recorde

A alta demanda global por proteína e a eficiência operacional puxaram o desempenho. O mix de produtos com maior valor agregado também contribuiu para a receita.

Impacto para a gestão da fazenda

Os produtores devem ajustar estoques, renegociar contratos e priorizar a qualidade para capturar prêmio. Administração de custos com foco em ganho de peso e alimentação melhora a margem.

O que observar nos próximos trimestres

• Preço da carne e demanda por cortes de alto valor.
• Saldo entre oferta de gado e frigoríficos, que afeta o preço recebido.
• Câmbio e participação de exportação, que pode ampliar ou reduzir ganhos.
• Custos de alimentação e manejo, apontando para ganho de eficiência.

Ao acompanhar esses sinais, a fazenda pode manter rentabilidade mesmo em ciclos de preço elevados. Fique de olho nos boletins para ajustar o plano da fazenda conforme o cenário muda.

Brasil registra crescimento de vendas líquidas de 27,7% no trimestre

Brasil registrou crescimento de 27,7% nas vendas líquidas neste trimestre. A demanda interna foi firme, e o mix de produtos com maior valor elevou a receita. Isso também traz mais previsibilidade para a fazenda.

O principal motor foi a demanda robusta e o câmbio favorável, que ajudaram as exportações. O mix de produtos com maior prêmio também contribuiu para o faturamento. Com esse cenário, quem produz pode planejar melhor compras, estoques e prazos de venda.

Impacto para a gestão da fazenda

Com esse crescimento, dá pra negociar prazos melhores, reduzir risco e focar na qualidade. Aumentar o controle de custos por animal ajuda a manter a margem. Foque na produtividade sem deixar a qualidade de lado.

Como aproveitar nos próximos meses

• Negocie contratos com reajuste de preço para proteger a margem.
• Priorize gado de maior ganho de peso e cortes de alto valor.
• Otimize estoques e logística para reduzir frete e perdas.
• Invista em rastreabilidade e qualidade para obter prêmios de preço.
• Monitore câmbio e demanda internacional se exportar parte da produção.

Indicadores a acompanhar

• Preço do boi gordo por região.
• Custo de alimentação por animal e ganho de peso.
• Margem líquida por linha de produto.
• Volume de exportação e participação de mercado.

Com foco e planejamento, o Brasil pode manter o ritmo de crescimento das vendas líquidas no próximo trimestre.

Seara mantém margens EBITDA saudáveis, apesar de restrições de envio

A Seara mantém margens EBITDA saudáveis, mesmo diante de restrições de envio que desafiam o setor.

Isso vem de um conjunto de ações bem alinhadas na cadeia. O mix de produtos de maior valor agregado eleva a renda por carcaça, enquanto o controle de custos em todas as etapas reduz perdas. A eficiência das plantas e uma logística mais enxuta ajudam a reduzir o custo por unidade.

Nesse cenário, contratos estáveis com fornecedores e clientes ajudam a manter o fluxo de caixa, mesmo quando o envio fica mais complexo. A aposta em qualidade também permite manter prêmios de preço e margem estável.

A seguir, veja os fatores-chave e ações que mantêm a margem EBITDA saudável diante de restrições de envio.

Fatores que sustentam as margens

Os principais elementos são o mix de produtos de alto valor, a eficiência operacional, a escala de produção e a gestão de custos. Juntos, esses fatores protegem a margem EBITDA da empresa.

• Mix de produtos com maior valor agregado para remuneração superior por carcaça.
• Eficiência nas linhas de processamento, com automação e melhoria de processos.
• Gestão de custos com foco em ganho de peso, ração eficiente e desperdício zero.
• Logística ágil e contratos bem estruturados com prazos estáveis.
• Rastreabilidade e qualidade para manter prêmios de preço e fidelidade de clientes.

Como a Seara contorna restrições de envio

A empresa diversifica mercados, investe em rotas logísticas eficientes e firma contratos com cláusulas de reajuste de preço. Prioriza produtos com maior aproveitamento de valor e estabelece parcerias de frete para manter confiabilidade e prazos.

• Diversificação de destinos de exportação e canais domésticos para equilíbrio de demanda.
• Priorização de cortes de maior valor agregado nas programações de envio.
• Negociação de prazos de entrega e frete com transportadoras parceiras.
• Gestão de estoques para evitar perdas por vencimento ou demanda imprevisível.
• Investimento contínuo em rastreabilidade e qualidade para sustentar prémios de preço.

Impacto para a cadeia de suprimentos

Essa consistência de margem oferece previsibilidade a fornecedores e produtores. Permite renegociar contratos com mais segurança e planejar investimentos em tecnologia, qualidade e eficiência.

O que isso significa para produtores parceiros

• Contratos com maior estabilidade de preço e prazo de entrega, facilitando o planejamento.
• Exigência de qualidade consistente, com padrões e auditorias claras.
• Possibilidade de ganhos por ganho de peso e cortes premium, desde que cumpram critérios de qualidade.
• Necessidade de previsões de demanda mais precisas e alinhamento de datas de entrega.

Em resumo, foco em qualidade, eficiência e parcerias sólidas ajuda a manter margens fortes, mesmo diante de restrições logísticas.

Austrália impulsiona resultados com alta de 22,9% nas vendas

As vendas da Austrália subiram 22,9% neste trimestre, puxando o cenário global de commodities.

Essa alta é alimentada pela demanda global e pelo aumento das exportações. Para a gente aqui, isso traz oportunidades pra contratos melhores e riscos de volatilidade.

Fatores que impulsionaram o crescimento

A alta vem de mercados fortes e de melhora na logística de exportação. O ganho de escala e o foco em produtos com maior valor agregado também ajudam as cifras.

• Demanda internacional estável ou crescente para carne, grãos e subprodutos.
• Melhoras na logística marcam o fluxo de mercadorias para o exterior.
• Moeda favorável em parte dos mercados-alvo aumenta a competitividade.
• Portos e contratos de fornecimento mais estáveis reduzem incertezas.
• Mix de produtos com maior prêmio eleva a receita por envio.

Impacto para a cadeia de suprimentos e produtores locais

Selecionar clientes confiáveis e manter prazos ajuda a manter o fluxo de caixa estável. A demanda australiana pode puxar preços, o que favorece quem entrega qualidade constante.

O que os produtores podem fazer

• Diversificar mercados de exportação para reduzir dependência de um único destino.
• Investir em eficiência de manejo e ganho de peso para melhorar a margem.
• Fortalecer rastreabilidade e padrões de qualidade para obter prêmios de preço.
• Planejar estoques com antecedência e otimizar transporte para reduzir frete.
• Acompanhar câmbio e demanda internacional para ajustar preços e prazos.

Indicadores a acompanhar

• Preço de exportação por região e tipo de produto.
• Nível de demanda internacional e carteira de clientes.
• Margem líquida por linha e custo por animal ou unidade produzida.
• Volume exportado e prazos de entrega observados.
• Tipo de contrato e estabilidade de preço e frete.

Com esse cenário, a gente pode planejar melhor as compras, a alimentação e os prazos de venda na fazenda. Vamos ver na prática como aplicar isso no seu negócio.

Alta nos custos de aquisição de gado devido à seca nos EUA

A seca nos EUA elevou o custo de aquisição de gado para produtores, inclusive no Brasil.

Com pastagens restritas, o bezerro e o novilho chegam a custar mais, e a necessidade de reposição aumenta. A demanda global por proteína sustenta preços firmes, aumentando a competição por animais.

Neste cenário, a gestão eficiente passa a depender de planejamento, negociação e escolhas estratégicas na compra de gado.

Fatores que elevam o custo

A oferta restrita de gado no atacado, combinada com custos de ração mais altos, eleva o preço por cabeça. A volatilidade cambial também influencia o custo de compra de animais importados ou de origem externa. Fretes e seguro de transporte acrescentam mais encargos ao preço final.

Impactos na gestão da fazenda

• Aumento do custo por cabeça afeta a margem por animal.
• Precisa planejar reposição com maior antecedência e rigor.
• É preciso manter reserva de caixa para oscilações de preço.
• A demanda por gado de reposição pode exigir estoque mais completo.

Estratégias para mitigar o impacto

• Planeje compras com antecedência e em lotes otimizados para obter melhores preços.
• Busque múltiplas fontes de fornecimento para evitar surpresas.
• Considere diferentes categorias de gado (reposição, coxos, gado de ganho) para balancear custo e ganho.
• Negocie contratos com preços baseados em índices ou com cláusulas de ajuste.
• Fortaleça o manejo de alimentação para reduzir a necessidade de reposição acelerada.

Sinais de mercado a observar

• Preço de gado de reposição por região e tipo.
• Preço e disponibilidade de milho e farelo, itens-chave da ração.
• Taxa de câmbio e demanda internacional por carne.
• Condições climáticas que podem afetar a oferta de reposição.

Com planejamento adequado, você pode manter margens estáveis mesmo diante da alta de custos de aquisição causada pela seca nos EUA.

CEO Tomazoni aponta ciclo pecuário desafiador para o negócio

O ciclo pecuário está desafiando o negócio, e o CEO Tomazoni sinaliza esse cenário com clareza. Na prática, a reposição fica mais cara e a demanda não compensa igual, pressionando margens em várias etapas da cadeia.

Para a fazenda, isso significa planejamento cuidadoso, controle de custos e foco em eficiência. A gente precisa alinhar compra, reposição e venda para manter a rentabilidade, sem perder qualidade.

O que está pressionando o ciclo

A oferta de gado fica apertada, os custos de alimentação sobem e a volatilidade de preço aumenta. O câmbio também impacta o custo de animais importados ou de origens externas. Fretes e seguros de transporte acrescentam mais peso no preço final.

Além disso, safras e condições climáticas afetam a disponibilidade de pastagem e ração, o que muda a relação entre oferta e demanda. Tudo isso exige mais previsibilidade na fazenda.

Estratégias para manter a rentabilidade

• Planeje reposição com antecedência, em lotes bem modelados para conseguir melhores preços.
• Diversifique fornecedores e mercados para reduzir dependência de um único destino.
• Priorize gado de reposição com bom ganho de peso e rações eficientes para melhorar a margem por cabeça.
• Negocie contratos com cláusulas de reajuste e utilize fretes estratégicos para reduzir custos logísticos.
• Implemente uma planilha simples de custo por animal para acompanhar lucratividade em tempo real.

Indicadores para acompanhar

• Preço de reposição por região e tipo de animal.
• Custo de alimentação por cabeça e ganho de peso.
• Margem bruta por linha de produto e por região.
• Taxa de reposição, calendário de abates e disponibilidade de gado.
• Risco cambial e demanda internacional, se houver exportação.

Com planejamento firme e ajustes rápidos, o ciclo pecuário pode ser transformado em oportunidade de melhoria contínua para a fazenda.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.