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Embrapa atua para fazer frente a praga que ameaça os bananais do país

O Risco da entrada da raça 4 tropical de fusarium fungo no Brasil

Uma ameaça crescente para a bananicultura mundial

O impacto da introdução dessa raça no país e as medidas preventivas

A possível entrada da raça 4 tropical de fusarium fungo no Brasil representa uma ameaça significativa para a bananicultura mundial. Antes restrita ao sul da Ásia, a rápida e agressiva disseminação da raça 4 causou severas perdas em países como Filipinas, Taiwan, Indonésia e China, após sua detecção na África em 2013.

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Com a notícia da existência da raça quatro na Colômbia no último mês, a preocupação com a disseminação do fungo para o continente americano se tornou ainda mais urgente. Pelo menos 50 variedades de banana são suscetíveis à raça 4, o que a torna uma séria ameaça para a bananicultura mundial.

As pesquisas realizadas pela Embrapa em relação à raça existente no Brasil e as medidas de manejo da doença se tornaram essenciais para o combate de um eventual surto da raça 4 tropical no país. A rápida disseminação do fungo e sua agressividade em afetar variedades como as do subgrupo cavingne representam um desafio significativo para os polos de produção do Brasil, como Santa Catarina, São Paulo, Ceará e Rio Grande do Norte.

Os impactos potenciais da introdução da raça 4 no país, particularmente nas variedades mais plantadas, são motivo de preocupação para o Ministério da Agricultura e a Embrapa, que têm trabalhado em medidas preventivas para lidar com os riscos representados por essa ameaça para a bananicultura brasileira.

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Além disso, a Embrapa também tem se dedicado ao desenvolvimento de variedades resistentes, utilizando estratégias de melhoramento genético para combater a disseminação do fungo, como já feito em relação à raça um. É importante ressaltar que, apesar da ameaça que representa para as plantações de banana, a raça 4 não representa nenhum risco para o consumo da fruta. A implementação de medidas preventivas e a busca por desenvolvimento de variedades resistentes são cruciais para mitigar os impactos da introdução da raça 4 tropical de fusarium fungo no Brasil.

Pergunta 1: Qual a importância da detecção da raça 4 Tropical de Fusarium no Brasil?

Resposta: A detecção da raça 4 Tropical de Fusarium no Brasil é de extrema importância, pois representa uma ameaça significativa para a bananicultura, gerando prejuízos e impactando a produção nacional e mundial de bananas.

Pergunta 2: Quais seriam os impactos da entrada da raça 4 no Brasil?

Resposta: Os impactos da entrada da raça 4 Tropical de Fusarium no Brasil seriam sentidos principalmente nos polos de produção de bananas, como Santa Catarina, São Paulo, Ceará e Rio Grande do Norte, onde as variedades mais suscetíveis são cultivadas.

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Pergunta 3: Como a Embrapa está trabalhando para contornar essa situação?

Resposta: A Embrapa está desenvolvendo variedades resistentes à raça 4 de Fusarium, utilizando suas habilidades e expertise na área de melhoramento genético para minimizar os danos causados pela doença e proteger a bananicultura brasileira.

Pergunta 4: Quais foram as descobertas a respeito das variedades suscetíveis ao fungo?

Resposta: Estudos realizados na Holanda mostraram que as variedades mais consumidas no Brasil, como a banana prata e a nanica, são altamente suscetíveis à raça 4 Tropical de Fusarium, confirmando o risco que essa doença representa para o país.

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Pergunta 5: Qual é a abordagem da Embrapa para lidar com essa ameaça?

Resposta: A Embrapa está se utilizando das mesmas estratégias de melhoramento que foram utilizadas para desenvolver variedades resistentes à raça 1 de Fusarium, adaptando-as para combater a raça 4, buscando assim minimizar o impacto dessa ameaça na bananicultura brasileira.

Ameaça da raça 4 tropical de fusarium à bananicultura mundial

Risco de entrada no Brasil

A raça 4 tropical de Fusarium é causadora da murcha de Fusario, anteriormente conhecida como mal do Panamá, uma das doenças mais importantes da bananeira. Antes, era restrita ao sul da Ásia, mas sua rápida disseminação tem causado perdas severas em países como Filipinas, Taiwan, Indonésia e China. Em 2013, essa raça foi detectada na África, o que levou os cientistas da Embrapa a alertarem que era uma questão de tempo para o fungo chegar à América.

Suscetibilidade das variedades

Hoje pelo menos 50 variedades são suscetíveis ao fungo, tornando-o uma séria ameaça para a bananicultura mundial. Enquanto a raça um já está presente no Brasil e causa prejuízos principalmente na variedade maçã, a raça quatro também foi detectada no continente americano, trazendo um novo risco para as áreas de produção de banana, especialmente em Santa Catarina, São Paulo, Ceará e Rio Grande do Norte.

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Sintomas e impacto nas variedades

Os sintomas da raça 4 tropical incluem descoloração do tecido vascular e amarelecimento das folhas, resultando na murcha da bananeira. É importante compreender o impacto dessa raça nas variedades mais plantadas no país, como por exemplo a prata. Estudos confirmaram que essa variedade, que corresponde a 70% do mercado interno, é suscetível à raça 4 tropical, representando um grande risco para o Brasil.

Plano de contingência e combate à doença

O Ministério da Agricultura já classificou a raça 4 como praga quarentenária ausente no país, o que levou à criação de um plano de contingência para um eventual surto. A Embrapa tem buscado desenvolver variedades resistentes à raça 4 tropical, utilizando suas técnicas de melhoramento genético, buscando transferir a resistência de genótipos selvagens para as cultivares comerciais.

Desenvolvimento de variedades resistentes

A Embrapa tem tradição nesse tipo de desenvolvimento, tendo já produzido variedades resistentes à raça um do Fusarium que está presente no Brasil. Exemplos dessas variedades incluem a BRS Platina e a BRS Princesa, que apresentam resistência aos tipos de fusarium presentes em nosso país. Além disso, a Embrapa tem expertise na trabalhar também com a raça 4 de fusarium, utilizando as mesmas estratégias de melhoramento genético.

Considerações finais

É importante ressaltar que, apesar de representar uma ameaça para a bananicultura, a raça 4 do fusarium não representa risco para o consumo do fruto da banana. A Embrapa continua a trabalhar no desenvolvimento de variedades resistentes, a fim de mitigar os danos causados por essa doença.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Perguntas Frequentes Sobre a Raça 4 Tropical de Fusarium Fungo

O que é a raça 4 tropical de fusarium fungo?

A raça 4 tropical de fusarium fungo é uma doença que afeta a bananeira, causando a murcha de fusari conhecida antigamente como mal do Panamá. Ela é uma das mais importantes doenças da bananeira e tem causado severas perdas em países como Filipinas, Taiwan, Indonésia e China.

Qual o risco de entrada da raça 4 tropical de fusarium fungo no Brasil?

Há um grande risco de entrada da raça 4 tropical de fusarium fungo no Brasil devido à rápida e agressiva disseminação do fungo. A presença dessa raça representa uma ameaça significativa para a bananicultura mundial, e pesquisas já desenvolvidas pela Embrapa são essenciais para o combate dessa doença.

Como identificar a doença causada pela raça 4 tropical de fusarium fungo?

A doença causada pela raça 4 tropical de fusarium fungo afeta a bananeira, provocando a descoloração do tecido vascular da planta, entupimento do tecido vascular e murcha das folhas. Os sintomas podem variar, mas geralmente se inicia com o amarelecimento das folhas mais velhas.

Como a Embrapa está trabalhando para combater a raça 4 tropical de fusarium fungo?

A Embrapa está desenvolvendo variedades resistentes à raça 4 tropical de fusarium fungo por meio de técnicas de melhoramento genético. Por exemplo, algumas cultivares, como a BRS Platina e BRS Princesa, já apresentam resistência à raça um do fusarium, e a Embrapa está utilizando as mesmas estratégias para desenvolver cultivares resistentes à raça 4.

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Conclusão

A introdução da raça 4 tropical de fusarium fungo no Brasil representa um risco significativo para a bananicultura do país. No entanto, a Embrapa está trabalhando ativamente no desenvolvimento de variedades resistentes e em um plano de contingência para lidar com um possível surto da doença. É importante destacar que essa doença não representa nenhum risco para o consumidor, pois é específica da bananeira. A Embrapa está comprometida em proteger a bananicultura brasileira e garantir a segurança alimentar da população.

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