Inverno seco e frio força pecuarista colocar gado no cocho

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Os desafios atuais na produção de carne bovina no Brasil

Atualmente, os pecuaristas brasileiros enfrentam diversos desafios na produção de carne bovina, com destaque para a alta nos preços do milho e do farelo de soja, insumos importantes na ração animal. Além disso, a condição das pastagens, especialmente durante a estação seca e fria, tem levado os produtores a optar pelo confinamento do gado.

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Nesse contexto, o primeiro levantamento das intenções de confinamento em 2024 apontou um aumento significativo, especialmente no estado de Mato Grosso, que registra o maior rebanho do país. No entanto, apesar do crescimento nas intenções de confinamento, as incertezas em relação aos preços do boi gordo ainda geram preocupações para os pecuaristas.

Neste post, vamos analisar esses desafios e tendências do mercado de carne bovina, explorando as projeções para o setor e as estratégias necessárias para enfrentar os obstáculos do cenário atual. Acompanhe para saber mais!

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Desenvolvimento

No desenvolvimento do mercado pecuário para o ano de 2024, é possível observar vários aspectos que influenciam diretamente nas decisões dos pecuaristas. Um dos fatores mais importantes é a alta nas intenções de confinamento, que reflete no aumento do poder de compra dos confinadores e na melhora da relação de troca, tanto dos insumos quanto do ágio do boi magro. Essa tendência é evidenciada pelo primeiro levantamento do Imea, que aponta um crescimento de 1,09% em relação à projeção inicial para 2023, com 724,90 mil animais recebendo alguma intensificação em Mato Grosso.

Oferta de carne ao mercado

Além disso, a oferta de carne ao mercado também é um ponto crucial a ser considerado. Dados da Agromove indicam que até maio de 2024, a oferta de carne cresceu 19,4% em relação ao mesmo período de 2023. Esse aumento na oferta tem impactado as cotações do boi gordo, com as exportações crescendo 36,6% no mesmo período e o mercado interno recebendo 14,33% a mais de carne do que em 2023. Esses números demonstram a pressão nas cotações e a importância de estratégias cautelosas por parte dos produtores.

Oferta reflete no mercado externo

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Essa maior oferta de carne também reflete no mercado externo, com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos mostrando um aumento na produção de carne bovina brasileira em 2024. O Brasil deve exportar pelo menos 2,93 milhões de toneladas, o que representa um desafio para a gestão das margens de lucro diante do cenário competitivo e das oscilações de demanda.

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Conclusão: Perspectivas de oferta e demanda de carne no mercado pecuário em 2024

Diante do cenário apresentado, é possível observar que o mercado pecuário em 2024 está passando por transformações importantes, influenciadas por diversos fatores, como os preços dos insumos, a condição das pastagens e a relação entre oferta e demanda de carne.

A alta nas intenções de confinamento e o aumento da oferta de carne ao mercado sinalizam um momento de cautela para os produtores, que precisam se atentar às oscilações de preços e às demandas tanto internas quanto externas. A proteção das negociações e a implementação de estratégias para lidar com as variações do mercado são essenciais para garantir a estabilidade e a lucratividade dos negócios.

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Portanto, é fundamental que os pecuaristas estejam preparados para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem ao longo do ano, buscando sempre a sustentabilidade e a eficiência em suas atividades. Com planejamento e análise constante do cenário, é possível superar as adversidades e alcançar o sucesso no mercado pecuário em 2024.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise do Mercado Agropecuário em 2024: Tendências e Perspectivas

O mercado agropecuário em 2024 está sendo impactado por diversos fatores, como os preços do milho e do farelo de soja, a condição das pastagens e a estação seca e fria. Além disso, a oferta de carne ao mercado e as projeções de confinamento também influenciam as decisões dos pecuaristas. Neste artigo, analisaremos essas questões e suas repercussões no setor agropecuário.

FAQs:

1. Qual tem sido o impacto dos preços do milho e do farelo de soja no mercado agropecuário?

Os preços do milho e do farelo de soja são fatores importantes para o incentivo à adoção do confinamento em 2024, influenciando diretamente os custos de produção e a rentabilidade do setor.

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2. Como a condição das pastagens e a estação seca e fria têm afetado os pecuaristas?

A condição das pastagens e a estação seca e fria têm levado os pecuaristas a intensificar o confinamento, colocando o gado no cocho para garantir a alimentação adequada dos animais.

3. Qual a projeção de abate de animais confinados para o segundo semestre de 2024?

Segundo o Imea, cerca de 57,27% dos animais confinados serão abatidos no segundo semestre de 2024, indicando uma perspectiva de aumento na oferta de carne ao mercado.

4. Como a oferta de carne ao mercado tem se comportado em 2024?

A oferta de carne ao mercado cresceu 19.4% até maio de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, impactando as cotações do boi gordo e a dinâmica de preços no setor.

5. Qual a perspectiva para as exportações de carne bovina brasileira em 2024?

O Brasil deve embarcar pelo menos 2,93 milhões de toneladas de carne bovina em 2024, refletindo a oferta crescente no mercado interno e externo e a necessidade de estratégias para proteger as margens de lucro.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

Os preços do milho e do farelo de soja, insumos fundamentais na ração animal, são fatores importantes para o incentivo à adoção do confinamento em 2024. Outra questão é a condição das pastagens, a estação seca e fria obrigam o pecuarista a colocar o gado no cocho.

O primeiro levantamento das intenções de confinamento, realizado em abril, fechou em 724,90 mil animais que estão recebendo alguma intensificação em Mato Grosso, estado com maior rebanho do país. O primeiro levantamento do Instituto mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), mostra um aumento de 1,09% em relação à projeção inicial em 2023.

“Essa alta nas intenções de confinamento, apesar das incertezas quanto aos preços do boi gordo, se deve ao aumento no poder de compra dos confinadores e melhora na relação de troca, tanto dos insumos quanto do ágio do boi magro”, avalia Alberto Pessina, CEO da Agromove.

De acordo com as análises do Imea, boa parte dos animais confinados neste ano será abatido no segundo semestre, algo em torno de 57,27%. “Vale lembrar que o número de fêmeas enviadas para confinamento começa a reduzir em relação aos machos, o que indica o momento de suave retomada de um ciclo pecuário para o terceiro ou quarto trimestre de 2024. No entanto, ainda se observa pecuaristas abatendo fêmeas, o que ajuda a manter a oferta elevada, contribuindo para uma redução na quantidade de bezerros. Isso dá pouco espaço para uma retomada forte dos preços”, conceitua Pessina.

Inverno rigoroso Como garantir a alimentacao do gado
Foto: Getty Images

Oferta de carne ao mercado

Segundo dados da Agromove, até maio de 2024 a oferta de carne ao mercado cresceu 19.4% sobre o mesmo período de 2023. As exportações cresceram 36.6% no mesmo período, destacando que em 2023 tivemos um caso de vaca louca afetando as exportações. Já o mercado interno recebeu 14.33% de carne a mais que em 2023. Estes dados ressaltam a oferta maior de carne no Brasil, o que vem pressionando as cotações do boi gordo neste primeiro semestre.

“Apesar de haverem vários indícios de final de ciclo de baixa e início de recuperação de preços, o produtor deve trabalhar com cautela e proteger suas negociações, pois em mercados muito ofertados, qualquer alteração na demanda, como uma redução de exportações por um período curto, pode impactar os preços”, comenta Pessina.

Inverno rigoroso Como garantir a alimentacao do gado
Inverno rigoroso: Como garantir a alimentação do gado 5

Fonte: SIF e Agromove

Oferta reflete no mercado externo

Essa maior oferta de carne reflete no mercado externo. Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostram que a produção de carne bovina brasileira deve alcançar 11,21 milhões de toneladas em 2024, volume 2,37% superior ao de 2023. Vale destacar que o Brasil deve embarcar pelo menos 2,93 milhões de toneladas, alta de 1,14% no comparativo anual.

“Esse movimento do mercado externo é uma válvula de escape para o Brasil. O excedente de carne nos frigoríficos têm pressionado os preços para baixo. Em Mato Grosso, a retração do valor do boi gordo fez com que a arroba fechasse em maio de 2024 na média de R$ 209,35/@, afetando o mercado por atacado. Por isso, é necessário estratégia para proteger as margens de lucro e passar esta fase do ciclo com tranquilidade”, conclui Pessina. 

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