resumo do podcast da Scot Consultoria
As cotações do bezerro estão em movimento de queda desde o início de 2022
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Na parcial deste mês (de 31 de março a 19 de abril), o Indicador do bezerro ESALQ/BM&FBovespa – Mato Grosso do Sul recuou 6,31%.
De acordo com pesquisadores do Cepea, a pressão sobre os valores da reposição vem da recomposição cada vez maior da oferta de animais jovens, dos elevados custos aos pecuaristas criadores e da chegada da entressafra, quando as condições dos pastos pioram para a recria.
Esse fator, inclusive, pode motivar pecuaristas a mandarem mais animais aos confinamentos ao longo deste ano.
Vale lembrar que o animal de reposição é o item de maior custo dentro do confinamento, seguido pela alimentação.
Produtor já vê Minerva (BEEF3) tentando derrubar mais R$ 5 do boi China
A Minerva (BEEF3) está um pouco negligente com o abate em Barretos (SP), que já se estende até o final do mês, e pressiona tanto o boi chinês quanto o animal para virar carne no Brasil.
Enquanto aguardamos confirmação da empresa – o que certamente não acontecerá quando se trata de (todos) frigoríficos que publicam ofertas -,
O mercado registra, nesta terça-feira (19), que houve tentativa de abertura do prêmio boi em R$ 320 .
“Estavam a R$ 325 e nesse preço, agora, só para lotes maiores e mais homogêneos”, explica o produtor Juca Alves.
Para o animal doméstico, a faixa de R$ 300 ainda está na linha, diz ele, que não descarta uma nova rodada de pressão se o próximo final de semana mostrar mais do mesmo em relação à Páscoa.
Esse cenário é padrão entre os grandes compradores, mais à vontade com a maior disponibilidade de matéria-prima, embora Alves acredite que o volume de fêmeas que entram, após o desmame, começa a enfraquecer.
Por isso, ele acredita de alguma forma a favor de preços mais altos no próximo mês, quando o frio começar a varrer mais grama.
CHINA SUSPENDE IMPORTAÇÃO DE UNIDADE DA MASTERBOI EM SÃO GERALDO DO ARAGUAIA (PA)
A China suspendeu as importações de carne bovina da unidade da Masterboi de São Geraldo do Araguaia (PA).
Em comunicado no site oficial da Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês), nesta quarta-feira, o país disse que a medida entrará em vigor amanhã (21), sem sinalizar quando os negócios podem ser retomados nem o motivo da decisão.
Na última sexta-feira (15), o governo chinês havia anunciado a suspensão, por uma semana, de importações de carne bovina do frigorífico da JBS em Barra do Garças (MT), das plantas da Marfrig em Várzea Grande (MT) e Promissão (SP) e do abatedouro da Naturafrig em Pirapozinho (SP).
O país asiático vem suspendendo, desde 2020, as compras de frigoríficos de vários países. A justificativa seria o maior controle sanitário, em razão da pandemia da covid-19.
Afinal, como evoluíram as vendas do Brasil para o país asiático, tanto de carne bovina, frango como suína nos 3 primeiros meses de cada ano desde 2016?
A Tabela a seguir apresenta os dados de compra, em mil toneladas, de carne bovina, frango e suína do Brasil pela China no 1° trimestre de cada ano, entre 2016 e 2022, segundo dados do MDIC-SECEX.
A exportação total de carnes para a China cresce consecutivamente desde 2016,
renovando a máxima no acumulado dos 3 primeiros meses de cada ano.
O fato é que entre janeiro e março de 2022 o Brasil exportou 481,76 mil toneladas em carnes bovina, frango e suíno para a China, um crescimento de 2,9% frente ao mesmo período de 2021 (Tabela).
Entre 2016 e 2022 a venda de carnes do Brasil para a China, no 1° trimestre, acumula alta de 233,4%, variando de 144,51 mil toneladas em 2016 para 481,76 mil toneladas em 2022.
O importante é destacar também que o maior crescimento em 2022, na parcial do 1° trimestre, foi a carne bovina, com vendas que aumentaram 30,0% em relação a 2021 e somaram o equivalente a 243,35 mil toneladas.
Nos primeiros 3 meses de 2016 a China importou 35,62 mil toneladas de carne bovina do Brasil, ou seja, de 2016 para cá as vendas de carne bovina para o país asiático aumentou quase 7 vezes.