Detecção de foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em aves silvestres no Rio Grande do Sul

Detecção de foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em aves silvestres no Rio Grande do Sul

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A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) em conjunto com a Organização de Avicultura do Estado do Rio Grande do Sul (OARS) e suas entidades associadas Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) e Sindicato das Indústrias de Produtos de Aves do Estado do Rio Grande do Sul (SIPARGS) reiteram que, conforme informado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, e pela Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (SEAPI) do Rio Grande do Sul, ontem, houve a confirmação oficial da detecção do primeiro surto de Influenza Aviária Altamente Patogênica (H5N1) em aves silvestres localizadas próximo à Lagoa da Mangueira, município de Santa Vitória do Palmar/RS.

O vírus foi identificado em aves marinhas da espécie Cygnus melancoryphus, conhecida como cisne de pescoço preto. A notificação de animais mortos ou doentes foi feita pelo Serviço Veterinário Oficial e as amostras coletadas foram encaminhadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas, unidade de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que confirmou a doença.

Destacamos a intensificação das ações das entidades por meio do apoio e participação nas reuniões do Comitê de Enfrentamento da Gripe Aviária de Alta Patogenicidade do Serviço Veterinário Oficial (Defesa Sanitária Animal, por meio do MAPA e SEAPI). No que diz respeito à vigilância sanitária animal, reforçamos conjuntamente as medidas de biossegurança na cadeia produtiva por meio de incentivos, orientações, promoção e educação desde março de 2022.

Além disso, a participação efetiva na prevenção e enfrentamento da Influenza Aviária ocorre em uma gestão realista, equilibrada e responsável. Organizamos reuniões de alinhamento e mobilização com comissões setoriais a fim de disseminar informações técnicas baseadas no tema Gripe Aviária de alta patogenicidade, bem como promover a divulgação de informações consistentes para a mídia e público em geral. Nos canais de comunicação das entidades OARS e ABPA, bem como nos site do mapa e SEAPI, são materiais informativos e cartazes que reforçam nossas recomendações de prevenção e biossegurança.

A ABPA e a OARS continuam realizando seus trabalhos com foco na prevenção e no apoio aos produtores e ao Serviço Veterinário Oficial. Aqui, vale destacar o importante trabalho de monitoramento e fiscalização da biossegurança da produção mantido pelo MAPA e pela SEAPI, em uma ampla estratégia nacional que tem preservado a condição sanitária brasileira de livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade antes da Organização Mundial de Saúdee Animais (OMSA).

Nesse sentido, a ABPA e a OARS ressaltam que as exportações seguem em fluxo normal e que não há risco no fornecimento dos produtos, ao mesmo tempo que, segundo todos os órgãos internacionais de saúde, não há risco no consumo dos produtos .

Aos produtores e à população, solicitamos que, ao observar aves com dificuldade respiratória, corrimento nasal e ocular, espirros, incoordenação motora, torcicolo, diarreia ou alta mortalidade em aves domésticas ou silvestres, contate imediatamente a Inspetoria de Defesa Agropecuária do seu município. ou notificar através do WhatsApp: (51) 98445-2033.

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