Nesta quinta-feira, 27 de abril, repetindo os dias anteriores, o mercado brasileiro de boi gordo continuou com forte pressão baixista sobre os preços da arroba, influenciado pela postura cautelosa dos frigoríficos, que ainda operam com escalas de abate confortáveis e estoques cheios. .
Nesse contexto, novos reajustes negativos nos preços dos animais terminados foram observados em alguns importantes pólos pecuários.
Segundo a Scot Consultoria, após a queda de R$ 5/@ nos preços do boi gordo e novilha terminada registrada na quarta-feira (26/4) no mercado paulista, a quinta-feira foi marcada por uma queda de R$ 5/@ na cotação da gordura de vaca, agora negociada por R$ 247/@, valor bruto, na hora.
“Aparentemente, o consumo de carne bovina no mercado interno está fraco e os compradores estão sentindo que a oferta de gado é maior que a demanda”analistas de relatórios da Scot.
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O boi gordo “comum” (destinado principalmente ao consumo interno) ficou cotado a R$ 267/@ nos mercados paulistas, enquanto as novilhas continuaram valendo R$ 262/@ (preços brutos e futuros), segundo a Scot .
O “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade) está cotado a R$ 270/@ no mercado paulista, “com ofertas de compra abaixo dessa referência”, acrescenta Scot.
De acordo com a avaliação de S&P Global Commodity Insights, mesmo os abatedouros que hoje operam com escalas mais apertadas, optam por não aumentar o número de animais na linha de produção, com o objetivo de equalizar a oferta de carne à demanda atual.
“As indústrias frigoríficas afirmam que o volume já comprado de boi gordo é mais do que suficiente para o abastecimento do atacado/varejo na próxima semana”analistas de notas.
Além do fraco desempenho da demanda interna por carne bovina, os agentes do setor estão preocupados com o comportamento das exportações, segmento que, em anos anteriores, ajudou a sustentar a arroba ou evitou uma queda mais acentuada nos preços do boi gordo.
Na penúltima semana de abril, o ritmo diário dos embarques de carne bovina ao mercado internacional começou a mostrar recuperação, mas ainda está abaixo do observado no mesmo período do ano passado, segundo consultores, com base em dados preliminares da Secretaria de Comércio Exterior . (Secex).
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Cotações máximas para homens e mulheres nesta quinta-feira, 27/04
(Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
carne bovina a R$ 273/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)
MS-Gold:
carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 236/@ (dinheiro)
MS-C.Grande:
carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)
MT-Cáceres:
carne bovina a R$ 243/@ (prazo)
vaca a R$ 227/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
carne bovina a R$ 241/@ (dinheiro)
vaca a R$ 222/@ (dinheiro)
MT-Collider:
carne bovina a R$ 244/@ (dinheiro)
vaca a R$ 219/@ (dinheiro)
GO-Goiânia:
carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
vaca R$ 222/@ (prazo)
Vá para o sul:
carne bovina a R$ 248/@ (prazo)
vaca a R$ 222/@ (prazo)
PR-Maringá:
carne bovina a R$ 271/@ (à vista)
vaca a R$ 236/@ (dinheiro)
MG-Triângulo:
carne bovina a R$ 271/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)
MG-BH:
carne bovina a R$ 231/@ (prazo)
vaca a R$ 211/@ (prazo)
BA-F. Santana:
carne bovina a R$ 234/@ (à vista)
vaca a R$ 225/@ (dinheiro)
RS-Fronteira:
carne bovina a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 255/@ (dinheiro)
PA-Marabá:
carne bovina a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 222/@ (prazo)
PA-Resgate:
carne bovina a R$ 229/@ (prazo)
vaca a R$ 214/@ (prazo)
PA-Paragominas:
carne bovina a R$ 247/@ (prazo)
vaca a R$ 234/@ (prazo)
TO-Araguaína:
carne bovina a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)
RO-Cacoal:
carne bovina a R$ 231/@ (dinheiro)
vaca a R$ 207/@ (dinheiro)
MA-Açailândia:
carne bovina a R$ 241/@ (dinheiro)
vaca a R$ 209/@ (dinheiro)