Simone Tebet ficou em terceiro lugar, seguida de Ciro Gomes nestas Eleições para a Presidência da República
Com quase todas as pesquisas apuradas (97,07%), já é possível afirmar matematicamente que a eleição para a Presidência da República de 2022 será decidida no segundo turno, no dia 30 de outubro.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem 47,88%, concorrerá com Jair Bolsonaro (PL) com cerca de 43,68%, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Simone Tebet (MDB) está em terceiro lugar com 4,21% dos votos válidos, seguida de Ciro Gomes (PDT) com 3,05%.
Na marcha final da investigação, o Datafolha já apontava que seria necessário um segundo turno para a decisão da Eleição de 2022 para o Palácio do Planalto.
Veja as propostas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) para o agronegócio:
Jair Bolsonaro (PL)
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Os setores agrícola e de mineração são importantes no desempenho econômico brasileiro. A primeira já está em um estágio de maturidade reconhecido internacionalmente e se tornou fonte de exportação de alimentos para inúmeros países, garantindo a segurança alimentar de bilhões de pessoas, direta ou indiretamente, interna e externamente. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima safra recorde de cereais para 2022, considerando leguminosas e oleaginosas para este ano: 261,5 milhões de toneladas. Se a previsão se confirmar, o Brasil encerrará o ano com expansão de 3,3% na safra, em relação ao ano anterior.
O processo de transformação digital, que já vem beneficiando e com sua expansão beneficiará ainda mais não só o cidadão, mas a educação e a telessaúde (chegando a todos os cantos do território nacional e trazendo dignidade e desenvolvimento a todos os brasileiros), indústrias e agricultura, permitindo maior competitividade, inclusive internacional, deve ser meta do governo Jair Bolsonaro a partir de 2023. A tecnologia salva vidas, amplia a educação, encurta distâncias, impulsiona a agricultura e a indústria e garante novos empregos, sendo fundamental para o crescimento do país e o bem-estar da população.
Em um contexto global, onde o Brasil se destaca na produção de alimentos, esse tema prioritário é ampliado no Plano de Governo do mandato que se inicia em 2023. Hoje, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), estamos entre os cinco maiores exportadores do mundo, levando em conta o valor monetário em bilhões de dólares. São significativos U$ 55,4 bilhões em exportações agrícolas em 2021. Para a Ásia, o Brasil representa um importante parceiro na segurança alimentar. Assim, é uma atividade estratégica que deve ser incrementada com o uso de tecnologia de ponta, pesquisa e respeito ao meio ambiente.
Embora com um percentual significativo da população nas cidades, o desenvolvimento da agricultura leva a vários tipos de violência no campo. O governo federal, em seu primeiro mandato, apoiou a família rural, que tanta riqueza proporcionou ao Brasil. Um exemplo foi a realização da terceira etapa do Dia Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, que ocorreu em 2021. O objetivo do evento foi diagnosticar, por meio de discussões e debates, a situação da segurança no campo e desenvolver políticas públicas sobre esse tema prioritário. .
As ferrovias são essenciais em um país com as dimensões continentais do Brasil. Facilita o transporte de mercadorias, reduz custos e permite que os espaços sejam alocados em outros modais de forma mais adequada, como caminhões (mais rápidos que trens) e aviões (mais rápidos que caminhões e trens e projetados para transportar produtos agregados de pequeno e médio ou alto valor ). O governo federal já assinou autorização para que 76 grupos empresariais comecem a construir nove ferrovias no país. A medida faz parte do Programa Pro Trilhos, que visa ampliar a malha ferroviária nacional, com base em investimentos privados. As empresas devem investir cerca de R$ 224 bilhões e adicionar 19 mil km à malha brasileira, cruzando pelo menos 16 estados da federação43. Outra iniciativa que serviu de modelo para o Plano de Governo é o projeto Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), com investimentos de R$ 2,7 bilhões e expectativa de geração de 4.600 empregos. O impacto é direto na agricultura. O Fico fará a ligação com a Ferrovia NorteSul, considerada a espinha dorsal do sistema ferroviário nacional, e ligará o Porto de Itaqui, no Maranhão, ao Porto de Santos, em São Paulo, numa distância de mais de 4.500 km. Assim, este deve ser o significado do planejamento futuro nesta área: aumento das ferrovias a serem construídas e intermodalidade.
Lula (PT)
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• Criar convergência de instrumentos de política agropecuária para ampliar a produção de alimentos para o mercado interno, recuperando a área plantada com arroz, feijão, frutas, hortaliças, etc.
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• Reduzir as Taxas de Juros do Pronaf, Pronamp e demais linhas de Crédito Rural em diferentes níveis de acordo com o compromisso ambiental e social.
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• Ampliação dos Limites de Financiamento do Pronaf, Pronamp e demais linhas de Crédito Rural
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• Criar novos incentivos para ampliar a oferta de crédito rural pelos bancos privados.
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• Aumentar os recursos para o seguro rural público (Proagro) e para o seguro privado.
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• Aumentar os investimentos em Inovação Tecnológica e produção sustentável – biofertilizantes, geração de energia, agricultura de baixo carbono, digitalização rural.
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• Ampliar os incentivos à produção nacional de fertilizantes e biofertilizantes para maior autonomia e soberania nacional.
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• Incentivar a produção, comercialização, abastecimento interno e exportação de produtos orgânicos e agroecológicos brasileiros.
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• Aumentar os recursos repassados à Embrapa, especialmente para o desenvolvimento de soluções de adaptação ao clima e aumento da resiliência climática.
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• Retomar o Apoio ao Cooperativismo com o fortalecimento e expansão do Prodecoop e Procap-Agro.
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• Simplificação, desburocratização e facilitação da utilização de títulos do agronegócio, principalmente para CPR.
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• Retomar a Política Nacional de Abastecimento, com estoques regulatórios e ampliação do financiamento para a produção de alimentos saudáveis, de qualidade e a preços acessíveis.
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• Aumentar os investimentos no Programa de Construção de Armazéns (PCA).
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• Retomada da presença do Brasil em fóruns e grandes negociações internacionais para recuperar a imagem do país e ampliar o acesso aos mercados.
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• Estimular a diversificação das exportações da agroindústria agropecuária e nacional (produtos e mercados).
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• Promover a simplificação dos impostos incidentes sobre a produção e insumos agrícolas.
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• Nosso governo também retomará e ampliará as políticas públicas na área de desenvolvimento agrário voltadas à agricultura familiar e camponesa que foram estratégicas para a saída do Brasil do Mapa da Fome da ONU. Para isso, o governo reforçará o papel da agricultura familiar recriando o específico ‘Plano Safra’ e fortalecendo e revisando o Pronaf com interesse adequado, bem como a Garantia Safra.
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• Serão retomados os programas Luz para Todos, Programa de Aquisição de Alimentos e compras públicas, as ações de promoção e o Programa Água para Todos, visando à universalização do acesso à água para famílias de baixa renda.
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• A este conjunto de medidas serão adicionadas outras medidas focadas na redução da pobreza rural.
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• Caberá à Embrapa avançar na realização de pesquisas de tecnologias sociais e produtivas adequadas à realidade da agricultura familiar.
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• Vamos avançar para garantir a assistência técnica pública e gratuita da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – ANATER.
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• Pequenos e médios produtores, que respondem por parte importante dos alimentos que chegam à mesa do brasileiro, terão acesso a políticas públicas para fortalecer a produção e o acesso ao mercado. Destaque para as linhas de crédito ajustadas ao seu perfil, em termos e condições.