Estudo soro epidemiológico para certificar novo status sanitário: O que você precisa saber
O setor agropecuário paraense acaba de passar por um importante estudo soro epidemiológico realizado pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). A vistoria, inspeção clínica e coleta de amostras de sangue de bovinos foram essenciais para constatar a ausência de circulação viral da febre aftosa e validar o novo status sanitário da região.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Sobre o estudo e o processo de validação
Com a coleta de amostras realizada em 102 propriedades rurais de 55 municípios, a Adepará selecionou os locais de forma estratégica, com base no risco de reintrodução da doença. As amostras de sangue de aproximadamente 3 mil bovinos, com até 24 meses, estão passando por testes laboratoriais e todo o processo está sendo acompanhado de perto pelos profissionais da agência.
Importância do novo status sanitário para o Pará
O que está em jogo e como os produtores estão se envolvendo
O diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo, destacou a importância do apoio dos produtores rurais nesse processo. Com a certificação do Pará como zona livre de febre aftosa sem vacinação, novos mercados serão acessados e o reconhecimento internacional será conquistado até 2025.
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No desenvolvimento do estudo soro epidemiológico para verificar a ausência de circulação viral da febre aftosa, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) realizou coletas em 102 propriedades rurais de 55 municípios paraenses. Essas ações foram fundamentais para avançar e alcançar o novo status sanitário tão almejado pela região.
Engajamento dos produtores rurais
Os proprietários das propriedades selecionadas desempenharam um papel fundamental no estudo, colaborando com as coletas de sangue e a inspeção clínica dos bovinos. O trabalho conjunto entre produtores e órgãos governamentais foi destacado como essencial para garantir a qualidade da produção e do rebanho da região.
Desafios e progressos na certificação
A jornada para atingir a zona livre de aftosa sem vacinação envolve uma série de etapas, desde as coletas para o estudo sorológico até as notificações de suspeitas de doenças e ações de vigilância animal. A parceria com os produtores rurais é crucial para manter o novo status sanitário e assegurar a saúde do rebanho paraense.
Última vacinação e novos rumos
Enquanto a sorologia é realizada, a campanha de vacinação contra a febre aftosa continua, com prazos estabelecidos para os produtores comprovarem a imunização do rebanho. A busca pelo reconhecimento internacional como zona livre de aftosa sem vacinação reflete um avanço significativo na pecuária do Pará, abrindo portas para mercados mais exigentes e valorizados.
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Conclusão: Adepará conclui estudo para certificação de zona livre de febre aftosa
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) finalizou uma importante etapa no processo para alcançar o novo status sanitário de zona livre de aftosa sem vacinação. A coleta de amostras de sangue de bovinos para o estudo soro epidemiológico foi concluída em tempo recorde, graças à colaboração dos produtores rurais. Através desse estudo, o Pará busca internacionalmente uma certificação que reduzirá custos com vacina e abrirá portas para novos mercados.
O comprometimento dos produtores rurais, a realização do estudo sorológico e a busca por manter o novo status sanitário são pontos chaves para o sucesso desse processo. A vigilância constante, a identificação precoce de doenças e a cooperação entre todos os envolvidos são essenciais para garantir a segurança do rebanho e a credibilidade internacional.
Avançando para o reconhecimento internacional
Com a conclusão desse estudo e a continuidade das ações previstas, o Pará caminha para o reconhecimento internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação até 2025. O apoio dos produtores, a eficiência do trabalho desenvolvido pela Adepará e a parceria com o Mapa são fundamentais para alcançar esse objetivo tão importante para a pecuária paraense e brasileira como um todo.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Análise da Vistoria e Coleta de Amostras de Bovinos pela Adepará
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) realizou uma vistoria abrangente em propriedades rurais para coletar amostras de sangue de bovinos. O objetivo era analisar a circulação viral da febre aftosa e validar um novo status sanitário. A seguir, apresentamos algumas perguntas frequentes sobre esse estudo:
1. Quantas propriedades rurais foram vistoriadas pela Adepará?
Foram vistoriadas 102 propriedades rurais em 55 municípios do sul e oeste do Estado do Pará.
2. Quantas amostras de sangue foram coletadas durante a vistoria?
Aproximadamente 3 mil amostras de sangue foram coletadas de bovinos com até 24 meses de idade.
3. Qual é o próximo passo após a coleta das amostras de sangue?
As amostras estão passando por triagem em Belém e serão encaminhadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária para testes laboratoriais.
4. Qual a importância da certificação de Zona Livre de Febre Aftosa sem vacinação?
A certificação permitirá abrir mercados mais exigentes para a exportação de gado, reduzir custos com vacinação e fortalecer a qualidade da produção pecuária no Estado.
5. Qual a expectativa para alcançar o novo status sanitário?
O reconhecimento internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação é esperado para 2025, após a avaliação da OMSA, e depende da sorologia e vigilância contínua.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) concluiu, no início de abril, a vistoria, inspeção clínica e coleta de amostras de sangue de bovinos para o estudo soro epidemiológico para constatar a ausência de circulação viral da febre aftosa para o processo de validação e alcance do novo status sanitário.
As coletas foram realizadas em 102 propriedades rurais, de 55 municípios paraenses localizados no sul e oeste do Estado. A seleção das propriedades foi feita de forma aleatória e com base no risco que podem representar para a reintrodução da doença no território paraense.
Foram coletadas amostras de sangue de aproximadamente 3 mil bovinos, com até 24 meses. Nas propriedades, além das coletas de sangue para testes laboratoriais, os animais foram clinicamente inspecionados e identificados com a colocação de brinco bovino, ferramenta que ajuda no controle do rebanho.
Na semana passada, as últimas amostras coletadas para o estudo chegaram a Belém e passam pelo processo de triagem para serem encaminhadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no Pará.
“Nós estamos fazendo a triagem das amostras colhidas para posterior envio ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Belém para realização dos testes laboratoriais”, disse o médico veterinário Glaucio Galindo, fiscal agropecuário da Adepará e coordenador do estudo no Estado.
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O diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo, parabenizou produtores rurais das propriedades selecionadas, que contribuíram com o estudo.
“Agradeço e parabenizo os produtores rurais porque fazem todo esse trabalho e é muito bonito, principalmente ver que estão unidos e fortes, buscando sempre a qualidade da sua produção e do seu rebanho. Dentre os tópicos para avançar como zona livre de aftosa sem vacina, foi preciso fazer o inquérito sorológico e nós concluímos em tempo recorde a coleta de amostras, em apenas 10 dias, e parabenizo também a equipe da Adepará pelo trabalho. É mais um passo porque daqui há um ano nós vamos festejar a zona livre com reconhecimento internacional porque isso reduz o custo com vacina e possibilita a abertura de mercados mais exigentes como europeu, coreano, chileno, norte-americano, entre outros”, ressalta Jamir Macedo, diretor-geral da Adepará.
Sorologia – O Estudo Soroepidemiológico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) foi elaborado pelo Mapa e pelos Estados da região Norte e parte da região Nordeste (Amazonas, Pará, Amapá, Roraima, Amazonas e Piauí), que compõem a Área 3, para subsidiar a certificação de Zona Livre de Febre Aftosa sem vacinação. Um total de 333 propriedades rurais foram selecionadas, 102 estão localizadas no Pará.
Para o estudo, o Mapa apresentou a metodologia utilizada e o sistema informatizado para coleta de dados às coordenações estaduais da área 3, bem como realizou a capacitação de coordenadores regionais e equipes de campo, trabalho administrado pela Unidade Central da ADEPARÁ.
No Pará, as coletas de campo iniciaram no dia 20 de março. A estrutura do estudo no território paraense compreende uma coordenação central, 15 coordenadorias regionais e 26 equipes de campo. Antes do tempo previsto para o encerramento das ações, mais de 60% das atividades de campo referentes à primeira coleta de amostras e vistorias de rebanhos já haviam sido finalizadas.
A eficácia da ação depende do apoio dos produtores rurais que tiveram suas propriedades selecionadas. Eles terão que manter os animais separados até que os resultados laboratoriais fiquem prontos, sendo fundamental o apoio deles em mais esta etapa para que o Estado possa pleitear o novo status sanitário.
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“Todo esse trabalho é muito importante para nós pecuaristas porque o Pará é o segundo maior rebanho do País e um grande exportador de gado. Hoje, nós exportamos para mais de 30 países. E, quando nos tornarmos área livre de aftosa sem vacinação, vamos atingir outros mercados que remuneram melhor o gado”, disse o pecuarista Maurício Fraga.
Além do estudo sorológico, a certificação de Zona Livre de Febre Aftosa sem vacinação, ainda possui outros componentes que estão sendo realizados, como as notificações de suspeitas de doenças vesiculares, vigilância em estabelecimentos rurais e de abate, e eventos com aglomerações de animais.
Segundo o gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, fiscal estadual agropecuário George Santos, a parceria com o produtor rural será decisiva para manter o novo status sanitário.
“Como o produtor está diariamente na sua propriedade rural ele tem esse compromisso de identificar os sinais clínicos das doenças nos animais e pode nos avisar para que nós possamos fazer o diagnóstico clínico laboratorial e debelar a infecção, monitorando a região para assegurar que não se trata de febre aftosa, mas de alguma enfermidade confundível com a doença, mantendo assim o status sanitário. Então, a vigilância terá que ser substituta da vacina e essa responsabilidade também precisa ser compartilhada com o produtor porque o patrimônio é dele. Todo dia ele está vendo os animais e pode nos ajudar a notificar caso surja alguma suspeita”.
Última vacinação – Enquanto está em curso a sorologia, a Agência de Defesa Agropecuária segue realizando a última etapa de vacinação contra a febre aftosa no Estado. Antecipada para o mês de abril, a campanha iniciou no dia 1º e termina no dia 30 de abril.
Durante este período, os produtores, com exceção do Arquipélago do Marajó, são obrigados a vacinar o rebanho bovino e bubalino de todas as idades e precisam comprovar que os animais foram vacinados até o dia 15 de maio. Vale lembrar que não haverá prorrogação de prazos tendo em vista o cronograma estabelecido no Plano estratégico de retirada da vacina.
Faro e Terra Santa – Nos municípios de Faro e Terra Santa, na divisa com o Amazonas, o último ciclo de vacinação contra a febre aftosa iniciou em 15 de março e segue até 30 de abril. Os produtores desses municípios têm 45 dias para vacinar o rebanho e devem comprovar a quantidade de animais vacinados até 15 de maio.
Marajó – Por causa do tempo exigido de um ano sem vacinar o rebanho, o Arquipélago do Marajó está de fora da última campanha de vacinação contra a aftosa e não precisa mais vacinar os animais, mas teve propriedades selecionadas para participar da sorologia.
Novo status sanitário – A partir de maio, o Estado todo será reconhecido nacionalmente como área livre de febre aftosa sem vacinação e no lugar das campanhas de imunização serão realizadas atualizações cadastrais, ou seja, o produtor terá de comunicar à Adepará o nascimento, a morte ou relatar o surgimento de algum sintoma diferente no animal.
O reconhecimento internacional de zona livre de aftosa sem vacinação deve ser alcançado em 2025, após a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) avaliar o pleito da suspensão da vacina, que está sendo construído e que incluem ações como sorologia, vigilâncias e uma série de documentos que estão sendo elaborados tanto pela Adepará quanto pelo Mapa para compor o pedido para a OMSA.
Fonte: Ascom Adepará / Governo do PA