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**GADO: Exportações de carne bovina ajudam a impulsionar a pecuária brasileira**
As exportações de carne bovina têm sido de fundamental importância para a pecuária brasileira, principalmente nos últimos meses, quando a demanda doméstica enfraqueceu e aumentou a oferta de gado para abate. De acordo com dados compilados pela Secex pelo Cepea, o Brasil exportou mais de um milhão de toneladas de carne bovina no primeiro semestre de 2023, apenas menos do que o volume embarcado no mesmo período de 2022. Os principais destinos da carne brasileira no primeiro semestre de 2023 foram China, Estados Unidos e Hong Kong.
Para a China, o Brasil exportou 512,36 mil toneladas de carne bovina no primeiro semestre de 2023, representando pouco mais de 50% do total exportado nesse período. No primeiro semestre de 2022, os embarques para a China se aproximaram de 540 mil toneladas, também representando pouco mais de 50% do total exportado para todos os destinos nesse período.
Já para os EUA, o volume exportado entre janeiro e junho de 2023 foi 8,6% inferior ao do primeiro semestre de 2022, totalizando 71,37 mil toneladas. No entanto, os EUA continuam sendo o segundo destino da carne bovina brasileira, recebendo 7% do total exportado no período. Vale destacar que, mesmo produzindo e exportando grandes volumes de carne bovina, os EUA possuem alta demanda interna pelo produto, levando o país a importar grandes quantidades de carne mais barata.
As exportações para Hong Kong aumentaram 6,7% no primeiro semestre de 2023, atingindo 54,28 mil toneladas. Esse destino asiático recebeu 5,33% do total exportado pelo Brasil no referido período. Outros destinos importantes da carne brasileira no primeiro semestre de 2023 foram Chile, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Itália.
Em conclusão, as exportações de carne bovina têm sido fundamentais para impulsionar a pecuária brasileira em meio ao enfraquecimento da demanda doméstica. A China continua sendo o principal destino da carne brasileira, seguida pelos EUA e Hong Kong. Além disso, outros países como Chile, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Itália também se destacam como importadores da carne bovina brasileira.
**Perguntas e Respostas Frequentes**
1. Quais foram os principais destinos da carne bovina brasileira no primeiro semestre de 2023?
– Os principais destinos foram China, Estados Unidos e Hong Kong.
2. Houve aumento nas exportações para Hong Kong nesse período?
– Sim, as exportações para Hong Kong aumentaram em 6,7%.
3. Qual foi o volume exportado para os Estados Unidos no primeiro semestre de 2023?
– O volume exportado para os Estados Unidos foi de 71,37 mil toneladas.
4. Por que os Estados Unidos importam grandes quantidades de carne bovina mesmo produzindo e exportando esse produto?
– Os Estados Unidos possuem alta demanda interna por carne bovina, especialmente por empresas de fast food, levando o país a importar carne mais barata.
5. Quais são outros destinos importantes da carne bovina brasileira além da China, Estados Unidos e Hong Kong?
– Outros destinos importantes incluem Chile, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Itália.
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Cepea, 02 de agosto de 2023
GADO – As exportações de carne bovina têm sido de fundamental importância para a pecuária brasileira, principalmente nos últimos meses, quando a demanda doméstica enfraqueceu e aumentou a oferta de gado para abate.
Na média do primeiro semestre de 2023, o Brasil exportou mais de um milhão de toneladas de carne bovina (in natura e processada), apenas menos do que o volume embarcado no mesmo período de 2022, que bateu recorde, segundo dados compilados pela Secex pelo Cepea. E os principais destinos da carne brasileira no primeiro semestre de 2023 foram China, Estados Unidos e Hong Kong.
Para a China, o Brasil exportou 512,36 mil toneladas de carne bovina no primeiro semestre de 2023, o que representa pouco mais de 50% do total exportado naquele período. No primeiro semestre de 2022, os embarques para a China se aproximaram de 540 mil toneladas, representando também pouco mais de 50% do total exportado (para todos os destinos) no período.
Para os EUA, o volume exportado entre janeiro e junho de 2023 foi 8,6% inferior ao embarcado no primeiro semestre de 2022, passando de 78,08 mil toneladas para 71,37 mil toneladas, segundo dados da Secex. Ainda assim, os EUA são atualmente o segundo destino da carne bovina brasileira, o mesmo que em 2022, tendo recebido, no primeiro semestre de 2023, 7% do total exportado no período.
É importante destacar que, embora os EUA produzam e exportem grandes volumes de carne bovina, a demanda interna pelo produto é alta – principalmente por empresas de fast food –, levando o país a importar grandes quantidades de carne mais barata.
Para Hong Kong, as exportações aumentaram 6,7%, passando de 50,9 mil toneladas em 2022 para 54,28 mil toneladas em 2023 (Secex). O destino asiático recebeu 5,33% do total exportado pelo Brasil no primeiro semestre de 2023.
Outros destinos importantes da carne brasileira no primeiro semestre de 2023 foram Chile (44,52 mil toneladas, 25% superior ao importado do Brasil no mesmo período do ano passado), Egito (41 mil toneladas, queda de 42% em relação ao primeiro semestre de 2022), Emirados Árabes Unidos (29 mil toneladas, alta de 8%), Arábia Saudita (24,6 mil toneladas, alta de 23,4%) e Itália (13 mil toneladas, alta de 13%), segundo dados da Secex.
SUÍNOS – Os preços do suíno vivo caíram fortemente no mercado brasileiro no final de julho, refletindo a alta oferta de animais e as fracas vendas de carne suína, principalmente na segunda quinzena do mês – quando o poder de compra da população tende a cair. No entanto, esse cenário não limitou os aumentos do preço médio mensal do suíno vivo em julho. Na região do SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), as cotações subiram 10,1% entre junho e julho, para R$ 6,64/kg.
No mercado nacional de carne suína, o cenário foi o mesmo: as cotações subiram no início de julho, mas caíram no final do mês. No entanto, as médias mensais foram sustentadas pelas avaliações da primeira quinzena de julho.
AVES – As cotações da carne de frango tiveram forte queda em julho, enquanto as cotações das carnes bovina e suína, seus principais concorrentes, tiveram leve queda e alta, respectivamente. Nesse contexto, entre os dias 26 de junho e 26 de julho, a carne de frango ganhou competitividade em relação às outras duas.
No mês passado, a oferta de carne de frango estava alta no mercado brasileiro, enquanto a demanda estava fraca, o que pressionou as cotações. No mercado atacadista da Grande São Paulo, o preço médio do frango resfriado fechou em R$ 5,58/kg, alta de 7% em relação a junho.
Para a carne suína, embora os preços tenham caído fortemente no final de julho, refletindo a alta oferta e as baixas vendas, o preço médio da carcaça suína especial foi superior ao de junho. Na região da SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), a média mensal subiu impressionantes 10,1% entre junho e julho, para R$ 9,86/kg no mês passado.
No caso da carne bovina, o preço médio da carcaça bovina em julho fechou em R$ 17,18/kg, leve queda de 0,2% em relação ao de junho.
Nesse cenário, o spread de preços entre o frango inteiro resfriado e a carcaça bovina aumentou 3,4%, passando de 11,22 reais/saca em junho para 1l,60 reais/saca em julho. Na mesma comparação, a competitividade da carne de frango em relação à suína aumentou, já que a diferença de preço entre esses produtos aumentou impressionantes 45% no período, passando de R$ 2,95/saca em junho para R$ 4,27/kg em julho.
(Cepea-Brasil)
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**
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Fonte: Cepea