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Emergência zoossanitária declarada nos estados de ES, BA, MS e TO devido à Gripe Aviária

Noticias do Jornal do campo
Boa leitura!
**Emergência Zoossanitária: Mais quatro estados declaram medida em consequência da gripe aviária**

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A gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP) segue preocupando o setor agropecuário brasileiro. Após a declaração de emergência zoossanitária pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em todo o território nacional, quatro estados seguiram a recomendação e também adotaram a medida. Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins declararam estado de emergência zoossanitária, com validade de 180 dias. Essa ação conjunta visa conter a propagação da gripe aviária e permite o acesso a recursos do governo federal. Com isso, já são cinco estados brasileiros em estado emergencial, pois Santa Catarina já havia declarado anteriormente. A seguir, confira mais detalhes sobre a situação em cada um dos estados.

**Espírito Santo toma medida após reunião com ministro da Agricultura**

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, anunciou a declaração de estado de emergência zoossanitária no estado após uma reunião com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e outros governadores. O estado registrou 29 casos confirmados da doença, sendo a maioria em aves silvestres. A medida tem o objetivo de garantir recursos e ações conjuntas para conter a disseminação do vírus da gripe aviária pelo período de 180 dias.

**Bahia declara medida para proteger produção avícola**

A Bahia também publicou um decreto de emergência zoossanitária como parte de um acordo nacional firmado entre o Ministério da Agricultura e os estados. Segundo o governador Jerônimo Rodrigues, essa ação conjunta visa proteger a produção avícola, tanto em grandes propriedades quanto em pequenas criações domésticas ou de subsistência. O estado é uma das principais rotas migratórias de aves silvestres no país e já registrou quatro casos da doença.

**Mato Grosso do Sul reforça prevenção mesmo sem casos registrados**

O estado do Mato Grosso do Sul decidiu declarar emergência zoossanitária mesmo sem a presença de casos de gripe aviária de alta patogenicidade. A medida tem como objetivo fortalecer as ações preventivas e de fiscalização para evitar a entrada do vírus no estado. O Mato Grosso do Sul já havia declarado estado de alerta para a doença em junho, após a confirmação do vírus em países vizinhos. O governo estadual pediu um aporte financeiro do governo federal para reforçar as barreiras sanitárias e unidades móveis de fiscalização.

**Tocantins alerta para possível entrada do vírus**

O Tocantins, mesmo sem casos registrados da doença, declarou estado de emergência zoossanitária para reforçar as medidas preventivas. A declaração dá acesso a recursos financeiros, logística e outros materiais necessários para ações de prevenção. Segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins, a medida garante mais agilidade no enfrentamento da doença, que pode causar grandes prejuízos econômicos caso atinja as aves comerciais.

**Perguntas frequentes:**

1. O que significa a declaração de emergência zoossanitária?
A declaração de emergência zoossanitária permite que os estados tenham acesso a recursos do governo federal para combater a propagação da gripe aviária de alta patogenicidade.

2. Quantos estados já adotaram a medida?
Até o momento, cinco estados brasileiros já declararam estado de emergência zoossanitária: Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins.

3. Por que é importante declarar emergência zoossanitária?
A declaração de emergência zoossanitária possibilita a alocação de recursos e ações conjuntas para conter a disseminação da gripe aviária e proteger a produção avícola.

4. Quais são as principais medidas preventivas adotadas pelos estados?
As medidas preventivas incluem o reforço das barreiras sanitárias, unidades móveis de fiscalização, monitoramento e alertas para a possível chegada do vírus.

5. A gripe aviária representa algum risco para a saúde humana?
A gripe aviária pode representar risco para a saúde humana, especialmente para aqueles que têm contato direto com aves infectadas. No entanto, os casos de transmissão para humanos são raros. É importante manter boas práticas de higiene e evitar o contato com aves doentes.
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Foto: Divulgação/Gov. SP

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Mais quatro estados acataram a recomendação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e declararam emergência zoossanitária devido aos casos de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP) detectados no país. A medida foi adotada por Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins e tem validade de 180 dias. Na última sexta-feira, Santa Catarina já havia declarado a entrada na fase emergencial.

As medidas adotadas pelos governos estaduais seguem orientação do Ministério da Agricultura, que recomendou na última quinta-feira que os estados declarassem estado de emergência zoossanitária para ter acesso a recursos da União para conter a propagação da gripe aviária. O governo federal já havia declarado emergência zoossanitária em todo o território nacional no dia 22 de maio, o que possibilitou a liberação de R$ 200 milhões em recursos destinados a ações de controle e combate à gripe.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), informou que a medida foi tomada após uma agenda com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e outros governadores na semana passada. “Juntamente com os demais governadores e secretários, nos reunimos com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, para discutir ações conjuntas diante da disseminação do vírus. Por isso, decidimos declarar estado de emergência zoossanitária no Espírito Santo por 180 dias”, escreveu em sua conta oficial no Twitter. O estado tem 29 casos confirmados da doença, sendo 28 em aves silvestres e um na produção de subsistência, chamada de criação doméstica.

A Bahia publicou decreto semelhante no último sábado (22) e justificou que a medida segue um “acordo nacional” entre o ministério e os estados. “Essa ação conjunta entre os estados e o governo federal é uma forma de mostrar nossa responsabilidade com a produção avícola e o respeito aos grandes produtores. Mas também produção em pequena escala, desde o produtor de quintal até uma fazenda menor. Ou seja, o sistema de produção de alimentos e a economia nacional”, disse o governador do estado, Jerônimo Rodrigues, em nota. Segundo o governo, a Bahia faz parte de uma das principais rotas migratórias das aves silvestres que cruzam o continente, a Rota do Atlântico Nordeste. Até o momento, o estado tem quatro casos registrados em aves silvestres.

O governo do Mato Grosso do Sul afirmou, em nota, que, mesmo sem focos de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP), o estado vai reforçar as ações preventivas e de fiscalização para evitar a entrada do vírus a partir da emergência zoossanitária. Em junho, o estado havia declarado “estado de alerta” para a doença, após a confirmação do vírus em países vizinhos. “Temos barreiras sanitárias em Corumbá desde fevereiro. Além disso, em conjunto com a Avimasul (Associação dos Avicultores), instalamos um arco sanitário para desinfecção de caminhões. Agora temos barreiras na fronteira com o Paraguai. Por isso, aqui no estado já estamos estabelecendo medidas sanitárias desde fevereiro”, disse o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, na nota. O estado pediu ao governo federal aporte de R$ 2,7 milhões para reforçar barreiras sanitárias e unidades móveis de fiscalização e gerir o Sistema de Monitoramento, Alertas e Ações, de responsabilidade do (Grupo Especial de Atenção à Suspeita de Emergências ou Doenças Exóticas do Mato Grosso Grosso do Sul).

O Tocantins, que também segue livre da doença no plantel, disse que o estado de emergência visa garantir a “eficácia das medidas preventivas e de enfrentamento” e reforça o alerta para a possível entrada do vírus no Estado. Segundo nota da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) do estado, a declaração dará acesso a recursos financeiros federais, logística e outros materiais necessários para a realização de ações preventivas.

“A medida garante mais agilidade e atenção a uma doença que pode causar grandes prejuízos econômicos caso afete aves comerciais”, disse o presidente da Adapec, Paulo Lima, na nota. A agência lembra que a rota “Brasil Central” para aves migratórias, que compreende os rios Araguaia e Tocantins, utilizados para a produção de aves, passa pelo território do estado.

**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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