Embora se refiram a apenas um bimestre – o primeiro do ano – as exportações brasileiras de carne de frango já contam com a participação das mesmas 22 Unidades da Federação que participaram do processo em 2022. Embora o volume exportado no bimestre tenha aumentado em mais de 11%, oito delas ainda apresentam resultado negativo em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda assim, quase todas operam com preços superiores aos de 2022.
No Espírito Santo, por exemplo, o volume exportado ficou quase 60% abaixo do registrado entre janeiro e fevereiro do ano passado. No entanto, a retração na receita é significativamente menor – em 27% – indicando preços pelo menos três quartos mais altos.
Se não nos mesmos patamares, esses ganhos se repetem em outras seis UFs, com exceção da Bahia e do Ceará, estados onde o preço médio é inferior ao de um ano atrás, sugerindo a exportação de itens de menor valor.
Além disso, o quadro das exportações permanece praticamente o mesmo dos meses e anos anteriores, com a Região Sul liderando, imbatível, a atividade. Responde, por enquanto, por cerca de 80% do volume embarcado e da receita cambial auferida, seguida pelo Centro-Oeste, com 12% do volume e 13% da receita. Outros 9% vão para o Sudeste, sendo que as regiões Nordeste e Norte respondem por menos de 1% do volume e receita cambial.



