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Eleições: Conheça as propostas para o agro do candidato Jair Bolsonaro

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#souagro| Desde sexta-feira (02) o portal Sou Agro vem trazendo para você propostas voltadas ao agronegócio dos candidatos à presidência da república. Foram 12 candidaturas registradas no Tribunal Superior Eleitoral, mas uma delas foi rejeitada e a outra cassou a candidatura, com isso, traremos a proposta individual de cada candidato. Hoje, quem terá as propostas agro publicadas aqui no portal é o candidato Jair Messias Bolsonaro, que registrou seu nome como Jair Bolsonaro e está concorrendo à reeleição. Ele é do Partido Liberal (PL) e seu candidato a vice é Walter Souza Braga Netto, que registrou sua candidatura como Braga Netto.

candidato

A proposta do governo do candidato tem 48 páginas e o agronegócio está especificado no item: “Promovendo e Fortalecendo a Capacidade Agregadora de Valor da Agricultura e Mineração”, com as seguintes informações.

“Após a reeleição, as empresas modernas de processamento devem ser estimuladas, incluindo cooperativas, pequenos e grandes produtores. A bioeconomia deve ser abordada no Plano de Governo, a fim de oferecer soluções sustentáveis ​​para os mais variados sistemas de produção, com atenção especial à agricultura, de modo a substituir ao máximo os recursos fósseis e não renováveis. Nessa direção, o governo Bolsonaro, em seu segundo mandato, intensificará ações para promover a competitividade e transformação do agronegócio, por meio do desenvolvimento e incorporação de novas tecnologias biológicas, digitais e inovadoras, permitindo o crescimento vertical da agricultura, com , sustentabilidade social e ambiental”.

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“Além disso, em linha com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, o governo fortalecerá a promoção de sistemas sustentáveis ​​de produção de alimentos e a implementação de práticas agrícolas que aumentem a produtividade e a produção, mantendo os ecossistemas e a capacidade de adaptação às mudanças. do clima, melhorando progressivamente as oportunidades de geração de emprego e renda para os produtores rurais, especialmente pequenos e médios produtores e agricultores familiares. Atenção especial também será dada aos Programas de Defesa Agropecuária, dos quais dependem a saúde humana, a contínua expansão da produção agropecuária brasileira e o acesso competitivo ao mercado externo. Trata-se de agregar valor ao que é exportado, muitas vezes na forma de commodities simples, em produtos de qualidade, acabados ou semi-acabados, que valorizam a moeda nacional, respeitam o meio ambiente e possibilitam uma melhora constante no equilíbrio de nossa balança comercial. A produção nacional de fertilizantes deve ser aumentada. As indústrias siderúrgica, metalúrgica e de base também devem receber atenção especial para agregar valor, crescimento socioeconômico, geração de emprego e renda e aumento do bem-estar da população”, continua este trecho.

O Agro também aparece no item: “Redução das Dependências Externas”, com a seguinte proposta: “Em um mundo altamente conectado, é natural que os países não consigam produzir tudo o que precisam na velocidade da demanda. Cabe ao Estado entender quais aspectos de sua economia devem ter seu ciclo ou cadeia produtiva dominados internamente, com redução das dependências e vulnerabilidades externas, e ao Governo implementá-los. E no caso de dependência, identificar quais são as alternativas internas e externas para substituição em caso de baixa oferta externa. Cenários recentes de tensão socioeconômica e geopolítica, como a pandemia e o conflito entre a Federação Russa e a Ucrânia, demonstram os riscos de cadeias de suprimentos excessivamente concentradas e frágeis”.

“O Brasil e outros países têm se mostrado dependentes de insumos necessários para proteger a população contra pandemias, como máscaras, respiradores, medicamentos e vacinas. Ao mesmo tempo, o sistema de saúde brasileiro e a base industrial e tecnológica têm demonstrado resiliência e potencial promissor para superar esses desafios e até mesmo fornecer insumos essenciais para outros países, principalmente países vizinhos. Durante o conflito em curso na Eurásia, a dependência de fertilizantes, essencial para o agronegócio nacional e a segurança alimentar global, veio à tona. Assim, para reduzir a dependência externa, é necessário definir áreas estratégicas que sejam objeto de investimentos de médio e longo prazo, preparando-se para as contingências do futuro e oferecendo ao país segurança de abastecimento e aumento da capacidade competitiva. É importante não ser reativo nessa questão e se preparar para responder às crises antes que elas aconteçam. O Brasil não deve ser frágil, mas “antifrágil”, ou seja, tornar-se mais capaz e seguro a cada novo desafio externo. Deve procurar visualizar as várias possibilidades e cenários externos décadas à frente, e não apenas esperar o melhor. O Brasil deve iniciar um ciclo virtuoso que envolva não apenas a capacidade física, mas também a formação de mão de obra capaz de construir e manter áreas estratégicas. A promoção do crédito à produção e a promoção do empreendedorismo são fundamentais. Educação, indústria, agricultura, energia, telecomunicações, transporte, finanças e serviços devem se combinar harmoniosamente para fortalecer a capacidade de adaptação do Brasil às mudanças do cenário internacional. Quaisquer deficiências e deficiências devem ser resolvidas de forma decisiva por meio da estruturação de setores prioritários e áreas estratégicas para o Brasil. Aspectos como tecnologia de ponta, energia limpa, escolas com currículos adaptados às necessidades de um mundo digitalizado, indústria flexível e adaptável e capacidade de agregar valor aos recursos naturais gerarão renda, emprego e bem-estar social. O pragmatismo é necessário na relação com outros países a este respeito. Devemos buscar parcerias comerciais e tecnológicas com aquelas nações que ofereçam respostas às necessidades do país, que complementem o que não é possível ser totalmente dominado pela indústria nacional e que estejam dispostos a ser nossos parceiros para diversificar e aprimorar o que aqui se faz. . A transferência de tecnologia, a internalização e a apropriação nacional de todo o ciclo de produção da vacina contra a Covid-19 pelo Governo Federal, por meio da Fiocruz, é citada como um caso de sucesso.

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Para conferir a proposta de governo completa do candidato, clique em AQUI.

Veja as propostas dos demais candidatos já publicadas:

(Débora Damasceno/Sou Agro – com informações do TSE)

Foto: Divulgação



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