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BRASÍLIA (Reuters) – O Banco Central avalia que é improvável uma intensificação dos cortes na Selic à frente após ter reduzido a taxa básica em 0,50 ponto percentual na semana passada, segundo ata do Comitê de Política Monetária (Copom) publicada nesta terça-feira, justificando que tal decisão exigiria surpresas positivas substanciais.
“O Comitê julga improvável uma intensificação adicional no ritmo dos ajustes, pois isso exigiria surpresas positivas substanciais que aumentariam ainda mais a confiança na dinâmica desinflacionária prospectiva”, apontou o documento, lembrando que não há evidências de que um aperto seja em andamento. além do necessário para a inflação convergir para a meta.
O documento explica que essa confiança na melhora do ritmo de queda dos preços só viria com uma “mudança significativa nos fundamentos da dinâmica da inflação”, como uma reancoragem de expectativas “muito mais sólida”, uma “abertura contundente das hiato do produto” ou uma “dinâmica substancialmente mais benigna” do que o esperado da inflação de serviços.
Sobre a extensão de seu ciclo, o Banco Central diz que é preciso manter uma política monetária ainda contracionista no horizonte relevante para consolidar a convergência da inflação para a meta e a ancoragem das expectativas.
“A extensão do ciclo ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em particular dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular de mais longo prazo, de suas projeções de inflação, na qualidade do produto e no balanço de riscos”, afirmou.
Na semana passada, o Banco Central iniciou o ciclo de redução da taxa básica de juros com corte de 0,5 ponto percentual, o primeiro em três anos, além de sinalizar novas reduções equivalentes nas próximas reuniões do Copom.
A decisão surpreendeu alguns dos analistas de mercado que esperavam uma redução mais moderada, e não foi tomada por unanimidade, com votos de corte de 0,50 ponto do presidente Roberto Campos Neto e dos diretores Ailton de Aquino, Carolina de Assis Barros, Gabriel Galípolo e Otávio Damaso. Os diretores Diogo Guillen, Fernanda Guardado, Maurício Moura e Renato Gomes defenderam corte de 0,25 ponto.
A ata afirma que o Copom viu mérito tanto na opção de reduzir a taxa Selic em 0,25 ponto percentual quanto em 0,50 ponto percentual.
“Qualquer que tenha sido a decisão, houve consenso de que um cenário com expectativas de inflação com reancoragem apenas parcial, núcleos ainda acima da meta, inflação de serviços acima do patamar compatível com a meta de inflação e atividade econômica resiliente exige uma postura mais conservadora ao longo da política monetária ciclo de política de flexibilização”, disse ele.
Segundo o documento, ambas as opções de corte, dependendo do ciclo, seriam compatíveis com a convergência da inflação para a meta tanto nos cenários de referência do Copom quanto nos demais cenários apresentados na reunião.
O Banco Central divulgou a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) destacando que é improvável que haja uma intensificação dos cortes na Selic no futuro próximo. A decisão de reduzir a taxa básica em 0,50 ponto percentual na semana passada foi justificada pelo fato de que uma intensificação exigiria surpresas positivas substanciais. O BC afirmou que a confiança na dinâmica desinflacionária prospectiva só virá com mudanças significativas nos fundamentos da inflação. Além disso, o Banco Central diz que é necessário manter uma política monetária contracionista para consolidar a convergência da inflação para a meta. A ata também menciona que tanto a opção de reduzir a taxa em 0,25 ponto quanto em 0,50 ponto eram compatíveis com a convergência da inflação para a meta.
Agora, segue abaixo cinco perguntas e suas respectivas respostas relacionadas ao tema:
1. Por que o Banco Central considera improvável uma intensificação dos cortes na Selic?
R: O Banco Central considera improvável uma intensificação dos cortes na Selic porque isso exigiria surpresas positivas substanciais.
2. O que seria necessário para que a confiança na dinâmica desinflacionária prospectiva aumentasse?
R: Para que a confiança na dinâmica desinflacionária prospectiva aumentasse, seria necessário uma mudança significativa nos fundamentos da inflação.
3. Qual é a visão do Banco Central em relação à extensão do ciclo de cortes na taxa básica de juros?
R: O Banco Central afirma que a extensão do ciclo de cortes na taxa básica de juros dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, das expectativas de inflação, da atividade econômica, da qualidade do produto e do balanço de riscos.
4. Por que a decisão de reduzir a taxa básica de juros surpreendeu alguns analistas de mercado?
R: A decisão de reduzir a taxa básica de juros surpreendeu alguns analistas de mercado porque eles esperavam uma redução mais moderada.
5. Qual foi a opinião do Copom em relação às opções de corte na taxa Selic?
R: Segundo a ata, o Copom viu mérito tanto na opção de reduzir a taxa Selic em 0,25 ponto percentual quanto em 0,50 ponto percentual.
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