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Boa leitura!
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, confirmou que o governo fará um programa de reestruturação de dívidas dos produtores rurais do estado afetado pela seca nas últimas três safras.
“Teremos um programa de alongamento do perfil da dívida dos produtores. Estamos estruturando algo para que as cooperativas possam continuar apoiando, fornecendo capital de giro de prazo e longo prazo estruturado em dez anos com taxas de juros compatíveis”disse Fávaro, nesta quinta-feira (31), em reunião com a Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs) e outros representantes do setor produtivo gaúcho na Expointer, em Esteio (RS).
Conforme antecipa o relatório, o ministério está estruturando uma linha de dólares junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para prorrogar a dívida dos produtores com prazo de dez anos e juros de 7,5% ao ano (mais variação cambial).
Segundo Fávaro, os detalhes técnicos do programa serão definidos durante sua estadia no Estado ao lado do diretor financeiro do BNDES, Alexandre Abreu. As cooperativas repassarão os recursos aos produtores.
“A ideia é criar um programa específico para cooperativas estaduais com linha de dólar porque os juros são os mais baratos do mercado hoje, considerando que a grande maioria dos produtores trabalha hedgeada em dólar. Não está excluída a linha de crédito em reais, com possibilidade de extensão para dez anos com juros de 7,5% a 8% ao ano”disse Fávaro, referindo-se ao Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro Giro), linha do BNDES voltada para cooperativas com prazo de dois anos e juros de 11,5% ao ano em reais.
O ministro reforçou que as cooperativas não são alvo da renegociação e estão financeiramente saudáveis.
“As cooperativas deram uma grande ajuda aos produtores em tempos de clima adverso. Eles estavam lá dando insumos e toda estrutura para que pudessem acreditar na nova safra”disse o ministro às cooperativas.
O programa, acrescentou o ministro, estará vinculado a práticas de revitalização do solo, como o programa Operação 365 da Embrapa, que prevê a cobertura do solo por diversas culturas ao longo do ano.
“Precisamos investir com investimento e inovação de solos para que os produtores gaúchos sofram menos impactos das complicações climáticas que possam ocorrer. Cabe a nós nos estruturarmos para minimizar as questões climáticas. Isso é possível com tecnologia e minimizará os impactos climáticos.”disse Fávaro.
Após a reunião com as cooperativas, Fávaro disse aos jornalistas que a linha dolarizada destinada à reestruturação das dívidas dos produtores terá R$ 3,5 bilhões em recursos com juros entre 7,5% e 8% ao ano e prazo de dez anos, mas terá ser ajustado e compatível com as modalidades e particularidades de cada cooperativa.
Segundo ele, além da linha em reais com juros maiores, também haverá a possibilidade de operação com o Banco do Brasil por meio de swap. O ministro destacou que grande parte das dívidas dos produtores rurais com os bancos públicos já foram renegociadas.
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como pedido, segue abaixo o artigo solicitado:
Título: Programa de reestruturação de dívidas de produtores rurais visa apoiar setor afetado pela seca
A crise hídrica tem sido um desafio para os produtores rurais nos últimos anos. Para ajudar a superar essa dificuldade, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou um programa de reestruturação de dívidas destinado aos produtores rurais do estado afetados pela seca nas últimas três safras. O objetivo é oferecer suporte financeiro e condições favoráveis para que esses produtores possam continuar suas atividades e enfrentar os desafios climáticos.
O programa consiste em um alongamento do perfil da dívida dos produtores, permitindo que eles possam contar com capital de giro de prazo e longo prazo estruturado em dez anos, com taxas de juros compatíveis. Para viabilizar essa iniciativa, o Ministério da Agricultura está trabalhando em conjunto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para disponibilizar uma linha de dólares, com juros de 7,5% ao ano, que possibilitará a prorrogação das dívidas.
Durante sua estadia no estado, o ministro junto com o diretor financeiro do BNDES, Alexandre Abreu, definirão os detalhes técnicos do programa. As cooperativas serão responsáveis por repassar os recursos aos produtores, visando fortalecer a parceria e promover o desenvolvimento do setor.
Uma das vantagens desse programa é a linha de dólar que apresenta os juros mais baixos do mercado atualmente. Essa medida é especialmente benéfica, uma vez que a grande maioria dos produtores trabalha hedgeada em dólar. Além disso, não está excluída a possibilidade de uma linha de crédito em reais, com extensão para dez anos, com juros entre 7,5% e 8% ao ano, por meio do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro Giro), uma linha do BNDES voltada para cooperativas.
É importante ressaltar que as cooperativas não serão alvo da renegociação, mostrando que estão financeiramente estáveis. Pelo contrário, essas instituições têm desempenhado um papel fundamental ao oferecerem suporte e insumos aos produtores em momentos de adversidade climática.
Outro aspecto relevante é que o programa estará vinculado a práticas de revitalização do solo. Dessa forma, será possível investir em tecnologia e inovação para minimizar os impactos climáticos nos produtores gaúchos. Através do programa Operação 365 da Embrapa, que prevê a cobertura do solo por diversas culturas ao longo do ano, busca-se reduzir os riscos associados às complicações climáticas.
Os recursos destinados à reestruturação das dívidas dos produtores totalizam R$ 3,5 bilhões. Além disso, está previsto o ajuste e a compatibilidade desses recursos com as modalidades e particularidades de cada cooperativa. O programa, que contará com prazos de dez anos e juros entre 7,5% e 8% ao ano, também oferecerá a possibilidade de operações com o Banco do Brasil, por meio de swap.
Para finalizar, é importante destacar que a renegociação das dívidas dos produtores rurais com os bancos públicos já está em andamento. Todo esse conjunto de iniciativas visa fortalecer o setor agrícola e proporcionar as condições necessárias para que os produtores possam superar as dificuldades enfrentadas nos últimos anos.
Perguntas e Respostas:
1. Como funcionará o programa de reestruturação de dívidas para os produtores rurais afetados pela seca?
O programa consiste no alongamento do perfil da dívida dos produtores, possibilitando capital de giro de prazo e longo prazo estruturado em dez anos, com taxas de juros compatíveis.
2. Quais instituições estão envolvidas na iniciativa?
O Ministério da Agricultura está trabalhando em conjunto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para viabilizar o programa.
3. Qual é a vantagem da linha de dólar oferecida pelo programa?
A linha de dólar apresenta os juros mais baixos do mercado atualmente, o que é benéfico para os produtores que trabalham hedgeados em dólar.
4. As cooperativas serão beneficiadas pela renegociação?
Não, as cooperativas não serão alvo da renegociação, pois estão financeiramente saudáveis e têm oferecido suporte aos produtores em momentos de dificuldade.
5. Como as práticas de revitalização do solo estão relacionadas ao programa?
O programa está vinculado a práticas de revitalização do solo, como o programa Operação 365 da Embrapa, visando minimizar os impactos climáticos e reduzir os riscos associados às complicações climáticas.
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