Fechamento de local clandestino de cativeiro de aves silvestres é registrado no Paraná.

Fechamento de local clandestino de cativeiro de aves silvestres é registrado no Paraná.

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Técnicos do escritório regional do Instituto Água e Terra (IAT) de Toledo, na zona Oeste, realizam na sexta-feira (21) captura ilegal de aves silvestres em Assis Chateaubriand. Foram apreendidos 56 animais, de 13 espécies diferentes, com predominância de canários-da-terra (10), tico-tico-rei (10), sabiá-barranco (7) e coleirinho (5). Sobremesas, 38 foram soltas in natura (68%). O restante, com algum problema de saúde, foi encaminhado para tratamento nos Centros de Apoio à Vida Silvestre (CAFS) e nas universidades parceiras do IAT. Uma operação em andamento com o apoio da Polícia Militar do Paraná.

Segundo o chef regional de Toledo, Luiz Fiorucci, o criador tinha 60 bichinhos em casa, todos sem autorização ambiental – quatro maritacas precisaram ser mantidas localmente, sob custódia doméstica como fiel depositária por um certo tempo, pois estarão chocando ovos. “Essa ação partiu de uma denúncia que recebemos na regional. Ele era criador de passarinhos, tudo ilegal, sem documentação. Alguns animais estavam em situação de maus-tratos, sofrimento”, afirma.

CRIME AMBIENTAL – Desde 2011, o Instituto Água e Terra passou a ser responsável, em parceria com os municípios, por toda a gestão e controle da fauna silvestre em cativeiro, além de apoiar as ações de fiscalização, apreensão, reabilitação, monitoramento da fauna vitimada pelo comércio ilegal, tráfico, cativeiro irregular e maus-tratos; bem como um visto para a conservação da fauna silvestre presente na região.

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De acordo com o artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998), é proibido “matar, perseguir, caçar, caçar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, sem o devido alvará, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com o ob tida”, com pena de seis meses a um ano, bem como multa.

RECLAMAÇÃO – Para ver animais esmagados, ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativos irregulares, entre em contato com um ouvidor do Instituto Água e Terra, ou como Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verdeda Polícia Militar do Paraná.

De preferência, a prefeitura pode ligar para o Disque Denúncia 181. Denuncie de forma objetiva e precisa o local do ocorrido com o animal. Quanto mais detalhes sobre uma ocorrência, melhor será para identificar dois fatos e mais rápido as equipes poderão obter ajuda.

(com A É)

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(Emanuely/Sou Agro)


Jornal do campo
**Captura ilegal de aves silvestres em Assis Chateaubriand: um crime ambiental e suas consequências**

A captura ilegal de aves silvestres em Assis Chateaubriand, identificada através de uma denúncia recebida no escritório regional do Instituto Água e Terra (IAT) de Toledo, na zona Oeste, resultou na apreensão de 56 animais de 13 espécies diferentes. Canários-da-terra, tico-tico-rei, sabiá-barranco e coleirinho foram as espécies com maior prevalência entre os animais apreendidos.

Dentre os animais encontrados, 38 foram soltos em seu habitat natural, representando 68% do total, pois estavam em boas condições de saúde. Os demais animais, que apresentavam algum problema de saúde, foram encaminhados para tratamento nos Centros de Apoio à Vida Silvestre (CAFS) e nas universidades parceiras do IAT. Vale ressaltar que a operação contou com o apoio da Polícia Militar do Paraná.

O responsável pela captura ilegal das aves, um criador que mantinha 60 animais em casa sem autorização ambiental, será penalizado pela prática de crime ambiental. Segundo Luiz Fiorucci, chef regional de Toledo, alguns animais estavam em situação de maus-tratos e sofrendo. A ação realizada pelo IAT teve como objetivo combater o tráfico de animais, o cativeiro irregular e os maus-tratos.

Desde 2011, o Instituto Água e Terra é responsável, em parceria com os municípios, pela gestão e controle da fauna silvestre em cativeiro, além de apoiar ações de fiscalização, apreensão, reabilitação e monitoramento da fauna vitimada pelo comércio ilegal, tráfico, cativeiro irregular e maus-tratos. A instituição tem como objetivo principal a conservação da fauna silvestre presente na região.

De acordo com o artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998), é proibido a caça, perseguição, utilização e comércio de espécimes da fauna silvestre sem a devida autorização da autoridade competente. Quem for encontrado praticando tais atividades pode ser sujeito a pena de seis meses a um ano, além de multa.

Para relatar casos de animais que foram vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, é possível entrar em contato com um ouvidor do Instituto Água e Terra ou com o Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde da Polícia Militar do Paraná. Além disso, a população pode fazer denúncias através do Disque Denúncia 181, fornecendo o máximo de detalhes para facilitar a identificação dos crimes e fornecer assistência o mais rápido possível às vítimas animais.

Em conclusão, medidas como a captura ilegal de aves silvestres em Assis Chateaubriand demonstram a importância de intensificar as ações de fiscalização, combate ao tráfico de animais e conscientização da população sobre a proteção da fauna silvestre. A preservação dessas espécies é essencial para o equilíbrio dos ecossistemas e a manutenção da biodiversidade.

**Perguntas e Respostas Frequentes**

1. Quais espécies de aves foram apreendidas na captura ilegal em Assis Chateaubriand?
– Foram apreendidas 56 animais de 13 espécies diferentes, destacando-se canários-da-terra, tico-tico-rei, sabiá-barranco e coleirinho.

2. O que acontece com os animais apreendidos que estão em boas condições de saúde?
– Os animais em boas condições de saúde são soltos em seu habitat natural.

3. O que ocorre com os animais apreendidos que apresentam problemas de saúde?
– Os animais com problemas de saúde são encaminhados para tratamento nos Centros de Apoio à Vida Silvestre (CAFS) e nas universidades parceiras do IAT.

4. Quais as penalidades para a prática de captura ilegal de aves silvestres?
– A prática de captura ilegal de aves silvestres configura crime ambiental e está prevista na Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998), podendo resultar em pena de seis meses a um ano, além de multa.

5. Onde denunciar casos de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular de animais?
– É possível entrar em contato com um ouvidor do Instituto Água e Terra ou com o Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde da Polícia Militar do Paraná. Também é possível fazer denúncias através do Disque Denúncia 181.

Fonte
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**