Desenvolvimento de Agromantas a Partir da Lã de Ovelha
Oportunidade de Parceria
Um convênio foi estabelecido entre a Embrapa Pecuária Sul e a Cimabra – Indústria e Comércio de Manufaturados de Fibras com um propósito inovador. Este colaboração almeja fabricar agromantas a partir da lã de ovelha. O potencial, nesse sentido, é enorme e pode revolucionar a produção de frutíferas.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Desenvolvimento Sustentável
A produção dessas agromantas emprega matérias-primas sem uso no mercado atual e possui capacidade de absorção de água, proporcionando o desenvolvimento saudável das mudas. Além disso, ao inibir o crescimento de plantas indesejadas, reduz a necessidade de insumos químicos e mão de obra para o manejo das mudas.
Benefícios para a Fruticultura
As agromantas têm potencial para incrementar a produtividade, a sustentabilidade e os ganhos econômicos do cultivo de árvores frutíferas. A capacidade da lã de ovelha de liberar a água de forma lenta ao solo demonstrou eficiência, fazendo disso uma tecnologia valiosa para o setor.
Viabilidade e Perspectivas
Ao serem testadas em olivais e em nogueiras-pecã, as agromantas mostrarão se são viáveis para a comercialização e uso. Importante ressaltar que se os resultados forem promissores, a produção e venda desses produtos podem gerar uma nova fonte de renda para os ovinocultores e auxiliar na superação das dificuldades enfrentadas pelo mercado de lã de ovelha.
Potencial Ampliado
Este projeto possui potencial para viabilidade de produção comercial, uso e benefícios para as árvores e, simultaneamente, pode proporcionar ao mercado de lã uma nova alternativa de renda. Ao avançar nessa inovação, é possível agregar valor ao mercado de lãs e fortalecer a fruticultura com abordagens inovadoras.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
A Embrapa Pecuária Sul e a Cimabra – Indústria e Comércio de Manufaturados de Fibras assinam um convênio para o desenvolvimento de agromantas a partir de lã de ovelha.
O produto que vai ser desenvolvido a partir dessa parceria prevê a utilização de lã ovina de finura grossa para a produção de um insumo para ser empregado na proteção de mudas de árvores frutíferas.
Com previsão de duração de três anos, no projeto serão realizados diferentes ensaios com o produto, desde o desenvolvimento de protótipos até testes em campo.
Segundo a pesquisadora Magda Benavides, da Embrapa Pecuária Sul, a perspectiva é que as agromantas possam ser um importante insumo para o desenvolvimento de árvores frutíferas, podendo trazer ganhos em produtividade, sustentabilidade e diminuição de custos na atividade, além de dar uma destinação para tipos de lã de ovelha que atualmente não têm demanda no mercado.
O projeto conta com a participação de pesquisadores da Embrapa Clima Temperado e da Embrapa Uva e Vinho.
De acordo com Magda Benavides, espera-se que o uso dessas agromantas tragam ganhos para a fruticultura.
Entre elas, a pesquisadora destaca a capacidade da lã de ovelha de absorção da água da chuva com liberação lenta para as mudas das árvores no solo.
As agromantas também podem ser utilizadas para o bloqueio da luz solar no entorno da muda, mantendo a umidade e inibindo o desenvolvimento de plantas indesejadas, possibilitando a diminuição no uso de insumos químicos e de mão de obra para a capina.
“Além disso a lã é biodegradável e possui 16% de nitrogênio e 3% de enxofre, podendo servir como fertilizante também”, salientou.
No projeto as agromantas serão testadas inicialmente em mudas de oliveiras e de nogueira-pecã, espécies bastante produzidas no Rio Grande do Sul, mas tem potencial para ser utilizada com outras espécies arbóreas e na olericultura.
Por meio do convênio, essas hipóteses vão ser testadas para avaliar a viabilidade de produção, comercialização e uso desse insumo.
“A pesquisa vai avaliar se o produto traz mesmo benefícios para o desenvolvimento das árvores bem como sua viabilidade econômica de sua produção e uso”.
Por outro lado, segundo Benavides, se o produto se mostrar viável pode ser uma opção para os ovinocultores comercializarem a lã de seus rebanhos, aumentando a possibilidade de renda com este produto.
“O mercado de lã passa por uma grande crise há muito tempo, o que foi agravado com a pandemia. No caso das lãs mais grossas, que serão utilizadas no projeto, atualmente o preço pago ao produtor não cobre o custo da retirada da lã dos animais”.
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FAQ sobre o convênio entre Embrapa Pecuária Sul e Cimabra
1. O que é o convênio entre a Embrapa Pecuária Sul e Cimabra?
O convênio estabelecido entre a Embrapa Pecuária Sul e a Cimabra tem como objetivo o desenvolvimento de agromantas a partir de lã de ovelha.
2. Qual será o produto desenvolvido com essa parceria?
O produto desenvolvido será um insumo para proteção de mudas de árvores frutíferas, feito a partir de lã ovina de finura grossa.
3. Qual a importância desse projeto?
Esse projeto pode trazer ganhos em produtividade, sustentabilidade e diminuição de custos na fruticultura, além de dar uma destinação para tipos de lã de ovelha que atualmente não têm demanda no mercado.
4. Quais as vantagens das agromantas feitas com lã de ovelha?
As agromantas têm a capacidade de absorver água da chuva com liberação lenta para as mudas das árvores, bloquear a luz solar no entorno da muda, manter a umidade e inibir o desenvolvimento de plantas indesejadas. Além disso, a lã é biodegradável e pode servir como fertilizante.
Conclusão
O convênio entre a Embrapa Pecuária Sul e Cimabra para o desenvolvimento de agromantas a partir de lã de ovelha promete trazer benefícios significativos para a fruticultura e para o mercado de ovinocultura. Com a realização de diferentes ensaios e testes, espera-se que esse insumo inovador traga vantagens econômicas e ambientais para o setor.