Pesquisa calcula infestação de planta tóxica em município do Rio Grande do Sul • Portal DBO

Infestação de planta tóxica no RS: pesquisa revela impacto.

Impacto das Plantas Tóxicas na Pecuária

Resultados de Pesquisa em Eldorado do Sul (RS)

Um estudo realizado pelo Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) revelou resultados preocupantes sobre a infestação da planta Maria-mole (Senecio sp.) em Eldorado do Sul (RS). Os produtores rurais do município foram informados sobre os achados, enfatizando o impacto das plantas tóxicas na pecuária.

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Infestação da Planta Maria-mole

Os resultados da pesquisa em Eldorado do Sul mostraram uma infestação extremamente alta em todas as propriedades participantes, com a predominância da espécie Senecio madagascariensis. Esses dados levaram à recomendação de medidas de controle direcionadas aos produtores.

Impacto na Cadeia Produtiva da Bovinocultura

Plantas do gênero Senecio, em especial Senecio madagascariensis, têm causado prejuízos graves à cadeia produtiva da bovinocultura no Rio Grande do Sul. Estima-se a perda de 30 a 42 mil cabeças ao ano, com praticamente 100% de letalidade devido à intoxicação por diferentes espécies de Senecio.

Impacto Ambiental e Recomendações aos Produtores

A elevada infestação da planta Maria-mole em Eldorado do Sul é motivo de grande preocupação devido às suas características ambientais e fenológicas. As medidas de controle recomendadas aos produtores podem ser aplicadas em outras propriedades rurais, visando minimizar o impacto na pecuária.

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Conclusão

A pesquisa realizada em Eldorado do Sul servirá como base para estudos futuros, estendendo-se ao município de Guaíba no próximo ano. O compromisso em entender e combater os efeitos nocivos das plantas tóxicas na pecuária é fundamental para garantir a segurança e a saúde dos animais.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Resultados de pesquisa realizada pelo Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) sobre emergência e infestação da planta Maria-mole (Senecio sp.) em Eldorado do Sul (RS) foram apresentados aos produtores rurais do município na semana passada, em atividade promovida em conjunto com a Emater/RS-Ascar.

O IPVDF é vinculado ao Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).

O pesquisador Fernando Castilhos Karam, do Laboratório de Histopatologia do Instituto, apresentou os resultados levantados pela pesquisa durante o ano, precedidos por uma palestra sobre o impacto das plantas tóxicas na pecuária.

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Foto: Divulgação / Seapi

“Plantas do gênero Senecio são as mais importantes no Rio Grande do Sul sob o ponto de vista toxicológico, causando graves prejuízos à cadeia produtiva da bovinocultura. Há uma perda estimada de 30 mil a 42 mil cabeças ao ano, por intoxicação proveniente da ingestão de diferentes espécies de Senecio. A letalidade é praticamente de 100%”, explica o pesquisador.

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Os resultados em Eldorado do Sul indicaram infestação muito alta em todas as propriedades participantes, com predominância da espécie Senecio madagascariensis.

“Baseando-se nestes dados, com algumas características específicas, foram recomendadas medidas de controle aos produtores, que podem ser estendidas às demais propriedades rurais”, complementa Karam.

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Por razões ambientais e características fenológicas, a planta é abundante e se tornou a maior causa de morte de bovinos em território gaúcho, oscilando em algumas regiões com a Tristeza Parasitária Bovina (TPB).

“A lotação animal maior que a oferta de pasto parece ser o principal fator que favorece a ingestão, o que é comum de ocorrer no outono/inverno, justamente quando a maioria das espécies está em crescimento e quando concentram maior teor tóxico”, detalha.

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A mesma pesquisa será executada no município de Guaíba em 2024. “O estudo pode ser extrapolado para outras unidades ou regiões, já que a planta ocorre em todo o Estado e há expressiva demanda ao Laboratório de Histopatologia do IPVDF com a suspeita de seneciose”, conclui Karam.

Fonte: Ascom Seapi / Governo do RS

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FAQ sobre a infestação da planta Maria-mole

O que é a planta Maria-mole?

A planta Maria-mole, também conhecida como Senecio sp., é uma planta tóxica que tem causado graves prejuízos à cadeia produtiva da bovinocultura no Rio Grande do Sul.

Por que a infestação da planta Maria-mole é problemática?

A infestação da planta Maria-mole é problemática porque pode causar graves prejuízos à pecuária, levando à perda estimada de 30 mil a 42 mil cabeças de gado ao ano, com uma letalidade praticamente de 100%.

Quais medidas de controle podem ser adotadas pelos produtores rurais?

Com base nos dados da pesquisa, foram recomendadas medidas de controle aos produtores rurais, que podem ser estendidas às demais propriedades rurais. Estas medidas podem ajudar a diminuir a infestação da planta e proteger o gado.

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Por que a infestação da planta Maria-mole é mais comum no outono/inverno?

A infestação da planta Maria-mole é mais comum no outono/inverno devido à lotação animal maior que a oferta de pasto, favorecendo a ingestão da planta. Além disso, é nesse período que a maioria das espécies está em crescimento e concentra maior teor tóxico.

Resultados de pesquisa realizada pelo Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) sobre emergência e infestação da planta Maria-mole (Senecio sp.) em Eldorado do Sul (RS) foram apresentados aos produtores rurais do município na semana passada, em atividade promovida em conjunto com a Emater/RS-Ascar.

O IPVDF é vinculado ao Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).

O pesquisador Fernando Castilhos Karam, do Laboratório de Histopatologia do Instituto, apresentou os resultados levantados pela pesquisa durante o ano, precedidos por uma palestra sobre o impacto das plantas tóxicas na pecuária.

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Foto: Divulgação / Seapi

“Plantas do gênero Senecio são as mais importantes no Rio Grande do Sul sob o ponto de vista toxicológico, causando graves prejuízos à cadeia produtiva da bovinocultura. Há uma perda estimada de 30 mil a 42 mil cabeças ao ano, por intoxicação proveniente da ingestão de diferentes espécies de Senecio. A letalidade é praticamente de 100%”, explica o pesquisador.

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Os resultados em Eldorado do Sul indicaram infestação muito alta em todas as propriedades participantes, com predominância da espécie Senecio madagascariensis.

“Baseando-se nestes dados, com algumas características específicas, foram recomendadas medidas de controle aos produtores, que podem ser estendidas às demais propriedades rurais”, complementa Karam.

Por razões ambientais e características fenológicas, a planta é abundante e se tornou a maior causa de morte de bovinos em território gaúcho, oscilando em algumas regiões com a Tristeza Parasitária Bovina (TPB).

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“A lotação animal maior que a oferta de pasto parece ser o principal fator que favorece a ingestão, o que é comum de ocorrer no outono/inverno, justamente quando a maioria das espécies está em crescimento e quando concentram maior teor tóxico”, detalha.

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A mesma pesquisa será executada no município de Guaíba em 2024. “O estudo pode ser extrapolado para outras unidades ou regiões, já que a planta ocorre em todo o Estado e há expressiva demanda ao Laboratório de Histopatologia do IPVDF com a suspeita de seneciose”, conclui Karam.

Fonte: Ascom Seapi / Governo do RS

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