CEPEA Preco do acucar cristal continua em declinio no mercado

Já está disponível o Boletim do Leite de julho do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada.

Noticias do Jornal do campo
Boa leitura!
**Preços caem em maio, e desvalorização deve continuar em junho**

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O preço médio do leite cru captado pelos lácteos em maio registrou a primeira queda desde dezembro/22, atingindo R$ 2,7229/litro, na “Média Brasil” líquida – reduções reais de 6,2% e 2,2% frente a abril/23 e maio /22, respectivamente (valores deflacionados pelo IPCA de maio/23). Com esse resultado, o aumento acumulado desde o início do ano ficou limitado a 4,9%. E a tendência observada é que o movimento de queda continua: pesquisa do Cepea ainda em andamento aponta para uma redução de cerca de 5% no preço do leite arrecadado em junho. Assim, os preços ao produtor tendem a se mover para patamares inferiores aos observados no mesmo período do ano passado.

**Demanda enfraquecida mantém pressão sobre as cotações**

Com a demanda enfraquecida e a pressão sobre as indústrias devido ao alto volume de produtos importados, os preços dos lácteos continuaram em queda em junho. Pesquisa realizada pelo Cepea, com apoio da OCB, aponta que os preços médios do leite UHT, do leite em pó (400g) e do queijo mussarela, todos negociados no estado de São Paulo, foram de R$ 4,43/litro, R$ 30,01 /kg e R$ 29,65/kg no último mês, 5,17%, 5,44% e 1,09% a menos que os registrados em maio.

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**Com maior competitividade dos lácteos internacionais, importações avançam**

As importações brasileiras de lácteos continuaram crescendo em junho (+1,6% em relação a maio), totalizando 212,1 milhões de litros de leite equivalente, segundo a Secex. Comparando com junho/22, há um crescimento significativo de 148%. No primeiro semestre de 2023, as importações somaram mais de 1,09 bilhão de litros de equivalente leite, quase três vezes o volume registrado no mesmo período do ano passado.

**Custo da pecuária leiteira cai pelo quarto mês consecutivo**

Em junho, o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira recuou 1,67% em relação ao mês de maio na “média Brasil”, que leva em consideração os estados de BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS. Essa queda foi motivada pela desvalorização de concentrados e fertilizantes e corretivos.

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**Conclusão**

Diante da queda no preço do leite cru captado pelos lácteos em maio e da tendência de continuidade dessa desvalorização em junho, os preços ao produtor devem se movimentar para patamares inferiores aos observados no mesmo período do ano passado. A demanda enfraquecida, a pressão sobre as indústrias devido ao alto volume de produtos importados e o crescimento das importações de lácteos também contribuem para a queda nos preços. Por outro lado, o custo da pecuária leiteira apresentou uma redução pelo quarto mês consecutivo, o que pode ajudar a mitigar os impactos da queda nos preços para os produtores.

**Perguntas e Respostas Frequentes**

1. Por que os preços do leite estão caindo?
– Os preços do leite estão caindo devido à demanda enfraquecida, à pressão sobre as indústrias causada pelo alto volume de produtos importados e ao aumento das importações de lácteos.

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2. Qual é a tendência para os preços do leite nos próximos meses?
– A tendência observada é de continuidade na queda dos preços do leite, com os preços ao produtor movendo-se para patamares inferiores aos observados no mesmo período do ano passado.

3. O que tem influenciado no aumento das importações de lácteos?
– O aumento das importações de lácteos está relacionado à maior competitividade dos lácteos internacionais, que causa pressão sobre as indústrias nacionais.

4. O que tem contribuído para a queda no custo da pecuária leiteira?
– A queda no custo da pecuária leiteira tem sido motivada pela desvalorização de concentrados e fertilizantes e corretivos.

5. Como a queda nos preços do leite afeta os produtores?
– A queda nos preços do leite afeta os produtores, uma vez que reduz a receita e os lucros do setor, dificultando a sustentabilidade da atividade leiteira.
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Cepea, 20/07/2023 – Nesta ediçãoConfira:

Preços caem em maio, e desvalorização deve continuar em junho
O preço médio do leite cru captado pelos lácteos em maio registrou a primeira queda desde dezembro/22, atingindo R$ 2,7229/litro, na “Média Brasil” líquida – reduções reais de 6,2% e 2,2% frente a abril/23 e maio /22, respectivamente (valores deflacionados pelo IPCA de maio/23). Com esse resultado, o aumento acumulado desde o início do ano ficou limitado a 4,9%. E a tendência observada é que o movimento de queda continua: pesquisa do Cepea ainda em andamento aponta para uma redução de cerca de 5% no preço do leite arrecadado em junho. Assim, os preços ao produtor tendem a se mover para patamares inferiores aos observados no mesmo período do ano passado.

Demanda enfraquecida mantém pressão sobre as cotações
Com a demanda enfraquecida e a pressão sobre as indústrias devido ao alto volume de produtos importados, os preços dos lácteos continuaram em queda em junho. Pesquisa realizada pelo Cepea, com apoio da OCB, aponta que os preços médios do leite UHT, do leite em pó (400g) e do queijo mussarela, todos negociados no estado de São Paulo, foram de R$ 4,43/litro, R$ 30,01 /kg e R$ 29,65/kg no último mês, 5,17%, 5,44% e 1,09% a menos que os registrados em maio.

Com maior competitividade dos lácteos internacionais, importações avançam
As importações brasileiras de lácteos continuaram crescendo em junho (+1,6% em relação a maio), totalizando 212,1 milhões de litros de leite equivalente, segundo a Secex. Comparando com junho/22, há um crescimento significativo de 148%. No primeiro semestre de 2023, as importações somaram mais de 1,09 bilhão de litros de equivalente leite, quase três vezes o volume registrado no mesmo período do ano passado.

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Custo da pecuária leiteira cai pelo quarto mês consecutivo
Em junho, o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira recuou 1,67% em relação ao mês de maio na “média Brasil”, que leva em consideração os estados de BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS . Essa queda foi motivada pela desvalorização de concentrados e fertilizantes e corretivos.

**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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Fonte: Cepea

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