Conselhos para escolher a melhor grama para pastagem
Umidade do solo como fator determinante
Ao escolher a grama para pastagem, é crucial considerar a umidade do solo. Locais com retenção excessiva de água ou situados em várzeas demandam espécies que tolerem esse ambiente, como humidícola, decumbens e o híbrido caimã. Ademais, mesmo as espécies que não são propagadas por sementes, como Canarana e Tangola, respondem bem nessas condições.
Diversidade é chave na escolha do pasto
No que se refere à pastagem, a diversidade é imprescindível. Cada animal tem um método específico de alimentação: equinos, por exemplo, consomem a gramínea rente ao solo e, portanto, necessitam de forrageiras com gemas picais baixas, como a humidícola. Por sua vez, bovinos cortam a planta mais alto, o que não prejudica o rebrote, ampliando as opções de forrageiras. Além disso, a agricultura da propriedade afeta a decisão, sendo necessário considerar as necessidades dos animais em diferentes fases.
Planejamento e setorização da pastagem
Para otimizar a pastagem, é crucial um planejamento adequado e setorização. Em um sistema rotacionado, é essencial manter a mesma gramínea em todos os setores para evitar desequilíbrios. Setorizar a fazenda em áreas específicas para cada tipo de grama é recomendado, evitando deslocamentos desnecessários do gado, que podem impactar sua aclimatação e consumo. A seleção adequada das gramíneas é fundamental não apenas para a saúde do rebanho, mas também para a produtividade e a sustentabilidade da atividade pecuária.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O agrônomo Wagner Pires, reconhecida autoridade em pastagens e colaborador do Giro do Boi, compartilha conselhos essenciais para pecuaristas atentos à escolha da grama mais adequada ao seu terreno. Assista ao vídeo abaixo e confira.
A umidade do solo é o foco de seu primeiro alerta: áreas que retêm muita água ou situadas em várzeas exigem espécies tolerantes à umidade, como humidícola, decumbens, e o híbrido caimã.
Além disso, há opções que, mesmo não sendo propagadas por sementes, respondem bem nesses ambientes, a exemplo dos capins Canarana e Tangola.
Diversidade é chave na escolha do pasto
Segundo Pires, levar em consideração o uso da pastagem é crucial. Cada animal tem um modo distinto de se alimentar: equinos, por exemplo, consomem a gramínea rente ao solo e, portanto, requerem forrageiras como a humidícola, de gemas picais baixas.
Por outro lado, bovinos cortam mais alto a planta e não afetam o rebrote, o que abre um leque maior de opções.
Além do tipo de gado, a agricultura da propriedade influencia na decisão. Para propriedades com ciclos completos de cria, recria e engorda, Pires recomenda ao menos três gramíneas distintas para atender às diferentes fases e necessidades dos animais.
Planejamento e setorização da pastagem
Outra dica valiosa é a congruência do pasto em um sistema rotacionado – é importante manter a mesma gramínea em todos os setores desse sistema para evitar desequilíbrios. Idealiza-se setorizar a fazenda em áreas específicas para cada tipo de grama: uma área para braquiarão, outra para Mombaça, Zuri, dentre outras, evitando deslocamentos desnecessários do gado, o que pode afetar sua aclimatação e consumo.
A seleção adequada das gramíneas é fundamental não apenas para a saúde do rebanho, mas também para a produtividade e a sustentabilidade da atividade pecuária.
Duvidas sobre escolha do pasto
Como escolher a grama adequada para o meu terreno?
É importante considerar a umidade do solo e as condições da propriedade. Áreas úmidas exigem espécies tolerantes à umidade, enquanto áreas mais secas podem receber outros tipos de gramíneas.
É verdade que a diversidade é fundamental na escolha do pasto?
Sim, a diversidade é chave na escolha do pasto, pois cada animal tem um modo distinto de se alimentar e diferentes necessidades. Além disso, a diversidade auxilia na sustentabilidade do sistema pastagem-animal.
Como fazer o planejamento e setorização da pastagem?
O planejamento e setorização da pastagem devem levar em consideração as necessidades dos animais, a sustentabilidade da atividade pecuária e a organização da propriedade. É importante manter a congruência do pasto em um sistema rotacionado e setorizar a fazenda em áreas específicas para cada tipo de grama.
Saiba mais sobre a escolha da grama
O agrônomo Wagner Pires, reconhecida autoridade em pastagens e colaborador do Giro do Boi, compartilha conselhos essenciais para pecuaristas atentos à escolha da grama mais adequada ao seu terreno. Assista ao vídeo abaixo e confira.
A umidade do solo é o foco de seu primeiro alerta: áreas que retêm muita água ou situadas em várzeas exigem espécies tolerantes à umidade, como humidícola, decumbens, e o híbrido caimã.
Além disso, há opções que, mesmo não sendo propagadas por sementes, respondem bem nesses ambientes, a exemplo dos capins Canarana e Tangola.
Diversidade é chave na escolha do pasto
Segundo Pires, levar em consideração o uso da pastagem é crucial. Cada animal tem um modo distinto de se alimentar: equinos, por exemplo, consomem a gramínea rente ao solo e, portanto, requerem forrageiras como a humidícola, de gemas picais baixas.
Por outro lado, bovinos cortam mais alto a planta e não afetam o rebrote, o que abre um leque maior de opções.
Além do tipo de gado, a agricultura da propriedade influencia na decisão. Para propriedades com ciclos completos de cria, recria e engorda, Pires recomenda ao menos três gramíneas distintas para atender às diferentes fases e necessidades dos animais.
Planejamento e setorização da pastagem
Outra dica valiosa é a congruência do pasto em um sistema rotacionado – é importante manter a mesma gramínea em todos os setores desse sistema para evitar desequilíbrios. Idealiza-se setorizar a fazenda em áreas específicas para cada tipo de grama: uma área para braquiarão, outra para Mombaça, Zuri, dentre outras, evitando deslocamentos desnecessários do gado, o que pode afetar sua aclimatação e consumo.
A seleção adequada das gramíneas é fundamental não apenas para a saúde do rebanho, mas também para a produtividade e a sustentabilidade da atividade pecuária.