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Leite da Nova Zelândia: Embalagens Sustentáveis

A Nova Zelândia tem sido uma referência em diferentes aspectos, desde a preservação de seus recursos naturais até a sua contribuição para o mercado mundial de vinhos. No entanto, um dos ensinamentos mais recentes que o país nos oferece é o exemplo de embalagens sustentáveis, como a garrafa de leite plant-based da marca neozelandesa Anchor.

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Neste artigo, exploraremos como a Anchor se tornou uma referência na criação de embalagens sustentáveis e os impactos positivos que esta decisão traz para o meio ambiente e para a sociedade global. Confira detalhes desta importante iniciativa e como ela pode influenciar outras empresas e consumidores ao redor do mundo.

A mais de 12 mil quilômetros de distância, a Nova Zelândia tem muito a ensinar ao Brasil. A manter nossos cartões-postais naturais preservados, por exemplo, e a tornar os vinhos locais mundialmente respeitados. Ou a jogar rugby e a nos converter em um verdadeiro ímã global de turistas.

Com mais de 130 anos de atividade, uma marca de laticínios neozelandesa, a Anchor, incluiu mais um item à lista de possíveis ensinamentos. Quando o assunto é embalagem sustentável, ela virou uma referência para o Brasil e outros países.

 

Em 2020, a companhia lançou uma garrafa plant-based de 2 litros para a distribuição de leite. O recipiente é feito de cana-de-açúcar, que é importada do Brasil. Natural, renovável e de origem sustentável, a matéria-prima se apresenta como uma boa alternativa aos combustíveis fósseis, que servem de base para as garrafas tradicionais. Como a cana absorve CO2 da atmosfera à medida que cresce, a novidade da Anchor tem baixa pegada de carbono, além de ser 100% reciclável.

 

Embalagem sustentável da Anchor, da Nova Zelândia

 

Embalagem sustentável da Anchor, da Nova Zelândia (Anchor/Divulgação)

 

“Sabemos que a sustentabilidade é importante para os neozelandeses e queremos oferecer aos consumidores uma opção para fazer uma mudança definitiva: comprar um produto que venha numa embalagem mais sustentável”, disse Brett Henshaw, diretor geral da holding que controla a marca, quando a novidade foi lançada. “Também nos comprometemos em avançar em direção a energias renováveis nos transportes e na indústria e em encontrar formas de gerir e reduzir as emissões em toda a cadeia de abastecimento”.

 

A marca está comprometida a trabalhar só com embalagens 100% recicláveis, reutilizáveis ou compostáveis até 2025. Em conjunto com seus parceiros de reciclagem, ela está trabalhando para que todas as embalagens da Anchor possam ser amplamente coletadas e recicladas. 

 

Uma das parcerias foi firmada com a startup neozelandesa Future Post. Ela transforma as garrafas de leite da Anchor e outros tipos de plásticos macios em postes próprios para cercas. Cada poste do tipo, com cerca de 1,8 metro de altura e durabilidade de até 50 anos, é confeccionado com 220 garrafas de leite da marca e 1.700 sacos plásticos. Outra iniciativa visa transformar as embalagens da Anchor em caixotes.

 

Inicialmente, por questões logísticas, a Anchor limitou as garrafas plant-based à ilha norte da Nova Zelândia, onde se encontram Auckland e a capital, Wellington. Cerca de 300 mil unidades são produzidas por mês — em 2015, no Brasil, a Coca-Cola também lançou uma garrafa feita de cana de açúcar.

 

A Anchor optou pela variedade de 2 litros pois se trata de uma das mais populares no país — se os consumidores aprovarem a opção sustentável, ela poderá ser ampliada para outros produtos. As embalagens plant-based são recicláveis, mas não biodegradáveis. Os locais de compostagem da Nova Zelândia, por sinal, não dariam conta de lidar com os grandes volumes de garrafas de leite produzidos no país.

 

As informações são da Exame, adaptadas pela equipe MilkPoint.


1. Qual é o impacto ambiental das embalagens de leite tradicionais?
As embalagens de leite tradicionais possuem um impacto negativo no meio ambiente, uma vez que são feitas de plástico não reciclável e contribuem para a poluição.

2. Por que a embalagem sustentável da Anchor, da Nova Zelândia, é considerada uma referência para outros países?
A embalagem sustentável da Anchor é feita de cana-de-açúcar, que é importada do Brasil, e é considerada uma referência por ser 100% reciclável e ter baixa pegada de carbono.

3. Quais são os esforços da marca Anchor para garantir a sustentabilidade de suas embalagens?
A marca está comprometida em trabalhar apenas com embalagens 100% recicláveis, reutilizáveis ou compostáveis até 2025, além de parcerias com empresas de reciclagem.

4. Por que a Anchor optou por limitar a produção das garrafas plant-based à ilha norte da Nova Zelândia inicialmente?
A limitação inicial da produção das garrafas plant-based à ilha norte da Nova Zelândia foi por questões logísticas, e caso os consumidores aprovem a opção sustentável, ela poderá ser ampliada para outros produtos.

5. Qual é a importância da sustentabilidade no setor de embalagens de alimentos?
A sustentabilidade no setor de embalagens de alimentos é fundamental para reduzir o impacto ambiental, diminuir o uso de plástico não reciclável e promover práticas mais sustentáveis de produção e descarte.

Como a Nova Zelândia influencia o Brasil em diferentes aspectos

A Anchor: uma referência de embalagem sustentável

A Nova Zelândia é um país que oferece lições valiosas para o Brasil em diversas áreas. Desde a preservação de seus cartões-postais naturais até a construção de um reconhecimento mundial para seus vinhos, o país tem muito a ensinar. Além disso, se destaca no esporte, como no rugby, e no turismo, atraindo visitantes de vários lugares do mundo.

Com mais de 130 anos de história, a Anchor, uma marca de laticínios neozelandesa, destaca-se como uma referência para o Brasil e outros países no que diz respeito a embalagens sustentáveis. Em 2020, a empresa lançou uma garrafa de dois litros para distribuição de leite, feita a partir de cana-de-açúcar, que é importada do Brasil. A matéria-prima renovável e sustentável é uma alternativa aos combustíveis fósseis, com baixa pegada de carbono e completamente reciclável.

Compromisso com a sustentabilidade

A Anchor está comprometida em trabalhar apenas com embalagens 100% recicláveis, reutilizáveis ou compostáveis até 2025. Ela estabeleceu uma parceria com a startup neozelandesa Future Post, que transforma as garrafas de leite da Anchor e outros tipos de plásticos macios em postes próprios para cercas. Outra iniciativa visa transformar as embalagens da Anchor em caixotes. A marca limitou, inicialmente, a produção das garrafas plant-based à ilha norte da Nova Zelândia, mas se os consumidores aprovarem a opção sustentável, ela poderá ser ampliada para outros produtos.

Desafios e impactos ambientais

Mesmo diante de desafios logísticos e questões ligadas ao volume de produção, a Anchor busca superar obstáculos e garantir a reciclabilidade e sustentabilidade de suas embalagens. Embora as embalagens plant-based sejam recicláveis, elas não são biodegradáveis. A empresa reconhece a necessidade de investir em soluções para o processamento adequado de suas embalagens, levando em consideração o impacto ambiental.

Compromissos futuros e visão empresarial

A Anchor está comprometida com a busca por alternativas sustentáveis em suas embalagens e processos operacionais, visando reduzir o impacto ambiental de suas operações. A empresa tem como meta avançar em direção a energias renováveis nos transportes e na indústria, bem como encontrar formas de gerir e reduzir as emissões em toda a cadeia de abastecimento.

Reutilização e reciclagem como foco

Em parceria com empresas de reciclagem, a Anchor trabalha para que suas embalagens sejam amplamente coletadas e recicladas. O projeto da Future Post é um exemplo de como as embalagens de leite da marca podem ser transformadas em produtos duráveis e de baixo impacto ambiental, como postes para cercas e caixotes. A empresa busca garantir que suas embalagens tenham uma nova vida útil, reduzindo o descarte inadequado e colaborando com a economia circular.

Experiências compartilhadas: o caso da Coca-Cola

A decisão da Anchor de investir em garrafas sustentáveis à base de cana-de-açúcar se assemelha à iniciativa realizada no Brasil pela Coca-Cola, que lançou uma garrafa feita de cana-de-açúcar em 2015. A adoção de embalagens plant-based mostra uma tendência do setor de bebidas em buscar alternativas sustentáveis e certamente traz lições valiosas para o mercado global.

Conclusão: lições sustentáveis da Nova Zelândia para o mundo

A trajetória da Anchor na busca por embalagens sustentáveis reflete uma abordagem inovadora e responsável diante das demandas ambientais. Sua decisão de adotar garrafas plant-based demonstra um compromisso real com a sustentabilidade e serve de inspiração para outras empresas e indústrias. A iniciativa da Anchor destaca a importância de repensar materiais e processos, visando a redução do impacto ambiental e a conscientização sobre a necessidade de ações sustentáveis em uma escala global.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Perguntas Frequentes sobre Embalagem Sustentável

Por que a embalagem sustentável da Anchor é considerada uma referência?

A Anchor lançou uma garrafa plant-based de 2 litros feita de cana-de-açúcar, apresentando-se como uma alternativa sustentável e reciclável às garrafas tradicionais. Além disso, a empresa se comprometeu a avançar em direção a energias renováveis nos transportes e na indústria, assim como em formas de gerir e reduzir as emissões em toda a cadeia de abastecimento.

Qual é o impacto ambiental da embalagem sustentável da Anchor?

A garrafa plant-based de 2 litros tem baixa pegada de carbono, sendo 100% reciclável. Ela é feita de cana-de-açúcar, que é uma matéria-prima natural, renovável e de origem sustentável. Além disso, a Anchor está comprometida a trabalhar apenas com embalagens 100% recicláveis, reutilizáveis ou compostáveis até 2025, buscando formas inovadoras de reciclagem e reutilização.

Quais são os planos futuros da Anchor em relação à embalagem sustentável?

A empresa busca encontrar soluções para que todas as embalagens da Anchor possam ser amplamente coletadas e recicladas, visando transformá-las em produtos úteis e duráveis.

Eles estão buscando parcerias com empresas de reciclagem e startups para dar uma nova vida às embalagens, como a transformação das garrafas em postes para cercas e em caixotes.

A Anchor pretende expandir a utilização da embalagem plant-based para outros produtos se a opção sustentável for aprovada pelos consumidores.

A mais de 12 mil quilômetros de distância, a Nova Zelândia tem muito a ensinar ao Brasil. A manter nossos cartões-postais naturais preservados, por exemplo, e a tornar os vinhos locais mundialmente respeitados. Ou a jogar rugby e a nos converter em um verdadeiro ímã global de turistas.

 

Com mais de 130 anos de atividade, uma marca de laticínios neozelandesa, a Anchor, incluiu mais um item à lista de possíveis ensinamentos. Quando o assunto é embalagem sustentável, ela virou uma referência para o Brasil e outros países.

 

Em 2020, a companhia lançou uma garrafa plant-based de 2 litros para a distribuição de leite. O recipiente é feito de cana-de-açúcar, que é importada do Brasil. Natural, renovável e de origem sustentável, a matéria-prima se apresenta como uma boa alternativa aos combustíveis fósseis, que servem de base para as garrafas tradicionais. Como a cana absorve CO2 da atmosfera à medida que cresce, a novidade da Anchor tem baixa pegada de carbono, além de ser 100% reciclável.

 

Embalagem sustentável da Anchor, da Nova Zelândia

 

Embalagem sustentável da Anchor, da Nova Zelândia (Anchor/Divulgação)

 

“Sabemos que a sustentabilidade é importante para os neozelandeses e queremos oferecer aos consumidores uma opção para fazer uma mudança definitiva: comprar um produto que venha numa embalagem mais sustentável”, disse Brett Henshaw, diretor geral da holding que controla a marca, quando a novidade foi lançada. “Também nos comprometemos em avançar em direção a energias renováveis nos transportes e na indústria e em encontrar formas de gerir e reduzir as emissões em toda a cadeia de abastecimento”.

 

A marca está comprometida a trabalhar só com embalagens 100% recicláveis, reutilizáveis ou compostáveis até 2025. Em conjunto com seus parceiros de reciclagem, ela está trabalhando para que todas as embalagens da Anchor possam ser amplamente coletadas e recicladas. 

 

Uma das parcerias foi firmada com a startup neozelandesa Future Post. Ela transforma as garrafas de leite da Anchor e outros tipos de plásticos macios em postes próprios para cercas. Cada poste do tipo, com cerca de 1,8 metro de altura e durabilidade de até 50 anos, é confeccionado com 220 garrafas de leite da marca e 1.700 sacos plásticos. Outra iniciativa visa transformar as embalagens da Anchor em caixotes.

 

Inicialmente, por questões logísticas, a Anchor limitou as garrafas plant-based à ilha norte da Nova Zelândia, onde se encontram Auckland e a capital, Wellington. Cerca de 300 mil unidades são produzidas por mês — em 2015, no Brasil, a Coca-Cola também lançou uma garrafa feita de cana de açúcar.

 

A Anchor optou pela variedade de 2 litros pois se trata de uma das mais populares no país — se os consumidores aprovarem a opção sustentável, ela poderá ser ampliada para outros produtos. As embalagens plant-based são recicláveis, mas não biodegradáveis. Os locais de compostagem da Nova Zelândia, por sinal, não dariam conta de lidar com os grandes volumes de garrafas de leite produzidos no país.

 

As informações são da Exame, adaptadas pela equipe MilkPoint.

 

 

 

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