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EUA enfrentam menor rebanho em 70 anos e crise na indústria da carne

Menor rebanho americano em 70 anos e impactos na oferta de carne

O rebanho americano está no menor nível em 70 anos. A seca, o custo alto de ração e liquidações puxam a oferta. Isso já aperta as margens de produtores e eleva o preço da carne.

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Essa tendência vem de várias frentes. Pastagens secas reduzem o ganho de peso dos animais e obrigam produtores a usar rações caras. A demanda interna e as exportações também influenciam o preço pago pelo boi gordo, gerando volatilidade no caixa rural.

Implicações para o manejo e o bolso

Para quem vende boi, o preço mais alto parece bom, mas a volatilidade assusta. Planejar o manejo de ração é essencial. Avalie a qualidade do pasto, utilize suplementos com custo controlado e ajuste o calendário de abates para evitar picos de preço.

Práticas recomendadas para se adaptar

  • Faça inventário de forragem disponível e planeje a alimentação com antecedência.
  • Considere silagem de qualidade para manter o ganho de peso com custo previsível.
  • Use contratos de venda ou hedges simples para reduzir a exposição a flutuações de preço.
  • Gerencie o calendário de pastagem e irrigação para preservar a condição corporal dos animais.

Em resumo, entender o impacto do menor rebanho ajuda a tomar decisões mais seguras. Com planejamento e técnica, é possível manter a rentabilidade mesmo em períodos de oferta restrita.

Ameaça sanitária da bicheira e a expansão para a América Central

Ameaça sanitária da bicheira é uma infestação grave que afeta bovinos. Larvas de moscas atacam feridas abertas, causando dor e atraso na cicatrização. Em regiões com clima quente, a infestação pode se espalhar rápido, elevando custos e reduzindo o ganho de peso.

O que é a bicheira

A bicheira, ou miasis, acontece quando moscas depositam ovos em feridas. As larvas comem tecido vivo, o que agrava a lesão. Sem controle, a doença abre espaço para infecções secundárias e queda de lucratividade. Em áreas tropicais, a vigilância constante é essencial.

Como pode se espalhar para a América Central

Deslocamento de animais, ferramentas contaminadas e resíduos orgânicos favorecem a disseminação. Climas tropicais da América Central criam condições ideais para as moscas. Falhas na certificação sanitária e na biossegurança elevam o risco. A cooperação entre produtores, veterinários e autoridades ajuda a frear a propagação.

Impactos no manejo

Feridas infestadas reduzem o ganho de peso e aumentam custos de tratamento. A rotatividade de animais e a disponibilidade de insumos ficam mais voláteis. Investir em higiene, manejo de feridas e controle de moscas é fundamental para manter a lucratividade.

Práticas recomendadas

  • Inspecione o gado diariamente e trate feridas rapidamente.
  • Desinfete curativos e utilize material estéril.
  • Gerencie resíduos e dejetos para reduzir moscas adultos.
  • Use armadilhas e inseticidas autorizados conforme orientação veterinária.
  • Registre ocorrências para monitorar padrões locais e adaptar ações.

Combinar vigilância, manejo adequado e orientação veterinária ajuda a evitar a expansão da bicheira e a proteger a rentabilidade do rebanho.

Fechamento de planta da Tyson e efeito sobre a cadeia de suprimentos

O fechamento de planta da Tyson reduz a capacidade de abate e aperta a oferta de carne. Com menos unidades operando, o gado precisa buscar novas janelas de abate, elevando custos e prazos de entrega. A consequência direta é a volatilidade de preços, especialmente em cortes amplamente demandados pelos mercados.

A cadeia de suprimentos sente o impacto pouco tempo depois. gado pronto para venda fica em pátios por mais tempo, transportes ganham rota alternativa e as margens ficam sob tensão. Pequenas operações se veem em desvantagem frente a plantas maiores, que conseguem absorver mais variações de volume.

Impactos na oferta e nos preços

A redução de capacidade de abate reduz a disponibilidade de carne no mercado. Isso tende a puxar os preços para cima, principalmente em cortes usados pelo varejo e pela indústria de embutidos. A gente vê flutuações maiores quando a planta fica fechada por semanas.

Além disso, a logística fica mais complexa. Frete, tempo de entrega e prazos de recebimento mudam, pressionando o fluxo de caixa de produtores e compradores. A volatilidade pode favorecer quem já tem contratos estáveis e prejudicar quem vende no varejo sem garantias.

Estratégias para produtores e fornecedores

  • Diversifique compradores, incluindo outras plantas ou cooperativas para manter volumes.
  • Negocie contratos com plantas alternativas para reduzir dependência de uma única origem.
  • Ajuste o calendário de abates para evitar picos de preço e manter o fluxo de comercialização.
  • Use hedge simples ou contratos futuros para reduzir a volatilidade de preço.
  • Fortaleça parcerias com cooperativas para acesso a capacidades ociosas de processamento.

Práticas de gestão de risco

  • Monte cenários de venda e abate para entender impactos financeiros.
  • Mantenha uma reserva de caixa para meses de instabilidade.
  • Documente custos, margens e metas de lucratividade mês a mês.
  • Acompanhe a disponibilidade de plantas alternativas e caminhos logísticos na região.

Com planejamento estratégico e ações simples, a rentabilidade pode ser preservada, mesmo diante de mudanças na capacidade de processamento.

Implicações de preço para consumidor e caminhos de recuperação

O preço da carne afeta diretamente a conta de casa. Quando a oferta fica apertada, os valores sobem e o orçamento fica apertado. Isso acontece porque mudanças na cadeia, como fechamento de plantas, custo elevado de ração e clima extremo, reduzem a disponibilidade no varejo.

Impacto nos preços ao consumidor é sentido primeiro nos cortes mais procurados. Os preços variam com a disponibilidade de carne pronta para o consumo. O varejo usa promoções e ajustes de estoque para tentar manter o fluxo, mas as oscilações aparecem com frequência.

Como o consumidor percebe as mudanças

Os agricultores familiares, cozinheiros e famílias bem sabem: a despesa com carne pesa no prato diário. Planejar o cardápio com antecedência ajuda a gastar melhor. Escolher cortes alternativos pode manter a proteína na mesa sem estourar o orçamento.

Caminhos de recuperação para o mercado

  1. Firmar contratos estáveis entre produtores, frigoríficos e varejo para manter volumes e previsibilidade.
  2. Diversificar cortes oferecidos, incluindo opções mais acessíveis ao consumidor.
  3. Investir em eficiência de produção, como manejo de pastagem, nutrição e logística interna.
  4. Utilizar instrumentos de preço, como hedge simples ou contratos futuros, para reduzir a volatilidade.
  5. Apoiar políticas públicas que incentivem compra institucional e estabilização de preços.

Com planejamento e ações simples, o preço da carne pode se tornar mais previsível, beneficiando o bolso do consumidor e mantendo a rentabilidade da cadeia.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

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