Exportações recordes de carne na Argentina, mas o que aconteceu em seguida?

Exportações recordes de carne na Argentina, mas o que aconteceu em seguida?

Exportações de carne bovina da Argentina bateram recorde

A Argentina registrou um recorde nas exportações de carne bovina em 2023, apesar das taxas sobre vendas internacionais e outras medidas governamentais. No entanto, a incerteza no cenário atual pode impactar a tendência positiva do mercado.

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A demanda chinesa e o aumento da produção

As exportações argentinas, impulsionadas principalmente pela China, representaram um aumento de 7,7% em relação ao ano anterior. A demanda chinesa por animais de descarte contribuiu para esse crescimento, com um discreto aumento na produção local.

Desafios e incertezas para o mercado argentino

Apesar dos recordes anteriores, o mercado enfrenta desafios e incertezas devido à intervenção estatal e às condições climáticas, o que pode impactar as exportações de carne bovina da Argentina.

Previsões e perspectivas para o futuro

Analistas apontam para uma possível estagnação ou queda nas exportações este ano, tendo em vista a interferência estatal na pecuária e as condições climáticas. A incerteza do mercado torna difícil prever seu comportamento nos próximos meses.

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O mercado de exportação de carne bovina na Argentina em 2023

Os embarques de carne bovina (com osso e desossada) da Argentina somaram 682 mil toneladas, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina compilados pela consultoria Safras & Mercado. O volume é 7,7% maior que as 633 mil toneladas exportadas em 2022.

A influência da China no mercado de exportação argentina

Esse crescimento está muito atrelado à China, que comprou 73% da carne sem osso e praticamente toda a carne com osso vendida pela Argentina, afirmou o analista Fernando Iglesias, da Safras & Mercado.

Desafios e incertezas para o futuro das exportações de carne bovina argentina

Segundo Yago Travagini, líder de proteína animal da Agrifatto, as medidas do governo para limitar as exportações foram mais da boca para fora, pois nem todos os nove cortes de carne que tiveram exportação suspensa eram, de fato, demandados pelo mercado interno. A aposta dos analistas é que as exportações do país fiquem estáveis ou caiam este ano, com a oferta sentindo os reflexos da interferência estatal na pecuária e do La Niña em 2023.

Tendências de oferta e demanda no mercado de exportação de carne bovina argentina

Há duas forças opostas: uma tendência de oferta de gado menor na Argentina, com o início do período de retenção de matrizes, e a liberação total das exportações. “Acredito em estagnação, até porque a China não está muito bem das pernas para aumentar importações”, disse Travagini, da Agrifatto.

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Conclusão: As Perspectivas para o Mercado de Carne Bovina Argentina

As exportações recordes de carne bovina da Argentina em 2023 foram impulsionadas principalmente pela demanda chinesa, mas há indícios de que o cenário pode mudar. A incerteza política e econômica, juntamente com a interferência do governo nas exportações e o impacto do clima, podem resultar em um declínio nas exportações este ano. Os analistas acreditam que a oferta de gado pode diminuir, enquanto as exportações podem estagnar devido a desafios econômicos e à instabilidade do mercado chinês. Portanto, o futuro das exportações de carne bovina argentina permanece incerto, e apenas o tempo dirá como o mercado irá se desenvolver nos próximos anos. Algo para os leitores pensarem sobre como as tendências macroeconômicas e a dinâmica do mercado global podem afetar a indústria de carne bovina argentina.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Exportações de carne bovina da Argentina atingem recorde em meio a incertezas em 2023

As exportações de carne bovina da Argentina bateram recorde em 2023, apesar das tentativas do governo de frear os preços no mercado interno. No entanto, esse cenário pode mudar este ano.

Perguntas frequentes

1. Quais foram as medidas tomadas pelo governo argentino para tentar frear os preços no mercado interno?

O governo argentino implementou retenciones (taxas sobre vendas internacionais) e outras medidas para tentar frear os preços no mercado interno.

2. Qual foi o aumento percentual nas exportações de carne bovina da Argentina em 2023?

As exportações de carne bovina da Argentina aumentaram 7,7% em 2023, totalizando 682 mil toneladas.

3. Qual foi o principal país comprador da carne bovina argentina em 2023?

A China foi o principal país comprador, adquirindo 73% da carne sem osso e praticamente toda a carne com osso vendida pela Argentina.

4. Qual foi o impacto da deterioração do poder de compra da população argentina nas exportações de carne bovina?

A deterioração do poder de compra da população argentina diminuiu a capacidade de manter a carne no mercado doméstico, levando a um aumento das exportações.

5. Quais são as perspectivas para as exportações de carne bovina da Argentina em 2023?

As perspectivas indicam uma possível estagnação ou queda nas exportações, devido à interferência estatal na pecuária e à influência do La Niña.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

As exportações de carne bovina da Argentina bateram recorde em 2023, a despeito das retenciones (taxas sobre vendas internacionais) e outras medidas do governo local para tentar frear os preços no mercado interno. Este ano, no entanto, é possível que os ventos da incerteza forcem a pecuária argentina a dar um passo atrás.

Os embarques de carne bovina (com osso e desossada) da Argentina somaram 682 mil toneladas, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina compilados pela consultoria Safras & Mercado. O volume é 7,7% maior que as 633 mil toneladas exportadas em 2022.

Esse crescimento está muito atrelado à China, que comprou 73% da carne sem osso e praticamente toda a carne com osso vendida pela Argentina”, afirmou o analista Fernando Iglesias, da Safras & Mercado, à reportagem.

Atualmente, a Argentina atende uma demanda chinesa diferente da que chega ao Brasil: os animais exportados são, em sua maioria, fêmeas de descarte, com idade acima de 40 meses. Aos pecuaristas brasileiros, o mercado chinês pede animais jovens, de até 30 meses.

Um dos fatores que permitiram que os argentinos exportassem mais em meio à crise foi um “discreto” aumento da produção local, segundo o analista.

Em seu último relatório, de 12 de janeiro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou aumento de 5,1% na produção de carne bovina e de bezerro na Argentina, para 3,3 milhões de toneladas. E uma alta de 4,7% no consumo interno, para 2,43 milhões de toneladas.

A deterioração do poder de compra da população argentina diminui a capacidade de manter essa carne no mercado doméstico”, disse o diretor da consultoria HN Agro, Hyberville Neto.

Segundo Yago Travagini, líder de proteína animal da Agrifatto, as medidas do governo para limitar as exportações foram mais da boca para fora, pois nem todos os nove cortes de carne que tiveram exportação suspensa eram, de fato, demandados pelo mercado interno.

A aposta dos analistas é que as exportações do país fiquem estáveis ou caiam este ano, com a oferta sentindo os reflexos da interferência estatal na pecuária e do La Niña em 2023. “É difícil prever como esse mercado vai se comportar. Temos que acompanhar o desenrolar do cenário macroeconômico”, disse Hyberville Neto.

Para Travagini, da Agrifatto, há duas forças opostas: uma tendência de oferta de gado menor na Argentina, com o início do período de retenção de matrizes, e a liberação total das exportações. “Acredito em estagnação, até porque a China não está muito bem das pernas para aumentar importações.

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