Governo do Paraná será parceiro das prefeituras na recuperação de estragos da chuva no meio rural

Governo do Paraná: parceria na recuperação rural

Impacto das Fortes Chuvas em União da Vitória

As recentes chuvas intensas em União da Vitória, no Paraná, afetaram gravemente milhares de residências e pessoas. O governo do Estado está mobilizando esforços para parcerias com os municípios e buscar soluções para a recuperação da área rural atingida. Técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), da Defesa Civil e das prefeituras municipais estão trabalhando arduamente para avaliar as perdas e danos na infraestrutura e produção agropecuária.

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Impacto na Agricultura e Produção de Culturas

Nas regiões mais atingidas pelos temporais, como Sul, Centro-Sul e Sudoeste, os produtores de trigo, cevada, soja, milho e feijão estão enfrentando desafios significativos. A colheita e o plantio dessas culturas foram impactados pelas chuvas volumosas, que podem resultar em perdas na produção e qualidade dos produtos. Além disso, os custos de produção podem ser afetados devido à necessidade de replantio e nova aplicação de adubos.

Compromisso do Governo e Perspectivas Futuras

O governo está empenhado em estabelecer parcerias para minimizar os impactos das chuvas, especialmente nas áreas declaradas em estado de emergência. Definir critérios e volumes de investimento, simplificar procedimentos e agilizar o trabalho no campo são as prioridades para ajudar a economia local e as pessoas afetadas. É um momento desafiador, mas estamos comprometidos em encontrar soluções e apoiar os agricultores e comunidades impactadas.

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Impactos das chuvas em União da Vitória

Governo Estadual e municipalidades

Impacto na infraestrutura e produção agropecuária

Replantio e aumento de custos de produção

Ajuda do governo aos municípios afetados

Reconhecimento de emergência em municípios

Chuvas em União da Vitória já afetaram 6.695 residências e 18 mil pessoas.

O governo do Estado irá trabalhar em parceria com os municípios na recuperação da área rural do Paraná atingida pelas fortes chuvas dos últimos dias. Técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), da Defesa Civil e das prefeituras municipais estão a campo para um levantamento sobre as perdas que se estendem na infraestrutura, particularmente relacionada ao tráfego, além da produção agropecuária.

Neste período do ano, nas regiões Sul, Centro-Sul e Sudoeste, que estão sendo mais castigadas com os temporais, produtores de trigo e cevada realizam a colheita. Até o início da semana passada tinham sido colhidos 84% dos 1,4 milhão de hectares de trigo e 36% dos 87,3 mil hectares de cevada. O maior risco para os produtores é a quebra na produção e na qualidade do produto.

Nessa mesma região o plantio das safras de soja, milho e feijão, entre as principais culturas, também está concentrando a atenção dos produtores. Há uma semana o milho tinha 91% dos 314 mil hectares já semeados, o feijão estendia-se por 79% dos 11,4 mil hectares previstos, enquanto a soja havia sido plantada em 58% dos 5,8 milhões de hectares.

As chuvas volumosas podem demandar o replantio ou nova colocação de adubo, o que aumenta os custos de produção nas áreas que exigirem esse manejo. Em outras regiões, a grande umidade do solo pode manter as raízes encharcadas, podendo posteriormente ter reflexo negativo na produção.  

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“Há um nível de perda que a gente considera ruim, difícil e elevado”, afirmou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Boa parte dos agricultores não faz seguro, não tem a proteção, mas há procedimento previsto no manual de crédito rural, e estamos abertos para construir alguma forma de parceria”.

Segundo ele, o governo está definindo critérios para ajudar os municípios, especialmente aqueles que tiveram situação de emergência decretada e reconhecida. “Precisamos rapidamente minimizar um pouco os sacrifícios que têm sido feitos, especialmente na trafegabilidade no meio rural”, disse.

O governo também definirá o volume de recursos a serem investidos no trabalho, que será efetivado assim que for possível colocar o maquinário no campo. “Isso faz bem para a economia local e para as pessoas, por isso faremos as parcerias para ter procedimentos mais simplificados e ágeis”, afirmou o secretário.

TORNADO – As chuvas que continuavam nesta segunda-feira (30) em várias regiões impediram levantamento mais completo e o deslocamento de muitos técnicos a campo para observarem os estragos. Preliminarmente, o Núcleo Regional de Dois Vizinhos, na região central do Estado, apontou que aviários e barracões foram atingidos no interior desse município.

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Em Boa Esperança do Iguaçu, Nova Esperança do Sudoeste e Nova Prata do Iguaçu, estradas rurais, cabeceiras de pontes e bueiros foram danificados. Cruzeiro do Iguaçu teve duas pontes levadas pela enxurrada, outras duas ficaram quebradas e cerca de 40 quilômetros de estradas cascalhadas ficaram intransitáveis, enquanto São Jorge do Oeste teve três pontes danificadas.

No Núcleo de Jacarezinho, no Norte Pioneiro, a maior consequência para a agricultura é o atraso no plantio das lavouras de verão, principalmente a soja, que está com 55% das lavouras semeadas. No sábado (28) um tornado, com ventos entre 150 e 210 km por hora, de acordo com o Simepar, atingiu o município de São José da Boa Vista.

Entre os diversos estragos no setor rural, a cobertura do galpão da Cooperativa Agropecuária Familiar do Leste Pioneiro (Coaflep) foi destruída, prejudicando produtores de leite, e um caminhão foi tombado pela força do vento.

BONS VOLUMES – No Núcleo Regional de Laranjeiras do Sul, no Centro-Sul, a derrubada de pontes também foi verificada, o que deixou algumas comunidades isoladas. A região de Cornélio Procópio, no Norte paranaense, recebeu volume de chuvas considerado benéfico para a agricultura, ainda que tenha havido precipitação de granizo em Cornélio Procópio e Leópolis.

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Também no Norte, o Núcleo Regional de Londrina teve chuvas em quantidade propícia e bem distribuídas para ajudar nas atividades de campo. Em Apucarana, igualmente no Norte, as chuvas foram de intensidade média, mas bem distribuídas, sem causar danos. O Núcleo Regional de Maringá observou chuvas em condições normais em todos os municípios.

No Núcleo Regional de Cianorte, no Noroeste do Paraná, as chuvas ficaram dentro da normalidade para o período, ajudando inclusive a intensificar o plantio das culturas de verão. O mesmo aconteceu em Paranavaí, na mesma região.

No núcleo vizinho de Umuarama, as precipitações chegaram a até 250 milímetros em dois dias em Iporã, prejudicando principalmente as lavouras de soja. Os técnicos também relataram, em levantamento preliminar, estragos em estradas rurais e surgimento de erosões laminares e em sulcos, o que compromete tratos culturais na soja e mandioca.

No Núcleo de Campo Mourão, os relatos são de destelhamento de aviário em Araruna e prejuízos particularmente em estradas rurais.  

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SUDOESTE E OESTE – No Núcleo Regional de Francisco Beltrão, o município de Ampére apresentou perdas de 91 mil sacas de soja, 16,6 mil sacas de milho, 16 mil litros de leite e 5 mil quilos de peixes. Vários municípios estão relatando estragos em estradas rurais, muitos danos em lavouras recém-plantadas, que provavelmente precisarão de replantio, e erosão.

Em Pato Branco, os relatos são de problemas principalmente em estradas rurais. Dos 21,7 mil quilômetros em 15 municípios que fazem parte do Núcleo Regional, 12,6 mil tiveram algum tipo de estrago. No Núcleo de Cascavel, no Oeste, os levantamentos ainda estavam sendo feitos na tarde desta segunda-feira. Santa Lúcia e Itaipulândia já registraram que os danos foram grandes nas lavouras, mas a extensão ainda não foi contabilizada. Na vizinha Toledo, os técnicos não observaram estragos até o momento.

CURITIBA E CAMPOS GERAIS – O Núcleo Regional de Curitiba reportou 546 milímetros de chuvas em outubro, quando a média histórica chegava a 149,6 milímetros. Com isso houve muitos alagamentos e piora das condições do solo, registrando-se erosões e paralisação de atividades no campo.

No Núcleo de Ponta Grossa, os ventos de sábado (28) arrancaram as estruturas de barracões de duas leiterias em Arapoti, danificaram maquinários e obrigaram ao sacrifício de alguns animais. Lavouras de eucalipto também foram afetadas.

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Em Ortigueira, levantamento preliminar aponta perda de 80% em olericultura a céu aberto, 70% em qualidade do trigo, 10% da produção de leite e 30% em mel. Porto Amazonas calcula que foram prejudicados pelas chuvas 50 hectares de feijão e 250 hectares de trigo, além de replantio em 100 hectares de soja.  

CULTURAS DE INVERNO – No Núcleo de Guarapuava, um dos principais produtores de culturas de inverno, os estragos foram grandes, ainda que não haja relatório definitivo. A estimativa é que haja redução significativa na produtividade da cevada, trigo e aveia. As culturas de verão terão mais atraso no plantio. Além disso, as erosões começam a ser observadas tanto em áreas plantadas quanto a plantar. Os problemas nas estradas prejudicam o transporte de leite e animais.

Na região de Pitanga, no Centro do Estado, há muitos estragos registrados na zona rural, mas ainda sem levantamento específico. Em algumas localidades, como Mato Rico, há comunidades isoladas em função dos estragos nas estradas, maior problema relatado até o momento em todo o núcleo.

O Núcleo de Ivaiporã, no Vale do Rio Ivaí, relatou problemas graves de inundações, queda de granizo e estragos em estradas rurais. Irati, no Sul do Estado, registrou rompimento de pontes e acúmulo de água nas estradas. Já a regional de Paranaguá apontou problemas para os produtores de hortaliças, que não conseguem plantar. O controle de doenças nas bananas também está prejudicado.

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O Núcleo de União da Vitória já vinha sofrendo há dias com as inundações. Neste fim de semana, o nível do Rio Iguaçu elevou-se ainda mais. Com isso, pequenos produtores perderam praticamente toda a produção de hortaliças, além de outras culturas.

Fonte: Deral

Impactos das Chuvas em União da Vitória

As chuvas em União da Vitória já afetaram gravemente a região, impactando 6.695 residências e afetando cerca de 18 mil pessoas. Diante dessa situação, o governo do Estado do Paraná está se mobilizando para formar parcerias com os municípios afetados, visando a recuperação da área rural atingida pelas fortes chuvas dos últimos dias. Técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), da Defesa Civil e das prefeituras municipais estão trabalhando no levantamento das perdas, que se estendem na infraestrutura, principalmente relacionadas ao tráfego, além da produção agropecuária.

Impacto nas Principais Culturas

Durante este período do ano, regiões como Sul, Centro-Sul e Sudoeste, que estão enfrentando fortes temporais, estão sendo impactadas na colheita de trigo e cevada. Até o início da semana passada, já haviam sido colhidos grande parte do trigo e da cevada, mas o risco de quebra na produção e na qualidade do produto é uma preocupação para os agricultores.

Além disso, o plantio das safras de soja, milho e feijão também está concentrando a atenção dos produtores, com a necessidade de replantio e nova colocação de adubo devido às chuvas volumosas. Isso acaba aumentando os custos de produção e podendo afetar negativamente a qualidade dos produtos.

Colaboração e Recursos do Governo

O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, ressaltou a importância de colaboração entre o governo e os municípios afetados. O governo está definindo critérios para ajudar os municípios, especialmente aqueles que tiveram situação de emergência decretada e reconhecida. Além disso, será definido o volume de recursos a serem investidos no trabalho de recuperação.

Os danos causados pelas chuvas foram variados em diferentes regiões, com relatos de estragos em estradas rurais, destruição de prédios e prejuízos em lavouras, o que demandará um esforço conjunto para reverter a situação.

Impactos em Diferentes Regiões

As consequências das chuvas foram variadas em diversas regiões do Paraná. No Núcleo Regional de Dois Vizinhos, aviários e barracões foram atingidos, enquanto em Boa Esperança do Iguaçu, Nova Esperança do Sudoeste e Nova Prata do Iguaçu, houve danos em estradas rurais, cabeceiras de pontes e bueiros.

Em outras regiões como Jacarezinho, ocorreu atraso no plantio das lavouras de verão, especialmente a soja, devido ao tornado que atingiu a região. Já em Laranjeiras do Sul, a derrubada de pontes deixou algumas comunidades isoladas.

Além disso, foram registrados bons volumes de chuvas em algumas regiões, proporcionando benefícios para a agricultura, enquanto em outras ocorrera precipitação de granizo e estragos em estradas rurais.

Desafios na Recuperação

Os desafios para a recuperação das áreas afetadas pelas chuvas são diversos. Desde a necessidade de replantio de culturas até a reconstrução de estradas rurais, as regiões impactadas terão um longo processo de recuperação pela frente.

O Núcleo Regional de Francisco Beltrão, por exemplo, apresentou perdas significativas em diversos municípios, com estragos em estradas rurais e lavouras recém-plantadas que provavelmente precisarão de replantio. Enquanto isso, o Núcleo de Guarapuava, importante produtor de culturas de inverno, registrou grandes estragos, impactando a produtividade da cevada, trigo e aveia.

Conclusão

As fortes chuvas que atingiram o Estado do Paraná trouxeram uma série de desafios para as áreas rurais, afetando não apenas a produção agropecuária, mas também a infraestrutura e as comunidades locais. O governo está empenhado em estabelecer parcerias e destinar recursos para minimizar os impactos e auxiliar na recuperação das regiões afetadas. A colaboração entre o governo e municípios será essencial para a superação desses desafios e para a reconstrução das áreas atingidas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

### Conclusão

As fortes chuvas que atingiram União da Vitória e outras regiões do Paraná causaram grandes estragos nas áreas rurais, afetando tanto a infraestrutura quanto a produção agropecuária. As perdas representam um desafio para os agricultores que não têm proteção financeira, aumentando os custos de produção e atingindo a economia local de forma significativa. O governo do Estado, em parceria com os municípios, está se mobilizando para minimizar os impactos e iniciar os trabalhos de recuperação.

### Como as chuvas afetaram a agricultura no Paraná?

As chuvas afetaram a agricultura do Paraná de diversas maneiras, causando estragos na infraestrutura, comprometendo a qualidade e quantidade das safras de trigo, cevada, soja, milho e feijão, além de aumentar os custos de produção.

### Quais regiões foram mais afetadas pelas chuvas?

As regiões Sul, Centro-Sul e Sudoeste do Paraná foram as mais castigadas pelos temporais, resultando em danos significativos às atividades agrícolas.

### Qual é a situação das estradas rurais após as chuvas?

Muitas estradas rurais sofreram danos, ficando intransitáveis e isolando comunidades em algumas regiões do Paraná.

### Como o governo do Estado está se preparando para lidar com os impactos das chuvas?

O governo do Estado está definindo critérios para ajudar os municípios afetados, planejando investimentos e parcerias para agilizar os trabalhos de recuperação.

### O que significa o elevado nível de perda considerado pelo secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento?

O elevado nível de perda representa um grande desafio para os agricultores, que enfrentam prejuízos significativos e necessitam de apoio financeiro e logístico para superar essa situação.

### Chuvas em União da Vitória já afetaram 6.695 residências e 18 mil pessoas.

Fonte: Deral

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