fundamentos macro terão mais um ano volátil

fundamentos macro terão mais um ano volátil

Dados divulgados pelo relatório internacional “Perspectivas 2023 – Commodities agrícolas e energéticas” lançado pela hEDGEpoint Global Markets, indicam que os fundamentos macro da soja terão mais um ano de bastante volatilidade. Nesse momento, a volta da China, as taxas de juros provavelmente atingindo o topo nos mercados desenvolvidos e as ameaças de uma desaceleração global devem impulsionar grandes oscilações de preços em vários ativo.

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“Na frente macroeconômica, liquidez baixa e desaceleração econômica no ocidente serão temas-chave nesse ano, bem como o retorno da China”, observa a gerente de Inteligência de Mercado da hEDGEpoint Global Markets, Thais Italiani. “A percepção de um pico nas taxas de juros nos países desenvolvidos, em meio a preços elevados de commodities, cria uma perspectiva positiva para a maioria das moedas emergentes”, diz.

Falando um pouco do passado, o ano de 2022 foi uma história de altas expectativas de produção que não se concretizaram. Já no início do ano, o Brasil enfrentou uma quebra e a Argentina uma produção aquém de seu potencial, fatores que deram o tom para o ano. “Quando a safra 22/23 dos EUA começou, dada a falta de soja no Brasil e a relação SX/CZ favorável durante a maior parte do 1T, os agricultores preferiram a soja ao em vez do milho. Ainda assim, a seca durante as janelas críticas limitou a produtividade, transformando o que deveria ser uma safra recorde em uma safra regular”, indica a consultoria.

“Enquanto isso, a China vem consolidando seu rebanho suíno em níveis altos, embora recentemente o governo tenha dado sinais de não estar confortável com o excesso de oferta. Todavia, o consumo de ração tem se mantido forte. Por essa razão, mesmo com a baixa produção no Brasil, a China ainda comprou grandes volumes do país (dada a disponibilidade) e fez o mesmo quando os EUA começaram a colher, só desacelerando quando a safra 22/23 do Brasil realmente começou a se confirmar recorde”, destaca Pedro Schicchi, analista de Grãos e Proteínas Animais da hEDGEpoint Global Markets.



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