La Niña impulsiona chuvas acima da média no Centro-Oeste e Sudeste até novembro
La Niña traz chuvas acima da média no Centro-Oeste e Sudeste até novembro. Isso renova pastagens, recarrega rios e facilita o plantio da safrinha. Essa condição pode aumentar a disponibilidade de água para o gado e as culturas. Não é hora de relaxar, é hora de planejar.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!O que esperar até novembro
As chuvas devem ocorrer de forma mais distribuída entre outubro e novembro. Em Mato Grosso, Goiás e Minas, a água chega onde falta. Em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, o solo fica úmido. Essa chuva ajuda a recarregar aquíferos e a água disponível para o rebanho.
Impacto nas safras de verão e safrinha
O milho, a soja e o sorgo se beneficiam de mais água no solo. Essa umidade pode favorecer a germinação e o estabelecimento das lavouras. Porém, excesso de chuva em curto tempo aumenta o risco de encharcamento. A gente precisa ficar atento a doenças foliares e atrasos na colheita.
Cuidados práticos para produtores
Planeje as datas de semeadura com base nas previsões de chuva. Use a umidade para recuperar pastagens e evitar pastejo excessivo. Faça controle de pragas e doenças com monitoramento regular. Acompanhe índices como o NDVI para avaliar a saúde das plantas. NDVI mostra a densidade verde, ajudando na decisão de irrigação ou adubação.
Recuperação de pastagens e avanço do plantio da safra 2025/2026 com o apoio das chuvas
As chuvas recentes ajudam a recuperar pastagens danificadas pela seca prolongada e preparam o solo para o plantio da safrinha 2025/2026. NDVI é um índice simples que aponta a densidade de verde. Com esse suporte, a gente pode planejar melhor o manejo e evitar perdas.
Recuperação das pastagens
Primeiro, avalie a densidade de verde das áreas com NDVI ou pela observação direta. Pastagens em recuperação precisam de descanso curto, rebrotação e manejo suave do pastejo. Evite pastear demais nessas áreas para não arrancar as mudas novas.
- Descanse áreas com verde insuficiente para permitir a rebrotação.
- Faça resemear áreas degradadas com sementes de capim adaptado à região.
- Use pastejo rotacionado para dar tempo à grama recuperar folhas novas.
- Realize adubação de cobertura após o replantio, conforme resultado da análise de solo.
- Controle invasoras e plantas daninhas para não competir com as mudas.
Avanço do plantio da safra 2025/2026
Com a pastagem ganhando fôlego, já é hora de planejar o plantio da safrinha. Monte um cronograma simples baseado na previsão de chuvas. Em áreas com boa água, priorize culturas de curto ciclo como milho, sorgo ou soja safrinha. Trabalho rotineiro de monitoramento evita atrasos.
Para decidir cada etapa, observe o tempo de germinação, o nível de umidade do solo e a disponibilidade de água nos reservatórios. A gente vê a necessidade de adubação adicional e irrigação conforme o NDVI e o desempenho das plantas.
Riscos de temporais e frente fria que podem afetar MS, SP e PR
Temporais e frentes frias trazem riscos reais para MS, SP e PR. Esses eventos trazem granizo, ventos fortes e alagamentos que podem derrubar lavouras e danificar pastagens. A gente precisa se preparar para minimizar perdas.
Impactos mais comuns
Granizo pode furar telhados, destruir silos e machucar o gado. Ventos fortes derrubam cercas, árvores e estruturas de manejo. Chuvas pesadas causam encharcamento do solo, erosão e atraso na colheita.
Pastagens podem sofrer desfolhamento, queda de plantas jovens e menor produção de forragem. Em lavouras, o estresse hídrico alternado entre água e seca favorece doenças foliares e podridão em sementes.
Preparação pré-evento
Monitore previsões com dois a três dias de antecedência e ajuste o plano. Use NDVI, um índice simples que mostra a densidade de verde, para mapear áreas críticas. Garanta abrigo para o gado e proteja telhados, lonas, silos e equipamentos.
- Reforce a drenagem em áreas baixas para evitar poças grandes.
- Garanta água e ração suficientes para enfrentar a tempestade sem apuros.
- Verifique cercas, portões e estruturas de manejo para que resistam a ventos.
- Tenha um plano de evacuação simples para animais se necessário.
Ações durante o temporal
Reduza atividades ao ar livre e mantenha o gado em áreas cobertas. Desligue máquinas elétricas expostas e guarde itens soltos. Evite circular por áreas alagadas para não se colocar em risco.
Após o temporal
Faça vistorias rápidas em telhados, silos, cercas e estradas. Use NDVI para avaliar a recuperação das pastagens e priorizar rebrotação. Planeje replantio ou recuperação de áreas danificadas conforme necessidade.
Converse com a assistência técnica ou o seguro rural para validar os próximos passos de recuperação.
Zonas de influência: Matopiba e Pará também com volumes relevantes
As zonas de influência, como Matopiba e Pará, recebem volumes relevantes de chuva neste ciclo.
Essa água extra sustenta pastagens, recarrega reservatórios e favorece o plantio da safrinha. A gente vê folhas novas nas áreas e rios mais cheios. É uma boa notícia, mas exige planejamento simples.
Por que essas áreas recebem mais água
Matopiba e Pará são atingidos por sistemas de chuva que chegam com intensidade maior. Isso aumenta a disponibilidade de água para pastos e lavouras. Porém, a água em excesso pode causar alagamentos.
Impactos práticos na fazenda
Mais água significa mais forragem e melhor germinação. Mas o excesso pode atrasar colheitas e atrair doenças. Fique de olho no solo e no verde com NDVI, que mostra a densidade de verde.
Como monitorar e agir
Observe o NDVI semanalmente para entender onde a água chega. Priorize áreas com verde saudável para manter a produção. Use um plano de pastagem que alivie a pressão e adapte a adubação conforme o solo.
- Monitore previsões com 2 a 3 dias de antecedência.
- Continue com pastejo rotacionado para aproveitar o verde novo.
- Guarde água e mantenha silos protegidos contra chuva pesada.
- Verifique o solo e a drenagem para evitar poças.
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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.