Empresário Mário Venturelli, do Moinho Globo, morre aos 82 anos

Empresário Mário Venturelli, do Moinho Globo, morre aos 82 anos

Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!

O empresário Mário Venturelli, acionista e filho do fundador do Moinho Globo, morreu nesta terça-feira (13), aos 82 anos. Segundo nota de pesar da empresa, Mário esteve internado nos últimos dias devido a uma infeção intestinal. O velório será nesta terça-feira, no Crematório, em Warta, distrito de Londrina, das 13h às 18h.

Pai da presidente Paloma Venturelli, o acionista Cássio Venturelli e Elisa Venturelli Saçaki, Mário Venturelli, foi casado por 53 anos com Vilma Benghi Venturelli, falecida em 2021.

Filho do fundador do Moinho Globo, Ciro Venturelli, Mário iniciou carreira na advocacia por sua grande paixão pelo Moinho Globo, dedicando-se ao longo de sua vida a manter e ampliar o legado que recebeu de seu pai para as próximas gerações dos Venturellis.

Não acompanhando sua trajetória, o Moinho Globo atuou como presidente, depois como presidente do Conselho de Administração e atualmente ocupa o cargo de vice-presidente do Conselho. Sempre estive diretamente envolvido nas decisões estratégicas do negócio, que levarão o Moinho Globo à sua atual posição entre as maiores e mais modernas indústrias móveis do Paraná.

Foi por iniciativa de Mário que foi estruturado o planejamento sucessório do Moinho Globo, previsto no estatuto, bem como um acordo de acionistas, visando o crescimento e a continuidade da empresa.

Além de sua atuação no próprio Moinho Globo, Mário tem participação fundamental no desenvolvimento do setor moageiro paranaense em geral.

Por quase 50 anos, participou ativamente do Sindicato da Indústria do Trigo do Paraná (Sinditrigo-PR). Participou também das articulações para a criação da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), sempre movido pelo espírito de camaradagem e com o objetivo de fortalecer e desenvolver a indústria do trigo.

Dentre suas muitas lutas pelo setor moageiro, você tem atuação destacada, principalmente a partir do final da década de 1960, devido ao Decreto-Lei nº 210 que instituiu o monopólio estadual com a compra e venda de trigo exclusivamente pelo governo federal.

Dedicou-se durante vários anos a procurar soluções para quebrar a rigidez dos patamares estabelecidos pelo Governo dos Mouros, tendo obtido sucessos que, no final, fizeram prevalecer sobre a triste e produtiva concorrência. (Com informações do Moinho Globo)

Fonte