Noticias do Jornal do campo
Boa leitura!
A começar pela carne bovina, pioneira nas exportações. A análise da série histórica de 2019 a 2023, no período de janeiro a julho, revela uma posição atual abaixo do ano anterior, com 1,04 milhão de toneladas, ante 1,06 milhão registrado. Porém, no olhar de cinco anos, mesmo com estabilidade nos primeiros sete meses deste ano, há um crescimento notável, com 200 mil toneladas acima de 2019.
Quanto às aves, o Brasil é líder incontestável. Tanto no frango quanto na carne bovina, o país se destaca como principal exportador. No segmento de frango, a alta é animadora, com alta da ordem de 10% nos sete meses de 2023, em relação a 2022. E a visão de longo prazo é ainda mais impressionante, com crescimento de mais de 20% no cinco anos, sinalizando demanda robusta e um papel de liderança firme.
Vamos agora embarcar na jornada da carne suína, fenômeno crescente na exportação de proteína animal. O gráfico traça uma trajetória de sucesso, com embarques de 620 mil toneladas em 2023, superando as 540 mil do ano anterior. É uma história quase mágica, com as exportações quase dobrando desde 2019 e a carne suína ganhando espaço no cenário global.
Em relação ao complexo das carnes, de janeiro a julho deste ano, assistimos a 3,55 milhões de toneladas de carne exportadas, representando um crescimento de quase 10% em relação a 2022, e mais de um milhão de toneladas acima de 2019.
Porém, não é só o volume que nos intriga, é o valor que permeia essa jornada. O desafio central continua sendo a receita cambial, a bússola que orienta a trajetória. As exportações estão em alta, impulsionadas principalmente pela carne suína, seguida pela carne de frango e bovina, mas a questão que persiste é como traduzir essa força em valor monetário. No acumulado do ano, as três carnes juntas se traduzem em uma receita cambial de 12,18 bilhões de dólares.
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**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**
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