Exportações catarinenses de carne crescem no primeiro bimestre de 2024 • Portal DBO

Exportações de carne de SC disparam em 2024 • Portal DBO.

Exportações de carnes de Santa Catarina têm alta no primeiro bimestre de 2024, mas receitas caem

No acumulado do primeiro bimestre de 2024, Santa Catarina exportou 303,5 mil toneladas de carnes (frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras), alta de 9,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Já as receitas geradas com a exportação catarinense de carnes, no acumulado dos dois primeiros meses do ano, foram de US$ 597,6 milhões, queda de 4,7% na comparação com o primeiro bimestre de 2023.

Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) e disponíveis no Observatório Agro Catarinense. O motivo do resultado positivo na quantidade exportada foi o crescimento dos embarques para os principais países compradores de carne de frango e suína.

Uma das poucas exceções foi a China, que registrou queda expressiva nas aquisições de carne de frango (-31,1% em quantidade e -47,7% em receitas) e de carne suína (-40% em quantidade e -53,4% em receitas), na comparação do primeiro bimestre de 2024 com o mesmo período de 2023.

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Com exceção da China, quase todos os principais compradores da carne de frango catarinense ampliaram a quantidade embarcada no primeiro bimestre, em comparação com os dois primeiros meses de 2023. Os embarques para o Japão cresceram 36,8%, para os Países Baixos 22,2% e para os Emirados Árabes Unidos 17,9%.

A quantidade de carne suína exportada por Santa Catarina em fevereiro chegou a 53,5 mil toneladas (in natura, industrializada e miúdos), queda de 1,2% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 25,4% na comparação com os de fevereiro de 2023.

As receitas de fevereiro foram de US$ 119,4 milhões, crescimento de 2,3% na comparação com as do mês anterior e de 16,6% em relação às de fevereiro de 2023.

Quase todos os principais destinos ampliaram suas aquisições em relação ao primeiro bimestre de 2023, destacando-se: Filipinas (altas de 176,2% em quantidade e de 173,3% em receitas); Chile (28,0% e 17,9%); Japão (134% e 124,2%) e Coreia do Sul (223,4% e 152,7%).

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Santa Catarina foi responsável por 57% da quantidade e 59,1% das receitas das exportações brasileiras de carne suína nos dois primeiros meses do ano.

 

 Tendências e Desafios das Exportações de Carnes em Santa Catarina

Apesar da queda nas receitas geradas com a exportação de carne em Santa Catarina, o estado conseguiu manter um desempenho positivo no volume exportado, especialmente para os principais países compradores. A redução no faturamento foi influenciada principalmente pela diminuição dos preços internacionais da carne de frango.

A China, mesmo com a queda nas aquisições, continua sendo um dos principais destinos das exportações catarinenses, embora com uma participação menor no faturamento. O crescimento dos embarques para outros países como Japão, Países Baixos e Emirados Árabes Unidos, mostra a diversificação dos mercados de destino das carnes catarinenses, o que pode ser uma estratégia importante para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do mercado internacional.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Pesquisa revela aumento nas exportações de carnes em Santa Catarina

No acumulado do primeiro bimestre de 2024, Santa Catarina exportou 303,5 mil toneladas de diversos tipos de carnes, representando um aumento de 9,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar disso, as receitas geradas com essas exportações tiveram uma queda de 4,7%, totalizando US$ 597,6 milhões.

Veja também: Governo de Santa Catarina regulamenta lei para manejo sustentável dos javalis

Os dados analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) apontam que o crescimento dos embarques para os principais países compradores de carne de frango e suína foi o principal motivo para o aumento na quantidade exportada.

Crescimento nas exportacoes de frango
Exportações de carne de SC disparam em 2024 • Portal DBO. 4

FAQs sobre as exportações de carnes em Santa Catarina

Pergunta 1: Quais foram os principais destaques nas exportações de carne em Santa Catarina no primeiro bimestre de 2024?

Resposta: Os principais destaques foram o aumento nos embarques para os maiores países compradores de carne de frango e suína.

Pergunta 2: Por que a China registrou uma queda expressiva nas aquisições de carne de frango e suína?

Resposta: A China registrou essa queda devido à expansão da pecuária no país asiático e ao fim da tarifa extra que era cobrada da carne de frango brasileira desde 2019.

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Pergunta 3: Qual foi o impacto da redução do preço da carne de frango no mercado internacional nas exportações catarinenses?

Resposta: A redução do preço da carne de frango no mercado internacional foi um dos principais motivos para a queda no faturamento com as exportações de carne em Santa Catarina no primeiro bimestre de 2024.

Pergunta 4: Quais foram os principais destinos das exportações de carne suína catarinense no primeiro bimestre de 2024?

Resposta: Mesmo com a redução, a China se manteve como o principal destino das exportações de carne suína de Santa Catarina, representando 23% das receitas dos embarques do estado.

Pergunta 5: Quais foram os países que ampliaram suas aquisições de carne suína catarinense em 2024?

Resposta: Os principais países que ampliaram suas aquisições de carne suína de Santa Catarina foram as Filipinas, Chile, Japão e Coreia do Sul, registrando altas significativas tanto em quantidade quanto em receitas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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No acumulado do primeiro bimestre de 2024, Santa Catarina exportou 303,5 mil toneladas de carnes (frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras), alta de 9,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Já as receitas geradas com a exportação catarinense de carnes, no acumulado dos dois primeiros meses do ano, foram de US$ 597,6 milhões, queda de 4,7% na comparação com o primeiro bimestre de 2023.

Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) e disponíveis no Observatório Agro Catarinense.

O motivo do resultado positivo na quantidade exportada foi o crescimento dos embarques para os principais países compradores de carne de frango e suína.

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Uma das poucas exceções foi a China, que registrou queda expressiva nas aquisições de carne de frango (-31,1% em quantidade e -47,7% em receitas) e de carne suína (-40% em quantidade e -53,4% em receitas), na comparação do primeiro bimestre de 2024 com o mesmo período de 2023.

VEJA TAMBÉM | Governo de Santa Catarina regulamenta lei para manejo sustentável dos javalis

Conforme o analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, dois fatores podem ter sido os que mais influenciaram esse decréscimo nos embarques para a China. O primeiro deles é a expansão da pecuária no país asiático que, até o final de 2023, vinha aumentando a produção interna de carne.

O segundo fator é o fim da tarifa extra que a China vinha cobrando da carne de frango brasileira desde 2019. “Como o governo chinês já sinalizava mudanças na taxação, é possível que muitos importadores tenham postergado suas aquisições”, comenta o analista.

Mesmo com a redução, a China se mantém como principal destino das exportações catarinenses de carne suína, embora com uma participação menor no faturamento do que há um ano.

No primeiro bimestre de 2024, 23% das receitas dos embarques do estado foram geradas com as vendas para a China. No primeiro bimestre de 2023, essa participação era de 51,8%. O país também ficou em quinto no ranking dos principais destinos das exportações catarinenses de carne de frango.

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Já a redução no faturamento com a exportação de carne, nos primeiros dois meses de 2024, na comparação com o mesmo período do ano passado, deve-se, principalmente, à redução do preço da carne de frango no mercado internacional.

Giehl explica que, segundo cálculos realizados pela Epagri/Cepa, o valor médio da carne de frango in natura exportada por Santa Catarina em janeiro deste ano foi 13,2% menor do que o registrado no mesmo mês de 2023.

SAIBA MAIS | Rio Grande do Sul terá acesso a mercado de carnes bovina, suína e aves das Filipinas

Desempenho das exportações em fevereiro – Santa Catarina exportou 92,3 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em fevereiro de 2024, alta de 1,8% em relação aos embarques do mês anterior e de 16,5% na comparação com os de fevereiro de 2023.

As receitas, por sua vez, foram de US$ 175,2 milhões, crescimento de 5,1% em relação às do mês anterior e de 2,3% na comparação com as de fevereiro de 2023. O estado foi responsável por 25% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango nos dois primeiros meses de 2024.

Com exceção da China, quase todos os principais compradores da carne de frango catarinense ampliaram a quantidade embarcada no primeiro bimestre, em comparação com os dois primeiros meses de 2023. Os embarques para o Japão cresceram 36,8%, para os Países Baixos 22,2% e para os Emirados Árabes Unidos 17,9%.

A quantidade de carne suína exportada por Santa Catarina em fevereiro chegou a 53,5 mil toneladas (in natura, industrializada e miúdos), queda de 1,2% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 25,4% na comparação com os de fevereiro de 2023. As receitas de fevereiro foram de US$ 119,4 milhões, crescimento de 2,3% na comparação com as do mês anterior e de 16,6% em relação às de fevereiro de 2023.

Quase todos os principais destinos ampliaram suas aquisições em relação ao primeiro bimestre de 2023, destacando-se: Filipinas (altas de 176,2% em quantidade e de 173,3% em receitas); Chile (28,0% e 17,9%); Japão (134% e 124,2%) e Coreia do Sul (223,4% e 152,7%).

Santa Catarina foi responsável por 57% da quantidade e 59,1% das receitas das exportações brasileiras de carne suína nos dois primeiros meses do ano.

Fonte: Ascom Epagri / Agência de Notícias Secom

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