La Niña e Agricultura de Santa Catarina: O que Esperar?

Descubra como o fenômeno climático La Niña pode afetar a agricultura de Santa Catarina
em 2024. Entenda os prováveis impactos no estado e saiba como a época do La Niña pode
afetar safras e plantações, especialmente as de verão. Conheça também as principais
medidas que os agricultores catarinenses podem adotar para se prevenir contra eventuais
prejuízos com estiagens. Não perca nenhum detalhe desta análise sobre La Niña e
agricultura em Santa Catarina!

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Quando o La Niña chegará?

Alguns modelos indicam que o La Niña pode ter início em outubro, época da primavera. Se isso acontecer, o efeito pode ser menor, já que essa estação tem historicamente um volume de chuvas alto, que poderia compensar os reflexos de tempo seco do La Niña. A época em que o La Niña começa a ter efeitos sobre o clima de Santa Catarina é determinante para projetar quais os reflexos que ele pode causar para a agricultura do Estado. O analista de Socioeconomia da Epagri, Haroldo Tavares Elias, explica que se isso ocorrer no meio do ano, no período de inverno, não deve provocar muitas consequências. Isso porque culturas desta época do ano, como o trigo, exigem pouca água para dar resultados. No entanto, se esse início de incidência do La Niña se postergar e resultar em estiagens nos meses de setembro e outubro, no período da primavera, pode afetar o período do plantio das chamadas safras de verão, com culturas como milho, soja e arroz.

Esquemas para reserva de água

A principal medida apontada por especialistas da Epagri para prevenir prejuízos com estiagens no Estado é a instalação de sistemas de reserva de água, com açudes e cisternas, e de irrigação das plantações. Essas soluções podem ajudar a acumular água para plantações e hidratação de animais nos períodos de seca. A Secretaria de Estado da Agricultura desenvolve programas para estimular investimentos nessas áreas. Além disso, outras medidas mais simples são indicadas pelo órgão de pesquisa e extensão. Entre elas estão fazer a semeadura de forma escalonada, utilização de espécies com ciclos diferenciados e mais tolerantes à seca e a realização de adubação adequada e em maior profundidade. Também é reforçado o alerta para evitar queimadas. Para quem já possui os sistemas de armazenamento e irrigação, a recomendação é fazer a manutenção regular dos equipamentos.

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Possíveis reflexos do La Niña na agricultura de Santa Catarina

O fenômeno climático La Niña é uma realidade para a agricultura de Santa Catarina. Com a previsão de causar estiagem e falta de chuvas, o estado precisa se preparar para os possíveis reflexos nas safras de verão, como o milho, soja e arroz. A instalação de sistemas de reserva de água e irrigação é apontada como a principal medida para prevenir prejuízos. Além disso, estratégias como semeadura escalonada e o uso de espécies mais tolerantes à seca são recomendadas para enfrentar os efeitos do La Niña e garantir a produtividade da agricultura catarinense.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Título do Artigo: Como o La Niña está Impactando a Agricultura de Santa Catarina

Introdução:
Após um ano marcado por fortes efeitos do El Niño, com chuvas acima da média e enchentes, o Estado de Santa Catarina está se preparando para o fenômeno climático oposto: o La Niña. Este resfriamento excessivo das águas do Oceano Pacífico pode resultar em uma diminuição das chuvas, causando estiagem, o que pode ter impactos significativos na agricultura catarinense.

FAQs:

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1. O que é o La Niña e como ele afeta a agricultura?
Resposta: O La Niña é um fenômeno de resfriamento excessivo das águas do Oceano Pacífico, causando estiagem em vez de chuvas excessivas. Isso pode afetar a agricultura, diminuindo a disponibilidade de água para as plantações.

2. Quando se espera que o La Niña comece a produzir efeitos em Santa Catarina?
Resposta: Alguns modelos indicam que o La Niña pode ter início em outubro, mas é cedo para prever com exatidão. A estação na qual o fenômeno começar a ter efeitos determinará os reflexos na agricultura do Estado.

3. Quais medidas podem ser tomadas para prevenir prejuízos com estiagens na agricultura de Santa Catarina?
Resposta: Especialistas da Epagri recomendam a instalação de sistemas de reserva de água, irrigação das plantações, semeadura escalonada, utilização de espécies mais tolerantes à seca, adubação adequada, além de alerta para evitar queimadas.

4. Em que medida o La Niña pode afetar a agricultura de Santa Catarina?
Resposta: Se o La Niña resultar em estiagem nos meses de setembro e outubro, pode impactar o plantio das chamadas safras de verão, como milho, soja e arroz.

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5. Como a agricultura de Santa Catarina já foi afetada por estiagens anteriores?
Resposta: Na safra 2021/2022, a estiagem causou prejuízos de R$ 4,2 bilhões, especialmente nas lavouras de milho, soja e feijão. Medidas emergenciais, como abastecimento de água via caminhões-pipa, tiveram que ser adotadas.

Seção de perguntas frequentes finalizada, agora vamos iniciar com o conteúdo do FAQ para que possamos ajudar e orientar nossos clientes.

Espero que os clientes em potencial encontrem o que procuram dentro de todas as perguntas frequentes feitas e não hesitem em nos contatar para mais informações e orientações.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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La Niña pode ter reflexos para a agricultura de SC (Foto: Secom, Divulgação, arquivo)

Após um ano com fortes efeitos do El Niño, com chuvas acima da média e sucessivas enchentes, Santa Catarina se prepara para outro fenômeno climático que pode causar reflexos no Estado em 2024: o La Niña.

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O fenômeno consiste no resfriamento excessivo das águas do Oceano Pacífico, o oposto do que ocorre no El Niño. A consequência do La Niña, em vez de chuvas excessivas, é a falta de chuvas e processos de estiagem em Santa Catarina, que podem afetar especialmente a agricultura.

Ainda não há definição sobre quando o La Niña pode começar a produzir efeitos no Estado. Uma reunião do Fórum Climático Catarinense feita nesta semana apontou que ainda é cedo para indicar quando o fenômeno começa. Por enquanto, é o El Niño quem ainda está em cena. Ele deve perder força a partir de março, e dar origem ao período de neutralidade, que antecede a transição para o La Niña.

Quando chega La Niña?

Alguns modelos, no entanto, indicam que o La Niña pode ter início em outubro, época da primavera. Se isso acontecer, o efeito pode ser menor, já que essa estação tem historicamente um volume de chuvas alto, que poderia compensar os reflexos de tempo seco do La Niña.

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A época em que o La Niña começa a ter efeitos sobre o clima de Santa Catarina é determinante para projetar quais os reflexos que ele pode causar para a agricultura do Estado. O analista de Socioeconomia da Epagri, Haroldo Tavares Elias, explica que se isso ocorrer no meio do ano, no período de inverno, não deve provocar muitas consequências. Isso porque culturas desta época do ano, como o trigo, exigem pouca água para dar resultados.

No entanto, se esse início de incidência do La Niña se postergar e resultar em estiagens nos meses de setembro e outubro, no período da primavera, pode afetar o período do plantio das chamadas safras de verão, com culturas como milho, soja e arroz.

— Se uma eventual estiagem se prolongar para setembro, outubro, quando ocorre a implantação das lavouras de verão, é mais impactante. Outro aspecto desta safra de verão é que se der 15, 20 dias sem chover, tem [problema] o transporte de água para as agroindústrias, que já tiveram registros disso em anos anteriores — explica.

Esquemas para reserva de água

A principal medida apontada por especialistas da Epagri para prevenir prejuízos com estiagens no Estado é a instalação de sistemas de reserva de água, com açudes e cisternas, e de irrigação das plantações. Essas soluções podem ajudar a acumular água para plantações e hidratação de animais nos períodos de seca. A Secretaria de Estado da Agricultura desenvolve programas para estimular investimentos nessas áreas.

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Além disso, outras medidas mais simples são indicadas pelo órgão de pesquisa e extensão. Entre elas estão fazer a semeadura de forma escalonada, utilização de espécies com ciclos diferenciados e mais tolerantes à seca e a realização de adubação adequada e em maior profundidade. Também é reforçado o alerta para evitar queimadas.

Para quem já possui os sistemas de armazenamento e irrigação, a recomendação é fazer a manutenção regular dos equipamentos.

A agricultura de Santa Catarina já sofreu com estiagens em anos anteriores. Na safra 2021/2022, os prejuízos chegaram a R$ 4,2 bilhões, segundo levantamento do governo do Estado. Os principais danos foram nas lavouras de milho, soja e feijão. Uma força tarefa chegou a ser montada em fevereiro de 2022 com caminhões-pipa buscando água do Rio Uruguai para abastecer mananciais da cidade e, por consequência, as propriedades de agricultores e agroindústrias.

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