IBGEBalanco Em 2021 o rebanho bovino bateu recorde e atingiu

IBGE/Balanço: Em 2021, o rebanho bovino bateu recorde e atingiu 224,6…

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Destaques

– O valor da produção dos principais produtos de origem animal (leite, ovos de galinha e codorna, mel, casulos de bicho-da-seda e lã) atingiu R$ 91,4 bilhões em 2021. O leite concentrou 74,5% desse valor. Desde 2017, Santa Maria de Jetibá (ES) é o município com maior valor dessa produção (R$ 1,4 bilhão) do país.

– Com 224,6 milhões de cabeças de gado, o rebanho bovino do país bateu recorde na série histórica, iniciada em 1974. O município de São Félix do Xingu (PA) tinha o maior rebanho bovino do país (2,5 milhões de cabeças).

– A produção de leite de vaca ficou estável em 35,3 bilhões de litros. A liderança fica com Castro (PR), com 381,7 milhões de litros.

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– O rebanho suíno cresceu 3,2% em 2021, atingindo 42,5 milhões de animais, recorde da série histórica. Metade desse rebanho está na Região Sul. O município com maior rebanho foi, mais uma vez, Toledo (PR), com 869,2 mil cabeças.

– Produção de mel continua em expansão: aumento de 6,4% e recorde com 55,8 mil toneladas. O município líder na produção de mel foi Arapoti (PR), com 925,6 toneladas.

– A produção de ovos de galinha cresceu 1,7% e bateu novo recorde, com 4,8 bilhões de dúzias. O município líder na produção de ovos foi Santa Maria de Jetibá (ES), com 339,5 milhões de dúzias.

– A piscicultura atingiu o maior patamar da série, com 559 mil toneladas e R$ 4,7 bilhões em valor de produção. Nova Aurora (PR) ainda é líder na piscicultura, com 20,1 mil toneladas produzidas, ou 3,6% da produção nacional.

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– A tilápia continua liderando a piscicultura, representando 39,7% (ou R$ 2,7 bilhões) do valor de sua produção. O maior produtor de tilápia foi Nova Aurora (PR), com 20,1 mil toneladas e R$ 146,8 milhões em valor de produção.

Rebanho de carne bovina bate recorde em 2021 e chega a 224,6 milhões de cabeças

O rebanho bovino cresceu pelo terceiro ano consecutivo em 2021 e atingiu o número recorde da série histórica, segundo a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), divulgada hoje (22) pelo IBGE. O crescimento de 3,1% em relação a 2020 elevou o número de cabeças para 224,6 milhões, superando o recorde anterior, estabelecido em 2016 (218,2 milhões).

Segundo Mariana Oliveira, analista da pesquisa, o ano de 2021 foi marcado pela retenção de fêmeas para produção de bezerros, como havia ocorrido em 2020, em contraste com a queda no abate de bovinos, por falta de animais prontos para o abate.

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Mato Grosso, assim como em 2020, liderou o ranking estadual, com 32,4 milhões de cabeças, ou 14,4% da força de trabalho nacional. Em seguida veio Goiás (10,8%). No ranking municipal, São Félix do Xingu (PA) lidera, assim como em 2020, atingindo 2,5 milhões de cabeças.

Valor da produção pecuária chega a R$ 91,4 bilhões

O valor da produção dos principais produtos da pecuária atingiu R$ 91,4 bilhões. A produção de leite representou 74,5% desse valor, seguida pela produção de ovos de galinha (23,9%). No ranking municipal, a mesma lista de 2020: Santa Maria de Jetibá (ES) teve o maior valor de produção, com R$ 1,4 bilhão, dos quais 94,1% vieram da venda de ovos de galinha, produto em que lidera o ranking. Segue Bastos (SP), com R$ 1,0 bilhão, 95,7% provenientes da mesma atividade da anterior. Castro (PR) fecha o TOP3, como maior produtor nacional de leite de vaca, com 97,3% do valor da produção de R$ 901,9 milhões deste produto

Produção de leite está estável e preço médio sobe 21% em 2021

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A produção de leite foi estimada em 35,3 bilhões de litros em 2021, números que demonstram estabilidade em relação a 2020.

Entre as regiões, o Sul voltou a assumir a liderança, como havia acontecido entre 2014 e 2018. No entanto, apenas o Nordeste, terceiro no ranking, teve crescimento na produção (12,8%) e atingiu a marca de 5,5 bilhões de litros. Os investimentos no setor e também as condições climáticas mais favoráveis ​​nos últimos anos fazem a região aumentar a produção pelo quinto ano consecutivo, justifica o analista.

Minas Gerais, apesar da queda de 0,8% na comparação anual, continuou sendo a origem da maior produção estadual de leite, 27,2% ou 9,6 bilhões de litros. Entre os 5.502 municípios brasileiros que tiveram alguma produção de leite, Castro (PR) continua na liderança, com 381,7 milhões de litros, um aumento de 4,9% em relação a 2020.

Carambeí (PR) ficou em segundo lugar, com 227,8 milhões de litros. A terceira foi Patos de Minas (MG), 206,0 milhões de litros. Ressalta-se que sete dos 10 principais municípios produtores de leite eram mineiros.

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O preço médio nacional pago aos produtores por litro de leite subiu 21,0% em 2021, chegando a R$ 1,93 por litro. O valor da produção atingiu R$ 68,2 bilhões, alta de 21,0%. “A variação foi principalmente uma tentativa de acompanhar o aumento dos custos de produção, comportamento que já havia sido observado em 2020”, lembra Mariana.

Assim como na produção de leite e no ranking de anos anteriores, Minas Gerais liderou o valor da produção de leite, com R$ 19,4 bilhões, um aumento de 21,4% em relação ao ano anterior.

Suinocultura cresce e bate recorde; Sul registra metade da força de trabalho nacional

O rebanho suíno cresceu 3,2% em 2021, atingindo 42,5 milhões de animais, o maior rebanho nacional de suínos na série histórica do levantamento. Segundo Mariana, o ano foi de altas históricas nos preços dos insumos. “Foi um cenário desafiador para os produtores, principalmente os independentes, mas o abate de suínos cresceu e as exportações de suínos continuaram crescendo, atingindo recordes de volume e receita”, enfatiza.

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A Região Sul continua sendo a principal de reprodução: 21,4 milhões de animais, metade da população nacional. Com 8,4 milhões de cabeças, crescimento de 7,8%, Santa Catarina continuou liderando no nível estadual, seguida por Paraná e Rio Grande do Sul.

Entre os municípios, mais uma vez Toledo (PR) teve o maior número, seguido desta vez por Uberlândia (MG) e Rio Verde (GO).

Produção de ovos bate novo recorde com 4,8 bilhões de dúzias

Em 2021, a produção de ovos de galinha cresceu 1,7%, atingindo a marca de 4,8 bilhões de dúzias e batendo o recorde de 2020. Entre as regiões, o Sudeste continua liderando, mesmo com queda de 4% em relação ao ano passado. A região é responsável por 40,4% do total nacional.

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Entre os estados, o primeiro (São Paulo, com 24%), o terceiro (Minas Gerais, com 8,5%) e o quinto (Espírito Santo, com 7,6%) são da região Sudeste. Paraná, em segundo lugar com 9,4%, e Rio Grande do Sul, em quarto com 7,9%, completam o TOP5 das unidades da federação, deixando o Sul como a segunda maior produção regional: 22,9%.

Entre os municípios, os cinco primeiros são: Santa Maria de Jetibá (ES), com 339,5 milhões de dúzias, seguido por Bastos (SP), Primavera do Leste (MT), São Bento do Una (PE) e Itanhandu (MG). ).

O total de frangos, que inclui galos, galinhas, galinhas, frangas, pintinhos e pintinhos, aumentou 3,5% (52,2 milhões de animais) entre 2020 e 2021, chegando a 1,5 bilhão de cabeças.

Cascavel (PR) alcançou, pela primeira vez, a liderança do ranking municipal entre os 5.486 municípios que registraram a presença de frangos. O município paranaense teve um aumento de 17,8% em sua força de trabalho em 2021, enquanto a ex-líder da lista, Santa Maria de Jetibá (ES), caiu para a 2ª posição. Itaberaí (GO) e Cianorte (PR) superaram Bastos (SP), completando o TOP5.

Em frangos, Santa Maria de Jetibá (ES) manteve a liderança, seguida por Bastos (SP), São Bento do Una (PE), Primavera do Leste (MT) e Itanhandu (MG).

ibge produtos brasil levantamento do balanço 2021 2

Produção de mel continua a aumentar e bate recorde

A produção nacional de mel atingiu 55,8 mil toneladas, um aumento de 6,4% em relação a 2020. O crescimento foi impulsionado principalmente pelo aumento nas regiões Sul, Nordeste e Sudeste, com participação de 39,7%, 36,3% e 18,8% respectivamente. O valor da produção atingiu R$ 854,4 milhões, um aumento de 34,8%. O preço médio nacional do mel, por quilo, passou de R$ 12,07 para R$ 15,30. “Este é um mercado com demanda e espaço para crescimento. Há um potencial produtivo a ser explorado, e isso vem acontecendo, com alta do dólar e aumento de preços”, explica Mariana.

O Rio Grande do Sul é o maior estado produtor de mel do Brasil, responsável por 9,2 mil toneladas, seguido pelo Paraná (8,4 mil) e Piauí (6,9 mil). O ranking é liderado por esses estados desde 2017, que juntos representam 43,9% do total da produção brasileira.

Entre os 3.991 municípios que registraram alguma produção de mel em 2021, Arapoti (PR) lidera, com produção estimada de 925,6 toneladas, seguido por Santiago (RS), Ortigueira (PR), Bagé (RS) e Botucatu (SP).

Impulsionada pelo Sul e Centro-Oeste, a piscicultura cresce

A piscicultura em cativeiro (piscicultura) cresceu 0,9%, totalizando 559 mil toneladas em 2021, recorde da série. Esse aumento foi impulsionado pela Região Sul, com a maior produção nacional (35,4%) e com crescimento de 4,2% em relação a 2020, e pela região Centro-Oeste, que tem a menor participação (13,2%), mas apresentou o maior crescimento em 2021, de 7,5%.

Entre os estados, destacam-se novamente Paraná (25,9%), São Paulo (9,3%) e Rondônia (7,7%). Entre os municípios, Nova Aurora (PR), com 20,1 mil toneladas (3,6% da produção nacional) continuou na liderança. Logo atrás, Morada Nova de Minas (MG), com 2,3%, e Ariquemes (RO), com 2,2%.

Desde o início da série histórica, a tilápia continua liderando entre as espécies. Em 2021, foram 361,3 mil toneladas, ou 64,6% da produção total de pescado. A região sul foi a principal produtora, com o Paraná liderando o ranking estadual da espécie e, em nível municipal, Nova Aurora (PR).

A segunda espécie mais produzida foi o tambaqui, que caiu (5,9%) e atingiu 94,6 mil toneladas (16,9% do total da piscicultura). Esta espécie concentra-se principalmente na região Norte, origem de 71,6% da produção nacional. Somando-se ao Nordeste (22,6%), ambos acumularam 94,2% do total nacional.

Rondônia continua liderando o ranking estadual, com 36,7% da produção total de tambaqui. Depois vêm Maranhão (12,1%) e Roraima (12,1%). Nos municípios, Ariquemes (RO), Amajari (RO) e Almas (TO) fazem o TOP3.

O grupo tambacu e tambatinga ocupa o terceiro lugar em termos de produção (7,7% de toda a produção), que teve uma ligeira queda, de 0,5%, de 2020 para 2021. Sua produção está praticamente distribuída entre o Centro-Oeste (58,6%) , Nordeste (25,4%) e Norte (14,7%), mas concentra-se principalmente em Mato Grosso, origem de 54,8% da produção nacional dessas espécies. O Maranhão também se destaca, tendo produzido 21% do total estimado.

Ceará lidera produção de camarão, que aumenta pelo 4º ano consecutivo

A produção de camarões criados em cativeiro atingiu 78,6 milhões de quilos em 2021, 18,1% superior a 2020. A expansão da pecuária, com foco no Nordeste (99,7% da atividade nacional), é a quarta consecutiva. “A cada edição da pesquisa, o setor mostra que superou consistentemente a crise na incidência do vírus da mancha branca”, diz Mariana.

O Ceará é o principal produtor. Com um aumento de 38,3% na produção, o estado se afastou do Rio Grande do Norte, o segundo estado com maior produção, e atingiu 33,7 mil toneladas ou 42,9% do total nacional.

Entre os 192 municípios produtores, novamente Aracati (CE), com 11,1% da produção nacional, lidera, seguida agora por Acaraú (CE) e Pendências (RN).



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