As ações do Governo de Minas Gerais para ser reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação

Neste texto, vamos analisar as ações do Governo de Minas Gerais para obter o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como estado livre de febre aftosa sem vacinação até 2025. Serão apresentados os investimentos em tecnologia, treinamento do corpo técnico, parcerias com a Universidade Federal de Lavras (UFLA) e os impactos da retirada da vacinação no ano de 2023.

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Monitoramento e preparação para ações

A equipe do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) demonstra preocupação e investimento em tecnologia e treinamento para atender possíveis emergências sanitárias. A compra de drones para monitoramento de áreas de difícil acesso e sistemas de rastreamento de veículos destaca-se como estratégia para a agilidade e eficiência no atendimento às propriedades.

Novo software de defesa agropecuária

O convênio com a Universidade Federal de Lavras (UFLA) para o desenvolvimento de um novo sistema de defesa agropecuária, utilizando inteligência artificial, é um passo inovador que oferecerá mais recursos e agilidade no processamento de dados. Isso permitirá a extração de informações para tomada de decisões de forma rápida e oferecerá ao produtor rural acesso a mais serviços digitais.

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A retirada da vacinação contra febre aftosa em Minas Gerais

Com a suspensão da vacinação, novas exigências e atualizações de dados de rebanho se tornam essenciais. A Campanha de Atualização de Rebanhos, abrangendo várias espécies, conta com a participação ativa dos produtores rurais e já demonstra impactos positivos, como a economia de mais de R$ 700 milhões ao ano para o setor produtivo mineiro, segundo estimativas da Seapa.

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### Subtítulo 5

Os investimentos em tecnologia e treinamento, aliados à suspensão da vacinação contra a febre aftosa, estão preparando Minas Gerais para alcançar o status de livre de febre aftosa sem vacinação até 2025. Com a utilização de drones, sistemas de rastreamento e treinamentos para o corpo técnico do IMA, o estado estará muito mais preparado para atuar de forma ágil e assertiva em casos de emergência sanitária. A retirada da vacinação em 2023 já resultou em economia para o setor produtivo mineiro, além de representar um marco importante na trajetória de combate à febre aftosa. O futuro parece promissor para a pecuária mineira, que caminha a passos largos para alcançar o tão almejado reconhecimento mundial.

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Título do Artigo: “Minas Gerais: Rumo à Conquista do Status Livre de Febre Aftosa”

Este título resume os aspectos essenciais do artigo, deixando os leitores com a perspectiva de um futuro promissor. O desenvolvimento de novas tecnologias e treinamento do corpo técnico do IMA, aliados à suspensão da vacinação contra a febre aftosa, abrem caminho para um novo patamar na pecuária mineira.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Minas Gerais busca reconhecimento internacional como livre de febre aftosa sem vacinação

O governo de Minas Gerais está se preparando para apresentar à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), junto com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), um pleito para que o estado seja reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação até 2025. Para isso, serão investidos mais de R$ 17 milhões em serviços de rastreamento de frota, treinamentos, ações educativas e compra de equipamentos para o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), responsável pelo monitoramento e defesa sanitária animal e vegetal no estado.

FAQs

1. Quais são os investimentos previstos para tornar Minas Gerais livre de febre aftosa sem vacinação?

Até 2024, serão investidos mais de R$ 17 milhões em serviços de rastreamento de frota, treinamentos, ações educativas e compra de equipamentos para o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

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2. Como a tecnologia será utilizada para alcançar áreas de difícil acesso?

Está prevista a compra de 25 drones para monitoramento de áreas de difícil acesso e rodovias, no valor de R$ 600 mil. Os drones serão utilizados para visualizar locais inacessíveis de forma tradicional, possibilitando a atuação em áreas remotas.

3. Qual a importância da parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA) para o desenvolvimento de um novo software de defesa agropecuária?

O IMA firmará convênio com a UFLA para o desenvolvimento de um novo software de defesa agropecuária. O novo sistema, que utilizará inteligência artificial, substituirá o Sidagro, proporcionando mais recursos e agilidade no processamento de dados para a tomada de decisões e oferecendo acesso a uma variedade de serviços digitais aos produtores rurais.

4. Quais são os benefícios da suspensão da vacinação contra febre aftosa em Minas Gerais?

A suspensão da vacinação contra febre aftosa em Minas Gerais resultou em uma economia de mais de R$ 700 milhões por ano para o setor produtivo mineiro, considerando os gastos com imunizantes e pessoal para aplicação, conforme estimativa da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

5. Como os produtores rurais podem contribuir para o processo de vigilância sanitária animal?

Os produtores rurais desempenham um papel fundamental no processo de vigilância sanitária animal, notificando ao IMA o aparecimento de doenças em seus animais para que as ações necessárias sejam tomadas. A participação ativa dos produtores é essencial para a detecção precoce de doenças e o controle eficaz da saúde animal.

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As ações em andamento visam preparar Minas Gerais para alçar um status de referência no cenário internacional, garantindo a segurança e qualidade dos produtos agropecuários do estado. Com tecnologias avançadas, parcerias estratégicas e investimentos significativos, o estado demonstra seu compromisso em atingir um novo patamar na defesa agropecuária e no controle da febre aftosa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O ano de 2024 é decisivo para o governo de Minas Gerais que, em 2025, apresentará à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), juntamente com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), um pleito para que o estado seja reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação.

Até o ano que vem, serão investidos mais de R$ 17 milhões em serviços de rastreamento de frota, treinamentos, ações educativas e compra de equipamentos diversos para o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), autarquia vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), responsável pelo monitoramento e defesa sanitária animal e vegetal em Minas Gerais.

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Neste ano, está prevista a compra de 25 drones para monitoramento de áreas de difícil acesso e rodovias, com o valor de R$ 600 mil.

“A ideia é que consigamos ver onde muitas vezes não conseguimos chegar. Precisamos usar a tecnologia a nosso favor e, por isso, seguimos o exemplo do Mato Grosso do Sul que já utiliza, com sucesso, esses aparelhos em suas ações”, revela Guilherme Negro, médico veterinário e diretor técnico do IMA.

Também serão adquiridos sistemas de rastreamento de veículos para que, caso haja uma emergência sanitária, os técnicos mais próximos do local possam atender a propriedade de forma ágil, garantindo que a possível doença seja contida com eficiência.

Anuário DBO | Febre aftosa: salto para novo status

“Poderemos chegar mais rápido a esses locais e atender suspeitas relativas, não só à área animal, mas também vegetal, ou seja, estaremos muito mais preparados para atuar”, completa o diretor técnico.

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Além da compra de equipamentos, estão previstos treinamentos para o corpo técnico do IMA. Já em 2023, foram treinados mais de cem profissionais para a identificação de doenças vesiculares, como a febre aftosa, além de pragas da área vegetal, como o cancro cítrico.

Também em 2024, o IMA vai firmar convênio com a Universidade Federal de Lavras (UFLA) para o desenvolvimento de um novo software de defesa agropecuária.

O novo sistema, que utilizará inteligência artificial, vem substituir o Sidagro, com mais recursos e agilidade no processamento de dados, o que vai permitir extrair informações com rapidez para a tomada de decisões, além de oferecer ao produtor rural acesso a uma quantidade maior de serviços digitais.

Histórico do pleito – Em 2021, os investimentos para o pleito se iniciaram com a compra de equipamentos para modernizar e preparar as unidades do IMA. Foram adquiridos computadores de mesa, licenças de softwares, aparelhos telefônicos, entre outros.

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Já em 2022, houve a aquisição de kits de atendimento, compostos por veículos e equipamentos de informática, como tablets e notebooks, para as 21 coordenadorias regionais e 186 escritórios seccionais do IMA espalhados pelo estado. Ao todo, foram investidos mais de R$ 45 milhões.

Dando sequência às ações para o pleito à OMSA, em 2023, Minas Gerais foi autorizado pelo Mapa a suspender a imunização dos rebanhos do estado contra a febre aftosa. De lá pra cá, o IMA vem cumprindo uma série de exigências e passando por auditorias periódicas do Ministério, todas elas com sucesso.

Retirada da vacinação – Até 2022, os produtores mineiros de bovinos e bubalinos tinham de vacinar seus animais contra a febre aftosa em duas etapas, nos meses de maio e novembro. “As campanhas de vacinação contra a doença já vinham sendo realizadas há mais de quarenta anos em nosso estado e, desde 2001, somos reconhecidos como livre da doença com vacinação, o que já era um marco”, conta Guilherme Negro, diretor técnico do IMA.

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Com a suspensão da vacinação, no ano passado, os produtores passaram a ter de manter seus dados de rebanho atualizados no instituto. São requeridas informações sobre quantitativos de animais, declaração de nascimentos e mortes, além de atualização cadastral das propriedades.

Também são exigidas a comprovação da vacinação contra brucelose, para bezerras de 3 a 8 meses de idade e a informação sobre a vacinação contra raiva dos herbívoros.

A chamada Campanha de Atualização de Rebanhos, acontece nos meses de maio e junho, desde 2023. Além de bovinos e bubalinos, outras espécies precisam ser cadastradas no IMA e terem seus dados atualizados. São elas: galinhas, peixes, abelhas, ovinos e caprinos.

“O produtor rural sempre foi, e sempre será, a peça fundamental nesse processo, pois ele é quem está no dia a dia com os animais. O produtor é quem muitas vezes vai notar o aparecimento de doenças, por isso tem de fazer sua parte, que é notificar ao IMA para que possamos deslocar um médico veterinário para que sejam tomadas as ações necessárias”, completa Negro.

A retirada de vacinação no ano de 2023 foi responsável por uma economia de mais de R$ 700 milhões ao ano para o setor produtivo mineiro, considerando os gastos com imunizantes e pessoal para aplicação, segundo estimativa da Seapa.

Fonte: Ascom IMA / Governo de MG

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