Exportações brasileiras de carne bovina: crescimento expressivo, mas preços em queda

A necessidade de analisar as exportações brasileiras de carne bovina se faz presente diante do cenário de crescimento no volume de vendas, porém, com preços em queda.

Neste artigo, iremos explorar os dados divulgados pela Abrafrigo, comparando os números deste ano com os do ano anterior, além de destacar os principais destinos das exportações e as variações nos preços médios obtidos pelos produtos brasileiros.

Volume em crescimento e preços em baixa: uma análise detalhada

No primeiro bimestre do ano, as exportações totais de carne bovina apresentaram um aumento significativo no volume movimentado, porém, houve uma queda nos preços médios por tonelada. Vamos analisar mais de perto essas variações e entender os impactos desse cenário no mercado internacional de carne bovina.

Principais destinos das exportações e suas variações

Além disso, vamos destacar os principais compradores da carne bovina brasileira, com ênfase na China, Estados Unidos, Emirados Árabes, Hong Kong e Chile.

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Veremos como as importações desses países evoluíram, juntamente com as receitas geradas e os preços médios praticados nos negócios. Acompanhe esse panorama detalhado e fique por dentro das tendências do mercado de exportação de carne bovina.

Desenvolvimento

As exportações totais de carne bovina em fevereiro apresentaram um crescimento significativo no volume, registrando um aumento de 52% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No entanto, os preços obtidos pelo produto brasileiro continuam em queda, o que gerou uma redução no preço médio por tonelada.

Essa queda nos preços impactou a receita gerada pela exportação de carne bovina, que não acompanhou o aumento no volume comercializado.

China como principal comprador

A China se mantém como o principal comprador da carne bovina brasileira, mesmo com uma redução em sua participação relativa nas exportações totais do país. No primeiro bimestre do ano, a China aumentou suas importações, adquirindo mais toneladas de carne bovina brasileira em comparação com o mesmo período do ano anterior.

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Apesar do aumento no volume importado, os preços médios apresentaram uma queda, o que impactou a receita gerada pela exportação para o mercado chinês.

Estados Unidos e outros mercados em crescimento

Os Estados Unidos vêm ampliando suas importações de carne bovina brasileira ano a ano, aumentando significativamente o volume adquirido no primeiro bimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior.

Esse crescimento nas importações também gerou um aumento na receita, apesar da queda nos preços médios por tonelada. Outros mercados, como Emirados Árabes, Hong Kong, Chile, México e Turquia, também apresentaram um crescimento nas importações de carne bovina brasileira, ampliando a diversificação de destinos para o produto brasileiro.

Exportações de carne bovina em queda: desafios e oportunidades

As exportações de carne bovina brasileira têm enfrentado desafios, com preços em queda mesmo diante do aumento no volume comercializado. Apesar disso, as perspectivas para o setor são promissoras, com países como os Estados Unidos e Emirados Árabes aumentando suas aquisições.

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A diversificação de mercados e a busca por novos clientes podem ser estratégias fundamentais para impulsionar as exportações e garantir o crescimento sustentável do segmento.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Exportações de carne bovina em fevereiro aumentam em volume, mas preços caem

As exportações totais de carne bovina (in natura + processados) em fevereiro cresceram 52% no volume, mas os preços obtidos pelo produto brasileiro continuam em queda em relação a 2023, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) nesta sexta-feira (8/3), com base em dados compilados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Em fevereiro, o volume alcançou 231.163 toneladas movimentadas contra 152.230 toneladas no mesmo mês de 2023. O preço médio por tonelada obtido, no entanto, caiu de US$ 4.564 no ano passado para US$ 4.000 no mesmo período (queda de 12,35%).

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Em janeiro também houve queda no preço médio: de US$ 4.630 para US$ 3.955 neste ano. Com isso, a receita de fevereiro não acompanhou o aumento no volume comercializado: em 2023 ela foi de US$ 694,8 milhões e em 2024 de US$ 924,7 milhões (+33%).

Exportações brasileiras em números

No primeiro bimestre do ano, as exportações totais de carne bovina já proporcionaram uma receita de US$1,855 bilhão contra US$1,545 bilhão no ano passado (+20%). O volume, por sua vez, passou de 336.047 toneladas em 2023 para 466.377 toneladas (+39%).

FAQs

Pergunta 1: Qual foi o aumento no volume das exportações de carne bovina em fevereiro?

 As exportações aumentaram 52% em volume, alcançando 231.163 toneladas.

Pergunta 2: Como os preços da carne bovina brasileira se comportaram em relação a 2023?

 O preço médio por tonelada caiu de US$4.564 para US$4.000 em fevereiro, uma queda de 12,35% em relação ao ano anterior.

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Pergunta 3: Qual foi a receita gerada pelas exportações de carne bovina em fevereiro de 2024?

A receita foi de US$924,7 milhões, um aumento de 33% em comparação com o ano anterior.

Pergunta 4: Qual país se mantém como principal comprador da carne bovina brasileira?

A China se mantém como principal comprador, mesmo tendo reduzido sua participação relativa no total das exportações brasileiras em 2024.

Pergunta 5: Quais países estão entre os maiores importadores da carne bovina brasileira? 

Além da China, os Estados Unidos, Emirados Árabes, Hong Kong e Chile estão entre os maiores importadores da carne bovina brasileira.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Segundo a Abrafrigo, no primeiro bimestre do ano as exportações totais de carne bovina já proporcionaram uma receita de US1,855 bilhão contra US$ 1,545 bilhão no ano passado (+20%). O volume, por sua vez, passou de 336.047 toneladas em 2023 para 466.377 toneladas (+39%).

A China se mantém como o principal comprador do produto brasileiro e, neste início do ano, elevando suas importações, embora a participação relativa no total das exportações brasileiras tenha caído de 51,4% em 2023 para 41,6% em 2024 porque o país diversificou mais seus mercados.

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No primeiro bimestre de 2023 ela adquiriu 172.646 toneladas e neste ano foi a 194.135 toneladas (+12%). A receita foi de US$ 840,5 milhões no ano passado para US$ 857,5 milhões neste ano (+2%). Os preços médios do bimestre caíram de US$ 4.868 em 2023 para US$ 4.417 em 2024 (-9%).

Na segunda posição, os Estados Unidos vêm ampliando ano a ano suas aquisições e das 35.651 toneladas do primeiro bimestre de 2023 passaram para 89.103 toneladas no mesmo período deste ano, num crescimento de 150%.

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A receita, porém, foi de US$ 171,6 milhões para US$ 258,3 milhões, numa elevação de 50,5%, tendo em vista que os preços médios apresentaram forte queda, de US$ 4.813 por tonelada em 2023 para US$ 2.899 por tonelada em 2024 (-40%).

Os Emirados Árabes estão na terceira posição e foi o segundo país que mais elevou suas importações em termos percentuais. Foi de 6.202 toneladas no primeiro bimestre de 2023 para 26.749 toneladas em 2024 (+326,9%) com a receita passando de US$ 29 milhões para US$ 120,4 milhões.

Hong Kong está no quarto lugar entre os 20 maiores importadores da carne bovina brasileira e elevou suas compras de 13.695 toneladas no primeiro bimestre de 2023 para 21.013 toneladas no mesmo período de 2024 (+50,5%). A receita foi US$ 42,2 milhões para US$ 66,4 milhões (+57,3%).

Na quinta posição está o Chile com compras de 11.617 toneladas e receita de US$ 53,9 milhões em 2023 e de 11.926 toneladas (+2,7%) com receita de US$ 54,5 milhões em 2024 (+ 2,3%).

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A associação destaca ainda a participação do México, que não realizou aquisições em 2023, no primeiro bimestre, e que começou neste ano com compras de 7.246 toneladas, o que já o coloca como o oitavo maior cliente do Brasil.

A Turquia, por sua vez, saiu de apenas 713 toneladas no ano passado para 5.421 toneladas neste ano e já está entre os 20 maiores compradores, enquanto a Argélia, também sem importações nos dois primeiros meses de 2023, já importou 5.322 toneladas neste ano. No total, 81 países elevaram suas importações e 55 reduziram suas compras, informa a Abrafrigo.

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