Desenvolvimento das relações comerciais entre Brasil e China
Neste post, vamos discutir as últimas novidades sobre as negociações comerciais entre Brasil e China, focando especialmente na área de exportação de produtos agropecuários. Ao longo do texto, vamos abordar a manifestação recente da Gacc (Administração Geral de Alfândegas da China) em relação à habilitação de novas plantas frigoríficas brasileiras, bem como os avanços nos protocolos sanitários entre os dois países. Também vamos falar sobre o impacto dessas negociações no mercado nacional e as oportunidades que surgem para os produtores brasileiros. Acompanhe os detalhes a seguir.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Manifestação da Gacc e novas oportunidades para plantas frigoríficas
Nos últimos meses, a Gacc manifestou interesse em reduzir a lista de plantas frigoríficas habilitadas para exportar para a China, abrindo espaço para que novas unidades possam atender aos requisitos e ampliar as exportações. Essa medida representa uma oportunidade significativa para o setor agropecuário brasileiro, e seu impacto no mercado é promissor. Daremos mais detalhes sobre essa questão ao longo do texto.
Avanços nos protocolos sanitários e suas implicações
Além da questão das plantas frigoríficas, as negociações entre Brasil e China envolvem avanços nos protocolos sanitários, como o reconhecimento do Brasil como livre de febre aftosa e a revisão do protocolo relacionado à encefalopatia espongiforme bovina (mal da vaca louca). Esses avanços têm o potencial de impactar significativamente as exportações brasileiras para a China, e vamos explorar essas implicações ao longo do post.
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Relações comerciais entre Brasil e China
Segundo o ministro da Agricultura brasileiro, há um processo de avaliação em andamento para a habilitação de novas plantas frigoríficas para exportação para a China.
Protocolo sanitário
O ministro destaca a importância da regionalização do protocolo de gripe aviária e defende a revisão do protocolo referente à encefalopatia espongiforme bovina (EEB).
Reconhecimento de status
O reconhecimento do Brasil como livre de febre aftosa e peste suína clássica pela China poderia ampliar o mercado de exportações brasileiras para o país asiático.
Propostas de parcerias
Além disso, o ministro ressaltou a parceria entre empresas chinesas na adesão ao programa de recuperação de pastagens degradadas do Brasil e a adoção do protocolo de certificação eletrônica entre os países. Também foi mencionada a liberação para exportação de farinhas de proteína animal do Brasil e a habilitação de quatro novas plantas frigoríficas para exportar ao país asiático.
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Desafios na Exportação de Carne Brasileira para a China
Em um país continental como o Brasil, é fundamental a regionalização do protocolo de gripe aviária, porque há vulnerabilidade com o protocolo atual (que prevê embargo total ao Brasil em eventuais casos de influenza aviária no plantel comercial). Isso está bastante avançado e a ideia é que a regionalização seja de raio de 10 km ou por municípios. A revisão do protocolo de EEB é fundamental, uma vez que a China atestou que o sistema brasileiro é eficiente e transparente e caso ocorram casos atípicos (de EEB) não sejam mais condicionados às restrições de mercado”, afirmou Fávaro.
Outros assuntos destacados pelo ministro em tratativas entres os países foram o reconhecimento pela China do status do Brasil de livre de febre aftosa e livre de peste suína clássica, o que poderia ampliar o mercado de exportações nacional ao país asiático. “O reconhecimento chinês ao status do Brasil é muito importante, porque hoje exportamos somente de Santa Catarina.
A autorização do Brasil ao sistema pré-listing de habilitação de frigoríficos também ganharia muito mercado. Os Estados Unidos já têm esse reconhecimento hoje”, pontuou Fávaro em referência ao modelo de habilitação de indústrias, que dispensa a avaliação final por parte das autoridades chinesas.
Segundo o ministro, a pasta propõe uma reunião sanitária com a China para debater estes temas. Fávaro ressaltou ainda a parceria entre empresas chinesas na adesão ao programa de recuperação de pastagens degradadas do País, a adoção do protocolo de certificação eletrônica entre os países e a liberação para exportação de farinhas de proteína animal do Brasil e a habilitação de quatro novas plantas frigoríficas para exportar ao país asiático.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
**Título do Artigo:**
“Ministro anuncia avanços nas negociações sanitárias com a China”
**Introdução:**
Descubra as últimas novidades sobre as negociações sanitárias entre o Brasil e a China. O Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, senador Ciro Nogueira, apresentou avanços e perspectivas positivas para a habilitação de novas plantas frigoríficas brasileiras para exportação ao mercado chinês.
**FAQs:**
**1. Como a China manifestou interesse em facilitar a habilitação de novas plantas frigoríficas brasileiras?**
A GACC (Administração Geral de Alfândegas da China) manifestou interesse em reduzir a lista de plantas habilitadas, facilitando assim o processo de habilitação de novas plantas brasileiras.
**2. Quais são os avanços no protocolo de regionalização de gripe aviária e revisão do protocolo de encefalopatia espongiforme bovina (EEB)?**
Estão sendo discutidos avanços no protocolo de regionalização de gripe aviária, visando uma mudança do atual embargo total para uma regionalização por raio de 10 km ou por municípios. Também está em pauta a revisão do protocolo de EEB, com o objetivo de garantir que casos atípicos não resultem em restrições de mercado.
**3. Qual é a importância do reconhecimento chinês do status do Brasil como livre de febre aftosa e peste suína clássica?**
Este reconhecimento pode ampliar significativamente o mercado de exportações brasileiras para a China, abrindo novas oportunidades para o setor agropecuário do país.
**4. Como seria o modelo de habilitação de indústrias proposto pelo Brasil?**
O Brasil propõe um sistema pré-listing de habilitação de frigoríficos, sem a necessidade de avaliação final por parte das autoridades chinesas. Neste modelo, a habilitação sanitária das indústrias seria realizada pelos próprios exportadores, de acordo com as regras do país importador.
**5. Quais são as próximas etapas das negociações sanitárias entre o Brasil e a China?**
Está sendo proposta uma reunião sanitária entre os dois países para discutir os avanços e perspectivas para a habilitação de novas plantas frigoríficas brasileiras e outros temas relevantes para o comércio agropecuário bilateral.
Esperamos que essas informações tenham esclarecido suas dúvidas e despertado seu interesse para saber mais sobre essas importantes negociações no setor agropecuário entre o Brasil e a China.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
“A Gacc (Administração Geral de Alfândegas da China) manifestou em maio e reafirmou a manifestação na semana passada ao embaixador brasileiro na China, Marcos Galvão, que, para facilitar a habilitação de novas plantas, a lista fosse menor. Estamos nessa fase de avaliação. Chamaremos as entidades representantes de frigoríficos para que possamos reduzir essa lista e ter outras plantas habilitadas ainda neste ano”, observou o ministro.
Dentre o rol de temas sanitários que estão sendo tratados pelos países, Fávaro citou o avanço no protocolo de regionalização de gripe aviária e defendeu a revisão do protocolo referente à encefalopatia espongiforme bovina (EEB), popularmente conhecida como “mal da vaca louca”.
“Em um país continental como o Brasil, é fundamental a regionalização do protocolo de gripe aviária, porque há vulnerabilidade com o protocolo atual (que prevê embargo total ao Brasil em eventuais casos de influenza aviária no plantel comercial). Isso está bastante avançado e a ideia é que a regionalização seja de raio de 10 km ou por municípios. A revisão do protocolo de EEB é fundamental, uma vez que a China atestou que o sistema brasileiro é eficiente e transparente e caso ocorram casos atípicos (de EEB) não sejam mais condicionados às restrições de mercado”, afirmou Fávaro.
Outros assuntos destacados pelo ministro em tratativas entres os países foram o reconhecimento pela China do status do Brasil de livre de febre aftosa e livre de peste suína clássica, o que poderia ampliar o mercado de exportações nacional ao país asiático. “O reconhecimento chinês ao status do Brasil é muito importante, porque hoje exportamos somente de Santa Catarina. A autorização do Brasil ao sistema pré-listing de habilitação de frigoríficos também ganharia muito mercado. Os Estados Unidos já têm esse reconhecimento hoje”, pontuou Fávaro em referência ao modelo de habilitação de indústrias, que dispensa a avaliação final por parte das autoridades chinesas. Neste caso, a habilitação sanitária das indústrias seria feita pelos próprios exportadores, de acordo com as regras do país importador.
Segundo o ministro, a pasta propõe uma reunião sanitária com a China para debater estes temas.
Fávaro ressaltou ainda a parceria entre empresas chinesas na adesão ao programa de recuperação de pastagens degradadas do País, a adoção do protocolo de certificação eletrônica entre os países e a liberação para exportação de farinhas de proteína animal do Brasil e a habilitação de quatro novas plantas frigoríficas para exportar ao país asiático.