“Esses dois casos registrados não têm poder de derrubar nosso estado sanitário”, afirma Ortigara, sobre chegada da gripe aviária ao Brasil

“Esses dois casos registrados não têm poder de derrubar nosso estado sanitário”, afirma Ortigara, sobre chegada da gripe aviária ao Brasil

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“Os dois casos registrados de gripe aviária em aves silvestres no Espírito Santo não têm o condão de derrubar nosso estado de saúde”. A afirmação é do secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, que comentou à nossa equipe sobre o alerta com os primeiros casos registrados na história do país.

Trouxemos aqui no Portal Sou Agro a notícia das confirmações e também que, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal, o consumo de aves e ovos é totalmente seguro no país.

Os dois casos confirmados ocorreram em animais silvestres no Espírito Santo. Desde o final do ano passado, quando foram registrados casos de gripe aviária em países próximos ao Brasil, houve uma intensificação das medidas de segurança no país para impedir a entrada da doença nas aves comerciais. “Além disso, realizamos dezenas de eventos alertando a agroindústria, os produtores rurais, para reforçar as medidas de proteção. Houve um movimento muito grande para inibir o acesso às propriedades, a proteção dos aviários e milhares de materiais foram arrecadados para monitorar as aves de forma preventiva”, garante.

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Ortigara ainda faz uma comparação com outros países. “No caso dos Estados Unidos, que é um grande produtor, a doença existe há muito tempo e não há prejuízo ao comércio. No caso do Brasil e principalmente aqui no sul do país, todos estão interessados ​​em proteger a nossa avicultura, que é enorme e não para de crescer. Existem produtos paranaenses em mais de 150 países ao redor do mundo e por isso essa proteção interessa a todo o Brasil”.

Ele também destaca que o país tem condições de conter rapidamente a doença se ela atingir as aves comerciais. “O que eventualmente for detectado será resolvido com o estabelecimento de medidas de segurança. O Brasil tem uma política de indenização, recursos para o sacrifício de aves e outros controles sanitários altamente eficazes”, reforça.

Houve até uma proposta de separar o Brasil em blocos para reforçar as medidas de segurança. No entanto, isso não foi adotado porque os países grandes produtores não precisavam fazer isso, uma vez que a doença não atingia as aves comerciais. “Mas o Ministério da Agricultura está ciente disso e, se necessário, será feito. Lamentamos esta notícia da ocorrência em aves selvagens, mas renovamos o apelo a todos os que têm produção de frango de corte para que reforcem as medidas de proteção, para que não tenhamos casos”, conclui.

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)



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